quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Omissão de Moro diante do crime de Bolsonaro

De: Gladson Targa
Da Rede Brasil Atual:

O advogado criminal José Carlos Abissamra Filho, diretor do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), considera que o Poder Executivo está “quase vago”. E critica duramente a “omissão” de Sergio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública, ao não se manifestar em defesa da Constituição.

O diretor do IDDD faz referência ao vídeo disparado pelo celular do presidente Jair Bolsonaro, convocando ato contra o Congresso e o Judiciário e que tem repercutido negativamente entre lideranças políticas, jurídicas e na sociedade civil.

Ameaça de Bolsonaro exige resposta ampla

Editorial do site Vermelho:

O episódio envolvendo o presidente da República, Jair Bolsonaro, na convocação de um ato contra a institucionalidade democrática do país deixa claro, definitivamente e de forma inconteste, que o risco para o regime democrático é real. Desde a sua posse, essa ameaça existe. Vem numa crescente e, agora, se agrava.

Em diversos momentos Bolsonaro aplicou a tática de realizar ataques contra a democracia para testar o grau de resistência e a capacidade de resposta do campo democrático e progressista. Conforme a reação, ele faz movimentos de tergiversação e nega suas intenções para em seguida reincidir na mesma prática.

Bolsonaro só existe porque Moro o pariu

Por Fernando Brito, em seu blog:

O ministro Celso de Mello manda à Folha mensagem que não poderia ser mais clara, apesar da rápida ressalva de que a situação “se confirmada” revela:

“a face sombria de um presidente da República que desconhece o valor da ordem constitucional, que ignora o sentido fundamental da separação de Poderes, que demonstra uma visão indigna de quem não está à altura do altíssimo cargo que exerce e cujo ato de inequívoca hostilidade aos demais Poderes da República traduz gesto de ominoso desapreço e de inaceitável degradação do princípio democrático!!!”


Só o Congresso e o STF podem deter Bolsonaro

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Voltamos a viver dias muito semelhantes aos que antecederam o golpe cívico-militar de 1964, que afundou o país em duas década de ditadura.

Com uma grande diferença: naquela época, o objetivo era derrubar o governo do civil João Goulart e colocar os militares no poder, para “combater a subversão comunista e a corrupção”.

Para isso, movimentos civis e militares organizaram a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, por ironia liderada pelo notório governador de São Paulo, Adhemar de Barros, que era conhecido como o “rouba mas faz”.

Agora, trata-se de salvar um governo militarizado, já no poder, liderado por um ex-capitão cercado de generais, que subverte a Constituição, e convoca o povo a ir às ruas contra o Congresso e o STF.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Ex-aliados detonam o golpista Bolsonaro

Cresce a onda pelo impeachment de Bolsonaro

Petardo: Fascistas querem fechar o Congresso

Por Altamiro Borges

Após o general-gagá Augusto Heleno propor um "foda-se" ao Congresso Nacional, grupos fascistas convocam ato pela dissolução do parlamento e do STF. Deputados bolsonaristas, incluindo os filhos do "capetão", reforçam a convocatória. Cadê os presidentes da Câmara, Senado e STF?

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O ato fascista é apoiado por seis parlamentares bolsonaristas: Carla Zambelli (PSL-SP), Filipe Barros (PSL-PR), Guiga Peixoto (PSL-SP), Aline Sleutjes (PSL-PR), Delegado Éder Mauro (PSD-PA) e Soraya Thronicke (PSL-MS)". Por ser contra a Constituição, todos deveriam ser cassados!

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Na semana passada, diante das ameaças que já fediam no ar, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que "nenhum ataque à democracia será tolerado pelo Parlamento". Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), detonou o general Heleno, um "radical ideológico". Só isso, porém, não basta!

Eleição de Bolsonaro e o voto quântico

Por João Feres Júnior, no site A terra é redonda:

Dando sequência ao artigo “Em busca do centro perdido” (https://aterraeredonda.com.br/tag/joao-feres/), vou analisar agora as reais possibilidades de recomposição do centro por meio da ação das forças políticas atuais. Para chegar ao cerne da questão precisamos primeiro tentar compreender o que está acontecendo no plano fenomenológico mais capilar da opinião pública.

Meu objetivo é ilustrar o que eu chamei de transformação do campo ideológico do eleitorado de um formato de corcova de dromedário para um de corcova de camelo – que me perdoem o preciosismo zoológico: __/\__ em _/\___/\_. Não vou reproduzir gráficos aqui para não tornar a leitura descontinua.

