Por Natália Pinto Costa, no site da Fundação Maurício Grabois:
A atual conjectura política tem corroborado ainda mais com a instrumentalização do direito penal, explica-se melhor, a institucionalização da insegurança, o descrédito em outras instancias de proteção, entre outros motivos que podem ser listados, elevam o direito penal como um instrumento para a solução dos problemas, muitas vezes de cunho social para então criar uma simbolismo penal, perpassando a ideia de que a criação ou o endurecimento das leis penais são a solução para todas as demandas.
A exploração midiática, caracterizada pelo senso comum, por meio de um discurso, sobretudo, hiperpunitivista, contribui para a criação de um inimigo em comum, criando no imaginário social indivíduos que são estereotipados como os responsáveis pela violência e a desordem social, além da exploração do crime como um produto altamente rentável.
A exploração midiática, caracterizada pelo senso comum, por meio de um discurso, sobretudo, hiperpunitivista, contribui para a criação de um inimigo em comum, criando no imaginário social indivíduos que são estereotipados como os responsáveis pela violência e a desordem social, além da exploração do crime como um produto altamente rentável.