quinta-feira, 9 de abril de 2020
quarta-feira, 8 de abril de 2020
Petardo: O isolamento e o pacto com a morte
Por Altamiro Borges
Nesta quarta-feira (8), o Brasil bateu novo recorde de mortes por coronavírus – 133 óbitos. Agora já são 822 vítimas fatais. Apesar da notória subnotificação, 16.195 casos foram confirmados. Mesmo assim, Bolsonaro – inimigo da ciência e apologista da morte – insiste no fim do isolamento social e pactua um recuo na área da saúde.
***
No Boletim Epidemiológico-7, o Ministério da Saúde já sinalizou com a possibilidade do relaxamento gradual do isolamento. Segundo a Folha, a recuo agradou o "capetão", que "vê sinais de alinhamento do ministro Mandetta aos desejos do Planalto". A morte ronda os lares brasileiros!
***
O recuo na quarentena é preocupante. Ao ultrapassar pela segunda vez a marca de cem mortes num único dia, Brasil entrou em uma nova fase na epidemia. "Daqui para a frente, o país deverá enfrentar uma forte escalada no número de vítimas", relata o jornalista Bernardo Mello Franco, no jornal O Globo.
Nesta quarta-feira (8), o Brasil bateu novo recorde de mortes por coronavírus – 133 óbitos. Agora já são 822 vítimas fatais. Apesar da notória subnotificação, 16.195 casos foram confirmados. Mesmo assim, Bolsonaro – inimigo da ciência e apologista da morte – insiste no fim do isolamento social e pactua um recuo na área da saúde.
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No Boletim Epidemiológico-7, o Ministério da Saúde já sinalizou com a possibilidade do relaxamento gradual do isolamento. Segundo a Folha, a recuo agradou o "capetão", que "vê sinais de alinhamento do ministro Mandetta aos desejos do Planalto". A morte ronda os lares brasileiros!
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O recuo na quarentena é preocupante. Ao ultrapassar pela segunda vez a marca de cem mortes num único dia, Brasil entrou em uma nova fase na epidemia. "Daqui para a frente, o país deverá enfrentar uma forte escalada no número de vítimas", relata o jornalista Bernardo Mello Franco, no jornal O Globo.
Milícia digital bolsonarista fuzila Mandetta
Por Altamiro Borges
O mundo é mesmo cheio de contradições e dá muitas voltas. O ainda ministro Luiz Henrique Mandetta – um ex-deputado do DEM que participou da cavalgada golpista contra Dilma Rousseff, que satanizou os cubanos do programa Mais Médicos e que ajudou na eleição do fascista Jair Bolsonaro – agora virou alvo das milícias digitais bolsonaristas. Mesmo após firmar um pacto com o presidente e permanecer na chefia do Ministério da Saúde, a “estrela” que causa tanto ciuminho no “capetão” segue apanhando dos milicianos virtuais.
O mundo é mesmo cheio de contradições e dá muitas voltas. O ainda ministro Luiz Henrique Mandetta – um ex-deputado do DEM que participou da cavalgada golpista contra Dilma Rousseff, que satanizou os cubanos do programa Mais Médicos e que ajudou na eleição do fascista Jair Bolsonaro – agora virou alvo das milícias digitais bolsonaristas. Mesmo após firmar um pacto com o presidente e permanecer na chefia do Ministério da Saúde, a “estrela” que causa tanto ciuminho no “capetão” segue apanhando dos milicianos virtuais.
terça-feira, 7 de abril de 2020
O patético Weintraub provoca a China
Por Altamiro Borges
O "imprecionante" Abraham Weintraub segue na disputa pelo título de o mais patético e imbecil ministro do laranjal. Em plena crise do coronavírus, o nanico resolveu atacar a China – principal parceiro comercial do Brasil e o maior fornecedor de equipamentos de saúde no tratamento da pandemia.
O jornal Valor, dedicado à cloaca burguesa, informa que o governo teme os efeitos do piriri verborrágico de Weintraub. O general Hamilton Mourão e a ministra da Agricultura foram acionados para apagar o incêndio. "A posição do governo brasileiro é de amizade com a China", jurou a ministra-ruralista Tereza Cristina.
O "imprecionante" Abraham Weintraub segue na disputa pelo título de o mais patético e imbecil ministro do laranjal. Em plena crise do coronavírus, o nanico resolveu atacar a China – principal parceiro comercial do Brasil e o maior fornecedor de equipamentos de saúde no tratamento da pandemia.
