quarta-feira, 6 de maio de 2020

Bolsonaro cruza os braços e indústria desaba

Editorial do site Vermelho:

Os números mostrados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são reveladores da gravidade da crise econômica associada à pandemia do coronavírus. O tombo da produção industrial foi de 9,1% em março na comparação com fevereiro e, comparado com março do ano passado, 3,8%.

Bolsonaro sabota os pobres para criar caos

MST doa cerca de oito toneladas de alimentos para comunidades
de Aracaju. Foto: Luiz Fernando
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Esta semana a lei que declarou a pandemia no país (Lei no. 13.979) completa 90 dias.

Passado este tempo, com os imensos castigos infligidos à população e principalmente aos mais pobres, o governo Bolsonaro continua retendo recursos orçamentários para saúde, assistência social, empresas/emprego, estados e municípios.

Não é só crueldade, é também uma aposta no caos, para turbinar o projeto golpista e ditatorial.

A assessoria técnica do PCdoB na Câmara constatou uma baixíssima execução orçamentária dos recursos autorizados por medidas provisórias aprovadas ou em vigor, concluindo que, além do atraso na proposição das medidas, o governo joga deliberadamente com a não liberação dos recursos que já poderiam estar sendo liberados com mais celeridade para socorrer a população, seja na frente social ou sanitária.



Bolsonaro marcha rumo ao autoritarismo

Da Rede Brasil Atual:

Como demonstra nas últimas semanas, com a participação sucessiva em atos antidemocráticos que atentam contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional, o presidente Jair Bolsonaro ensaia uma tentativa de golpe de Estado, incitando seus apoiadores, que são minoritários, mas aguerridos.

O sucesso na empreitada golpista vai depender do apoio dos militares.

Mas mesmo que não consiga romper em definitivo com a ordem institucional, essas atitudes servem para que Bolsonaro possa acumular poder, marchando “lenta, contínua e imperceptivelmente” rumo ao autoritarismo.

Números oficiais da Covid são imprestáveis

Por Fernando Brito, em seu blog:

A divulgação do número recorde de mortes – 600! – pelo novo coronavírus pouco se prestam, pela inexatidão, a qualquer política pública de prevenção ou de reação a uma epidemia.

Desde o início desta tragédia, aqui se aponta o erro de, num país que não tem meios e estruturas para testar os pacientes, dimensionar o alcance da doença exclusivamente por testes, deixando da lado o diagnóstico clínico.

O senhorzinho que segue firme – até que o Centrão lhe tire o cargo, porque o colete do SUS ele mesmo tirou – na gestão Teich diz que, dos 600 óbitos, apenas 25 pessoas morreram hoje. Os outros 575 são os que, post mortem, esperavam o laudo que confirmaria o novo coronavírus, bem depois de enterrados.

Brasileiros descobrirão quem ignorou a vida

Por Luiz Carlos Bresser-Pereira

Bolsonaro pretende manter sua popularidade colocando a culpa das mortes pelo Covid-19 nas costas dos governadores.

Mas ele não conseguirá fazer essa trapaça, as mortes no Brasil vão aumentar muito, e o povo o responsabilizará.
 
Na Europa, os grandes países com exceção da Alemanha já registram mais de 25 mil mortes cada um, enquanto na Alemanha apenas 7.000.
 
Em consequência o índice da aprovação de Angela Merkel subiu para 79 por cento.

A comparação relevante do Brasil é com a Argentina.

terça-feira, 5 de maio de 2020

Popularidade cai e Bolsonaro radicaliza

Por Altamiro Borges

O piriri verborrágico do “capetão” na "marcha dos covardes" de domingo (3), em Brasília, indica que ele está desesperado – e as falanges bolsonaristas que rosnam e agridem jornalistas são a prova desse medo. Duas pesquisas recentes confirmam que a popularidade de Jair Bolsonaro está derretendo aos poucos. Daí a virulência fascistoide!

Divulgada na segunda-feira, a pesquisa XP-Ipespe "revela que desde o pedido de demissão de Sergio Moro, em 24 de abril, a avaliação positiva do governo Bolsonaro caiu 4 pontos percentuais, de 31% para 27%, enquanto a avaliação negativa saltou 7 pontos, de 42% para 49%", relata a instituição voltada para os abutres financeiros.

Por que Bolsonaro esconde exames de Covid?

Mídia reage à "marcha dos covardes"

Imprensa e coronavírus: o caso do Paraná

Bolsonaro é inimigo dos povos indígenas

As redes sociais odeiam você!

O pior vira-lata da história do Brasil

Aproxima-se o Dia D de Bolsonaro

Há clima para um novo golpe militar?

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O século 21 só começa depois da pandemia

Paulo Guedes não brinca em serviço!

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Havan, Smart Fit e a cloaca burguesa

Por Altamiro Borges

Cloaca burguesa-1: Na sexta-feira (1), uma loja da Havan em Rio Branco (AC) foi fechada por descumprir um decreto do governo estadual sobre a quarentena. O bolsonarista Luciano Hang, dono da rede, é defensor do retorno ao trabalho em plena pandemia. O "véio da Havan" só pensa no lucro. Dane-se a vida... dos outros!

Pelas redes sociais, a Havan anunciou que a loja estaria aberta no feriado e que os consumidores deveriam aproveitar a data para fazer as compras do Dia das Mães. Um crime descarado contra a saúde pública. O "véio da Havan" será processado? Até sexta-feira, o Acre já tinha 19 mortes por Covid-19.

Mídia agora critica as hordas fascistas

Por Altamiro Borges

Os raivosos fascistas presentes na "marcha dos covardes" em Brasília neste domingo (3) – que rosnaram por "intervenção militar" e agrediram jornalistas – são os mesmos que participaram da cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff. Na época, a mídia monopolista não chiou – até paparicou os milicianos. Agora, porém, ela crítica as hordas bolsonaristas. Antes tarde – bem tarde – do que nunca!

Caixa sucateada desaba sobre os bancários

Por Ivone Silva

Após o desajuste e a demora do governo em criar imediatamente uma renda básica emergencial para a população mais vulnerável sobreviver dignamente neste período da pandemia, o movimento sindical em parceria com diversas entidades da sociedade civil, conquistaram a aprovação de um auxílio mínimo por três meses.

Sem dúvida, houve uma demora para a aprovação da medida e o pagamento para a população, provocada por negligência e incompetência do governo, que não tem compromisso com os trabalhadores.