domingo, 5 de abril de 2020

A tentativa de silenciar a voz da oposição

Por Dilma Rousseff, em seu site:

O pedido do vice-procurador-geral eleitoral mostra um perigoso jogo anti-democrático ao buscar calar a voz dos adversários políticos do governo Bolsonaro.

Curioso que parta de um membro do MPE o pedido, atendendo a denúncia fantasiosa de um deputado do PSL do Ceará.

É grave e sintomático dos tempos de Estado de Exceção que o Brasil vive. E, mais uma vez, ocorre baseado em convicções e nunca em fatos ou provas.

A medida traz lembranças amargas de uma época em que as vozes adversárias na política eram caladas com violência, quando não silenciadas para sempre.

O Bolsonaro irresponsável de sempre

Editorial do site Vermelho:

Em recente pronunciamento, o presidente da República, Jair Bolsonaro, adotou um tom moderado, diferente do seu habitual. Aparentemente, ele estaria sinalizando para outra direção, numa espécie de lampejo de lucidez, adotando uma conduta condizente com a exigida de adotando uma conduta condizente com a exigida de um chefe de Estado.

Mas foi só isso – um lampejo. Logo ele voltaria ao seu normal, dissipando eventuais ilusões de que aquela fase de insensatez e irresponsabilidade havia ficado para trás. O que se viu, em seguida, foi o mesmo comportamento de incentivo a tensões políticas e fomento ao caos.

A ação sindical contra a MP 936

Por João Guilherme Vargas Netto

As direções sindicais têm mantido sua capacidade de ação e de coordenação por meios eletrônicos. As modernas tecnologias têm servido para divulgar orientações para a base e para a realização de reuniões não presenciais com os dirigentes, os empresários, os políticos e administradores, os membros do judiciário e do Ministério Público, os formadores de opinião e os jornalistas.

Na primeira dessas tarefas consolidou-se o exemplo de Miguel Torres que diariamente grava e transmite sua palavra em um minuto com informações e orientações que se renovam e são sintetizadas em bordões fortes.

Bilionários estão indiferentes à pandemia

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Otto Lara Resende celebrizou a frase, com a qual nem concordo, “o mineiro só é solidário no câncer”.

Numa paráfrase invertida, podemos dizer, com certeza, que os ricos do Brasil não são solidários nem na pandemia de coronavírus.

Mesmo com ministros e técnicos de carreira tropeçando na burocracia, batendo cabeças e remando contra a inabalável ignorância de Bolsonaro, o Estado brasileiro está se endividando para viabilizar as poucas medidas de proteção social já aprovadas.

Em entrevista ao jornal Valor Econômica desta sexta-feira, 03 de abril, o médico e acionista do Banco Itaú José Luiz Setúbal afirmou que “a responsabilidade dos ricos será grande nesta crise”.

Um império doente

Por Fernando Brito, em seu blog:

Daqui a uma semana, no Domingo de Páscoa, os Estados Unidos terão meio milhão de pessoas infectadas pelo Covid-19 e, provavelmente, terão ultrapassado a Itália como o país com maior número de mortos.

Uma tragédia sem precedentes para a nação mais rica do mundo, cujo presidente, pouco mais de um mês atrás, dizia que esta epidemia não matava mais que as gripes comuns.

Sim, toda a coincidência não é mera semelhança e pense nisso ao ler.

O Departamento de Defesa enviou uma “equipe mortuária” militar para Nova York, tantos são os corpos que, todo dia, precisam seguir seu destino solitário, sem mesmo um adeus de sua família.

O bolsonarismo é herdeiro da ditadura

Por Roberto Amaral, em seu blog:

A felonia do 1º de abril de 1964 pede reflexão.

Pede sempre, pois muito longe está de encerrar-se o inventário de seus malefícios, um dos quais nos malsina, a chaga do bolsonarismo, ainda ontem cantado em ode pelo general Villas Bôas.

O colapso da ditadura – assinalado com a eleição de Tancredo Neves e a posse de José Sarney, inaugurando uma “nova república” que já nascia velha – fechou um século marcado por irrupções sociais e intervenções militares, essas sempre levadas a cabo contra a democracia e a ordem constitucional, sempre a favor dos interesses da casa-grande.

Luciano Huck, um cara bacana e plural

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Luciano Huck, o animador de auditório e fantoche da Globo que circula o Brasil em campanha presidencial para 2022 enquanto o Brasil vive uma catástrofe humanitária e a ameaça genocida do Bolsonaro, é sócio do bolsonarista de raiz Júnior Durski no Grupo Madero.

O Madero possui 190 restaurantes em mais de 70 cidades de 18 Estados da federação [aqui]. “Devido a um item de confidencialidade no contrato, não posso revelar qual a participação dele”, disse Júnior Durski sobre a quota de Huck no negócio que gira cifras bilionárias.

Na previsão de Júnior, o Grupo fecharia 2019 com um faturamento de R$ 1,2 bilhão, com uma margem de lucro extraordinária, de 20% [aqui]. Nada mal!

sábado, 4 de abril de 2020

Petardo: Datafolha aguça ciúmes do “capetão”

Por Altamiro Borges

Manchetes dos jornalões neste sábado (4) atiçarão o ciuminho do "capetão". Folha: “Pasta de Mandetta tem 76% de aprovação; Bolsonaro, 33%”. O Globo: “Aprovado por 76%, Mandetta diz que ‘médico não abandona paciente’”. O ministro da Saúde, que nem é tudo isso, seguirá sendo humilhado pelo presidente psicopata.

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A pesquisa Datafolha mostra que a aprovação do Ministério da Saúde subiu 21 pontos e é mais que o dobro da de Bolsonaro - que ainda relincha que o coronavírus é apenas uma "gripezinha", “uma fantasia” e “histeria da imprensa”. Governadores e prefeitos também têm avaliação superior ao do "capetão" genocida.

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A perda de credibilidade do genocida é patente no Datafolha. 51% dos ouvidos avaliam que Bolsonaro mais atrapalha do que ajuda no combate à pandemia. E o "capetão" agora é pior avaliado até entre os mais ricos (acima de 10 salários mínimos mensais), que antes formavam uma sólida base bolsonarista.

Diário do coronavírus nas favelas do RJ

A saúde não é um negócio

Governo abandona a terceira idade

Coronavírus infectou imagem de Bolsonaro

Porque o desmatamento compensa

A pandemia de coronavírus e a "velhofobia"

Projeto de Bolsonaro é de destruição do Brasil

Equador vive cenário de filme de terror

Bolsonaro quer saques e caos

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Petardo: Twitter exorciza “pastor” Malafaia

Por Altamiro Borges

Silas Malafaia, o "pastor" bolsonarista e milionário, deve estar ardendo de ódio. O site G1 informa que o Twitter apagou sete postagens da sua conta na noite desta quinta (2). Ao portal do Grupo Globo, "a rede social disse que as publicações 'infringiam regras sobre coronavírus'".

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Em nota, o Twitter alegou que expandiu "suas regras para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais e possam colocar as pessoas em maior risco de transmitir Covid-19". O "pastor", que furou as regras em função do dízimo, foi exorcizado!

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O site UOL informa que o juiz que reabriu igrejas e lotéricas, mantendo decreto insano do "capetão", é um bolsonarista fanático. O desembargador Reis Friede, presidente do TRF da 2ª Região (RJ-ES), saudou em artigo na internet o resultado da eleição de 2018, que deu a vitória ao então candidato do PSL.

Como os generais enquadraram Bolsonaro

Bolsonaro é motivo de piada no mundo