sábado, 28 de março de 2020

sexta-feira, 27 de março de 2020

Petardo: Bolsonaro está infectado?

Por Altamiro Borges

Crescem as apostas de que o "capetão" cairá em breve. Ele está desgastado, isolado e atrapalhado. Até parece infectado. O Estadão afirma que "Bolsonaro passou a ser uma ameaça à saúde pública” e registra: "Cada vez mais encerrado no 'gabinete do ódio', Bolsonaro não tem outra coisa a oferecer ao Brasil".

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No editorial intitulado "Presidente, retire-se", a Folha é ainda mais dura: "Diante da magnitude dos esforços necessários para mitigar efeitos devastadores da epidemia do coronavírus, será preciso encontrar meios de anular, e logo, a capacidade de Bolsonaro de estorvar a mobilização".

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No jornal O Globo, Merval Pereira, um dos responsáveis por chocar o ovo da serpente fascista no país, afirma que, na prática, Bolsonaro já não governa e o país “vive um clima de desobediência civil”. Para o "imortal", o "capetão" passou a ser um problema no combate ao coronavírus.

Governadores peitam Bolsonaro, que se isola

Bolsonaro aumenta o caos na saúde

Covid-19 e a barbárie neoliberal no Brasil

Bolsonaro prioriza os aliados em meio a crise

Desigualdade social e quarentena

Bolsonaro, sua hora vai chegar!

A pandemia revive o darwinismo social

O surto psicótico de Bolsonaro

Bolsonaro está jogando poker com a morte

País pobre, pensionistas ricas!

quinta-feira, 26 de março de 2020

Tragédia do coronavírus: Bye, bye, Bolsonaro

Petardo: Governadores peitam Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Manchetes dos jornalões nesta quinta-feira (26). Folha: "Bolsonaro é ignorado pelos governadores e se isola mais"; O Globo: "Governadores e cientistas rechaçam Bolsonaro; população fica em casa". Valor: "Estados confrontam Bolsonaro". Só o Estadão, entre os maiores, aliviou a barra do “capetão” insano!

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Após relinchar em pronunciamento na TV que o coronavírus "é uma gripezinha", o genocida Bolsonaro volta a atacar os governadores. Seus alvos principais agora são dois ex-aliados de peso  Wilson Witzel (RJ) e João Doria (SP) , que promoveriam "demagogia barata”. O maluco pirou de vez!

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Em teleconferência na quarta-feira (25) com governadores do Sudeste, Bolsonaro babou contra João Doria, acusando-o de oportunista. Disse que o tucano paulista pegou carona para se eleger governador, lembrando o “BolsoDoria”. Já o governador paulista cobrou responsabilidade do presidente no combate ao coronavírus.

Brasileiros repudiam descaso de Bolsonaro

Os governadores e o presidente sem rumo

Por Alexandre Guerra, no site da Fundação Perseu Abramo:

A semana foi marcada pela disputa entre governadores e o presidente da República em torno da conduta para combater o coronavírus. Nesta quarta, 25, os governadores reunidos no Consórcio Nordeste divulgaram carta oficial (em que rebatem a postura bolsonarista que, numa sequência de episódios, evidenciou o presidente em atos de desespero para tentar salvar a economia e a imagem de sua gestão, que se afunda cada vez mais ao criticar as iniciativas de isolamento social realizadas pelos governos estaduais para conter a pandemia e salvar vidas.

Sairemos da caverna num dia de sol

A gruta azul de Capri, 1835/Heinrich Jakob Fried
Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:

Uma das hipóteses para a gênese do coronavírus é que ele tenha se originado no fundo de uma caverna na China. Ali, em dado instante, talvez propiciado pela presença devastadora do homem no seu ataque à natureza, o inimigo invisível que ameaça o planeta saltou do morcego para a humanidade.

É uma cena repetida ao longo da História, sempre com a criatura humana atraída pelo desconhecido. Foi assim com o HIV, originalmente presente em chimpanzés; com o sarampo, possível legado da era inicial da pecuária bovina; e com o ebola, novamente oriundo dos morcegos.

Nas mais de mil espécies de morcegos, o coronavírus sobrevive sem destruir seu hospedeiro, dotado de vigoroso sistema imunológico. Porém, ao deixar a caverna e trocar de anfitrião, diante de uma barreira imunológica bem mais frágil, causa estragos enormes e, eventualmente, fatais. É o que está acontecendo no Brasil em 2020, com consequências ainda em suspenso, mas com expectativas péssimas.

O impeachment e a luta do povo

Arte @aladdinsane.art/Mídia Ninja
Por Fábio Palácio, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Concordo em boa medida com o artigo de Vladimir Safatle, intitulado “A única saída é o impeachment”, veiculado no último dia 20 na edição brasileira do jornal El País. Sim, ele tem razão: devemos colocar na ordem do dia o impeachment de Jair Bolsonaro. Sim, o impeachment teria um valor civilizatório, sinalizando importante ganho de qualidade no processo de maturação da consciência política do povo brasileiro. Sim, a questão central do impeachment não é tanto “quem assume”, mas o fato de que Bolsonaro não apresenta condições mínimas para exercer a chefia do Estado brasileiro. E sim, quem quer que venha a assumir não conseguirá evadir-se do fato de que seu mandato estará indelevelmente marcado não por um “vício”, mas por uma “virtude de origem”: ser fruto de um ascenso democrático e de uma vitória do povo — situação que, aliás, já condicionou governos da chamada Nova República.

Periferia e Pandemia: Plano de Emergência já!

Por Sonia Fleury e Paulo M. Buss, no site Outras Palavras:

A pandemia do Covid-19 chegou às favelas. Embora o vírus não discrimine por classe social ou raça, as condições socio-sanitárias serão determinantes para dizer quais estarão em melhores condições de sobreviver e quais estarão destinados a morrer.

Favelas e periferias enfrentarão a pandemia em condições mais adversas, decorrentes do descaso dos governos em prover condições adequadas de abastecimento de água, saneamento básico, coleta de lixo, habitação e urbanização, transporte público, atenção à saúde. Não se trata mais de falar na ausência de políticas públicas para esses territórios, mas de uma necropolítica, que condena ao extermínio pobres, negros e mestiços nas favelas.

Atletas de verdade desmentem Bolsonaro

Por Fernando Gavini, na Rede Brasil Atual:

Jair Bolsonaro fez um discurso polêmico na noite de terça-feira (24) ao criticar o confinamento em massa, contrariando todas as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto ao combate à pandemia do coronavírus.

Para completar, o presidente da República afirmou que por seu “histórico como atleta” não precisaria se preocupar, pois a doença não passaria de uma gripezinha ou um resfriadinho. Mas os atletas profissionais contaminados mundo afora pelo coronavírus desmentem o discurso de Bolsonaro.

Alguns astros do esporte no planeta ficaram bastante debilitados com a doença. Os casos nos esportistas vão de febre alta, dificuldade de respiração, fortes dores pelo corpo e até internação. E olha que são atletas profissionais, coisa que Jair Bolsonaro não é e nunca foi.