Por Bernardo Ricupero, no site A terra é redonda:
No dia 16 de março, um dia depois de Jair Bolsonaro confraternizar com seus apoiadores numa manifestação contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente foi surpreendido pela observação: “acabou, Bolsonaro”.
O espanto deve ter sido maior em razão dela ter sido proferida no “cercadinho” do Palácio do Alvorada, espaço onde os admiradores do capitão reformado costumam se concentrar para encontrá-lo no fim do dia, ocasião em que também aproveita para hostilizar os jornalistas ali presentes. Talvez o assombro do primeiro mandatário tenha sido maior já que a advertência foi feita por um negro, ao passo que os frequentadores do local normalmente são brancos e de classe média. Além de tudo, falava com sotaque, aparentemente haitiano, o que permitiu a Bolsonaro esquivar-se, alegando não entender suas palavras.
No dia 16 de março, um dia depois de Jair Bolsonaro confraternizar com seus apoiadores numa manifestação contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente foi surpreendido pela observação: “acabou, Bolsonaro”.
O espanto deve ter sido maior em razão dela ter sido proferida no “cercadinho” do Palácio do Alvorada, espaço onde os admiradores do capitão reformado costumam se concentrar para encontrá-lo no fim do dia, ocasião em que também aproveita para hostilizar os jornalistas ali presentes. Talvez o assombro do primeiro mandatário tenha sido maior já que a advertência foi feita por um negro, ao passo que os frequentadores do local normalmente são brancos e de classe média. Além de tudo, falava com sotaque, aparentemente haitiano, o que permitiu a Bolsonaro esquivar-se, alegando não entender suas palavras.