O jornal Valor, dedicado à cloaca burguesa, informa que o governo teme os efeitos do piriri verborrágico de Weintraub. O general Hamilton Mourão e a ministra da Agricultura foram acionados para apagar o incêndio. "A posição do governo brasileiro é de amizade com a China", jurou a ministra-ruralista Tereza Cristina.
Petardo: O "capetão" enfia a caneta no bolso
Por Altamiro Borges
Antes da reunião com o "capetão", Luiz Henrique Mandetta admitiu que "limpou suas gavetas" no Ministério da Saúde. Mas, temendo o desgaste e o isolamento, Bolsonaro recuou. O valentão, que rosna não ter "medo de usar a caneta", abdicou de governar. Como disse aquele haitiano no portão do Palácio da Alvorada: “acabou, Bolsonaro”!
***
A Folha afirma que a permanência de Mandetta foi uma vitória da ala militar do governo. "Capitaneada pelo ministro Fernando Azevedo (ministro da Defesa) e operacionalizada por Walter Braga Netto (chefe da Casa Civil), ela está buscando reduzir a temperatura dos movimentos abruptos do chefe". A conferir!
***
Mas a própria Folha lembra que a tal "ala militar" já sofreu derrotas no laranjal e que Bolsonaro "se guia pelo que dizem suas redes sociais, em especial o que é filtrado pelo filho vereador Carlos, aquele que acusou o vice-presidente Hamilton Mourão de conspiração contra seu pai".
Antes da reunião com o "capetão", Luiz Henrique Mandetta admitiu que "limpou suas gavetas" no Ministério da Saúde. Mas, temendo o desgaste e o isolamento, Bolsonaro recuou. O valentão, que rosna não ter "medo de usar a caneta", abdicou de governar. Como disse aquele haitiano no portão do Palácio da Alvorada: “acabou, Bolsonaro”!
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A Folha afirma que a permanência de Mandetta foi uma vitória da ala militar do governo. "Capitaneada pelo ministro Fernando Azevedo (ministro da Defesa) e operacionalizada por Walter Braga Netto (chefe da Casa Civil), ela está buscando reduzir a temperatura dos movimentos abruptos do chefe". A conferir!
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Mas a própria Folha lembra que a tal "ala militar" já sofreu derrotas no laranjal e que Bolsonaro "se guia pelo que dizem suas redes sociais, em especial o que é filtrado pelo filho vereador Carlos, aquele que acusou o vice-presidente Hamilton Mourão de conspiração contra seu pai".
Debate sobre adiar eleições é diversionista
Editorial do site Vermelho:
A tese de adiamento das eleições municipais deste ano tem fundo diversionista. Visa o desvio do foco do essencial nesse momento – o combate à pandemia do coronavírus, a Covid-19. O país precisa, urgentemente, resolver pendências como a preservação e a ampliação da renda e do emprego, além da atenção à crise econômica. A defesa da saúde do povo passa por essas questões prioritárias.
Neoliberalismo pode se recuperar da Covid-19
Por Pedro Paulo Zahluth Bastos, no site Carta Maior:
In memoriam, para Wilson Cano, professor de muitas gerações e combatente incansável por um país que não deixe ninguém para trás em todas as dimensões da vida
Parece piada pronta: o ministro Paulo Guedes afirmou que só se deu conta da gravidade da Coronacrise quando faltou laranja para o suco que pediu em um hotel de luxo de Brasília. O prêmio de consolação por não ler o Financial Times e a Economist foi um suco de abacaxi e o convite de Bolsonaro para que passe a morar na Granja do Torto.
Como nem todos têm a mesma sorte, Paulo Guedes foi obrigado a arquivar seu plano de empurrar mais reformas como remédio amargo para a crise. O desgaste do presidente e a rejeição popular também forçaram o arquivamento da primeira ideia para salvar as empresas matando os trabalhadores, ou seja, a suspensão de salários por 4 meses.
In memoriam, para Wilson Cano, professor de muitas gerações e combatente incansável por um país que não deixe ninguém para trás em todas as dimensões da vida
Parece piada pronta: o ministro Paulo Guedes afirmou que só se deu conta da gravidade da Coronacrise quando faltou laranja para o suco que pediu em um hotel de luxo de Brasília. O prêmio de consolação por não ler o Financial Times e a Economist foi um suco de abacaxi e o convite de Bolsonaro para que passe a morar na Granja do Torto.
Como nem todos têm a mesma sorte, Paulo Guedes foi obrigado a arquivar seu plano de empurrar mais reformas como remédio amargo para a crise. O desgaste do presidente e a rejeição popular também forçaram o arquivamento da primeira ideia para salvar as empresas matando os trabalhadores, ou seja, a suspensão de salários por 4 meses.
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