O trabalhador com a corda no pescoço

Por Paulo Rubem Santiago, no site Carta Maior:

O cidadão comum, depois de um dia de trabalho ou de busca de emprego, chega em casa, toma um banho, come alguma coisa e liga a televisão. O noticiário econômico lhe é cada dia mais confuso. A taxa de desemprego bate 11% da população economicamente ativa, mas os bancos obtêm lucros extraordinários, tudo na mesma economia. Ao mesmo tempo o dólar nas alturas e a depreciação do Real lançam mais confusão ainda na sua cabeça, quando se lembra que um dia desses fizerem festa quando o Real havia sido a moeda que mais se valorizara no mundo. Agora em queda vertiginosa, faltam explicações adequadas para que consiga entender essa gangorra cambial.

Dia 15 é tentativa de assalto a democracia

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Incluído na propaganda do ato "Foda-se", convocado por Jair Bolsonaro por vídeo distribuído nas redes sociais, o general da reserva Roberto Peternelli, deputado federal do PSL-SP, partido do presidente, deixa claro que o eleitor está sendo vítima de propaganda enganosa.

"Ninguém pediu para usar minha imagem", disse ele a Marcelo Godoy, do Estado de S. Paulo, esclarecendo que discorda da iniciativa. "Atrito entre Executivo e Legislativo não contribui para o País", acrescenta Peternelli, que acrescenta: "'Fora Maia e Alcolumbe é impróprio, como 'Fora Bolsonaro'".

Os militares e as empresas estatais

Por William Nozaki, no site da Fundação Perseu Abramo:

A doutrina militar, historicamente, estabeleceu os objetivos da industrialização brasileira: integração, defesa e segurança, mais do que desenvolvimento, emprego e renda, como imaginavam os civis. As malhas ferroviária e rodoviária garantiriam as condições logísticas para a integração, as indústrias metalúrgica e siderúrgica garantiriam os suprimentos essenciais para a defesa, as indústrias de petróleo e petroquímica garantiriam o abastecimento necessário para a segurança. Não se tratava de um industrialismo baseado em nacionalismo e protecionismo, mas sim em pragmatismo e funcionalidade temperados, é bem verdade, com um certo dualismo na visão sobre a geopolítica e um certo elitismo na visão sobre o povo brasileiro. Exatamente por isso, em todas as ocasiões em que ocuparam o Estado, os militares estabeleceram estreita proximidade com o sistema de empresas estatais. Com outros objetivos, tal aproximação se repete atualmente. Sendo assim, vejamos como tem se dado a presença dos militares no sistema produtivo estatal, particularmente em alguns projetos com interface na área de defesa.

SUS perdeu R$ 13,5 bilhões em 2019

Por Bruno Moretti e Ana Paula Sóter, no site Brasil Debate:

Nos últimos anos, mais de 3 milhões de usuários deixaram os planos de saúde, aumentando a demanda pelo SUS. Há estimativas de que a inflação do setor, em 2019, foi de 17%. O envelhecimento populacional e a incorporação tecnológica levam mais pressão ao orçamento de saúde. Segundo pesquisa Datafolha em 2019, a saúde era o principal problema do país.

Como responder ao quadro acima esboçado, que combina aumento de custos e demanda da população por serviços de saúde? Aperfeiçoamento do funcionamento do SUS e ampliação do financiamento seriam os caminhos naturais. No entanto, o SUS vem sofrendo o impacto negativo da Emenda Constitucional nº 95, de 2016, que limita o gasto federal primário à variação da inflação. Em outros termos, se o PIB tiver algum crescimento acima da inflação, a regra implica a redução das despesas em relação ao PIB. Estima-se que tal queda será de 4 p.p. de PIB até 2026.

A cobertura do carnaval na TV Globo

E a democracia, general Heleno?

Carnaval de rua e de luta

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Petardo: Ex-aliados detonam Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Gustavo Bebianno, que chefiou a campanha presidencial do "capetão" e depois foi enxotado do laranjal, segue atirando: “O conselho que eu daria a ele [Bolsonaro] é: seja mais humilde, menos beligerante, manda os filhos pra Disney (mesmo com o dólar a R$ 4) e governa o país com inteligência".

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Na entrevista a Mônica Bergamo, na Folha, o ex-braço direito de Bolsonaro também revelou que Bolsonaro “não é um homem que trabalhe muito. Qualquer jornalista que acompanhe sua agenda oficial percebe que é muito fraca. Infelizmente ele tem como meta a próxima eleição. E com isso não governa".

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Outra ex-bolsonarista que anda irritada com o "capetão" é a deputada Janaína Paschoal (PSL-SP), que entrou em transe no golpe do impeachment contra Dilma e é uma das culpadas pelo avanço do fascismo no país. Segundo o site UOL, ela agora jura que "não sou e nunca fui bolsonarista".

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