quinta-feira, 7 de maio de 2020
O sofrimento psíquico na área da saúde
Da Rede Brasil Atual:
Levantamento feito pela Internacional de Serviços Públicos (ISP) revela que 56% das mulheres e 44% dos homens trabalhadores do sistema de saúde brasileiro estão passando por algum tipo de sofrimento psíquico no enfrentamento à pandemia de coronavírus. Para a organização, além da própria tensão pela pandemia em si, os profissionais de saúde são pressionados pela falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) suficientes e à ausência de treinamento adequado para enfrentar o surto.
Levantamento feito pela Internacional de Serviços Públicos (ISP) revela que 56% das mulheres e 44% dos homens trabalhadores do sistema de saúde brasileiro estão passando por algum tipo de sofrimento psíquico no enfrentamento à pandemia de coronavírus. Para a organização, além da própria tensão pela pandemia em si, os profissionais de saúde são pressionados pela falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) suficientes e à ausência de treinamento adequado para enfrentar o surto.
Investigar os crimes de Bolsonaro: CPI Já!
Editorial do site Vermelho:
O depoimento do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, à Polícia Federal (PF) tem grande relevância. Ele se soma ao inquérito comandado pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na autonomia da PF.
Moro reafirmou o que havia dito na entrevista de despedida do Ministério da Justiça, revelando a verdadeira obsessão de Bolsonaro para assumir o controle da PF. O presidente queria porque queria trocar o titular da instituição no Rio de Janeiro, como ficou bem demonstrado na frase, revelada por Moro, de que “você tem 27 superintendências, e eu quero apenas uma, a do Rio”.
Moro reafirmou o que havia dito na entrevista de despedida do Ministério da Justiça, revelando a verdadeira obsessão de Bolsonaro para assumir o controle da PF. O presidente queria porque queria trocar o titular da instituição no Rio de Janeiro, como ficou bem demonstrado na frase, revelada por Moro, de que “você tem 27 superintendências, e eu quero apenas uma, a do Rio”.
Amazonas precisa de isolamento social
Foto: Mário Oliveira/Prefeitura de Manaus |
O Amazonas, lamentavelmente, apresenta os piores índices de todo o Brasil nesta pandemia. Nós estamos com um número que ultrapassa os 8 mil casos confirmados de coronavírus e temos até o momento 649 óbitos. Cada dia morrem mais pessoas do que no dia anterior.
Ou seja, vivemos uma situação extremamente delicada e que exigiria, por parte do poder público, atitudes drásticas para proteção das vidas humanas.
Porém, lamentavelmente, assim como Bolsonaro, o governador do Amazonas - mesmo que fale publicamente da necessidade do isolamento social - na prática age como Bolsonaro, sem tomar atitudes mais rígidas a fim de conter essa contaminação que é crescente.
A passeata do capital pela morte
Por Fernando Brito, em seu blog:
Não demorou nem dois dias.
Bastou que os médicos e os cientistas alertassem para a necessidade de aumentar o distanciamento social e de apelar, em alguns centros, ao lockdown para evitar um massacre maior e o capital, descaradamente, sai em marcha, com Jair Bolsonaro à frente, para imprensar o Judiciário para que não permita que governadores e prefeitos tomem medidas protetivas para a população.
Não demorou nem dois dias.
Bastou que os médicos e os cientistas alertassem para a necessidade de aumentar o distanciamento social e de apelar, em alguns centros, ao lockdown para evitar um massacre maior e o capital, descaradamente, sai em marcha, com Jair Bolsonaro à frente, para imprensar o Judiciário para que não permita que governadores e prefeitos tomem medidas protetivas para a população.
A carta-manifesto de Flávio Migliaccio
Flávio Migliaccio na peça "Confissões de Um Senhor de Idade" |
“Só existe um problema filosófico realmente sério: é o suicídio. Julgar se a vida vale ou não vale a pena ser vivida é responder à questão fundamental da filosofia”, diz Albert Camus nas célebres primeiras linhas de seu Mito de Sísifo, o livro onde resolve encarar o tabu de dar cabo à própria vida como um fenômeno individual, não social. Decidir seguir ou parar é um dilema, antes de tudo, pessoal, Camus defende. “Um gesto como este se prepara no silêncio do coração, da mesma forma que uma grande obra.”
Jornalistas são humilhados por Bolsonaro
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Já está ficando feio e constrangedor. Fora as notas de repúdio protocolares das entidades de classe e os textos de protesto das associações patronais, o que têm feito os jornalistas para reagir à altura às agressões verbais diárias de Bolsonaro, no circo montado em frente ao Palácio da Alvorada? A resposta é nada.
O ideal seria que as próprias empresas jornalísticas poupassem seus profissionais das sucessivas humilhações e deixassem de pautar a cobertura da saída do presidente de sua residência.
Já está ficando feio e constrangedor. Fora as notas de repúdio protocolares das entidades de classe e os textos de protesto das associações patronais, o que têm feito os jornalistas para reagir à altura às agressões verbais diárias de Bolsonaro, no circo montado em frente ao Palácio da Alvorada? A resposta é nada.
O ideal seria que as próprias empresas jornalísticas poupassem seus profissionais das sucessivas humilhações e deixassem de pautar a cobertura da saída do presidente de sua residência.
SUS, 32 anos: esta terra tem dono
Por Paulo Capel Narvai, no site A terra é redonda:
Ao completar 32 anos em 17 de maio (1), o Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das poucas instituições brasileiras, além dos símbolos pátrios e da moeda nacional, presente nos 5.570 municípios e no Distrito Federal. Também estão nesses territórios o Flamengo (e provavelmente o Corinthians), por seus quase 70 milhões de aficionados, e algumas denominações religiosas. Mas é o SUS que marca a presença institucional do Estado federativo brasileiro.
Ao completar 32 anos em 17 de maio (1), o Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das poucas instituições brasileiras, além dos símbolos pátrios e da moeda nacional, presente nos 5.570 municípios e no Distrito Federal. Também estão nesses territórios o Flamengo (e provavelmente o Corinthians), por seus quase 70 milhões de aficionados, e algumas denominações religiosas. Mas é o SUS que marca a presença institucional do Estado federativo brasileiro.
quarta-feira, 6 de maio de 2020
As milícias digitais do capitão
Por Silvio Caccia Bava, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Não se atreva a discordar ou fazer críticas ao presidente. Você entra na mira das milícias digitais do capitão. Nem mesmo ministros do seu próprio governo escapam dessa perseguição destruidora de reputações. São ataques anônimos que veiculam mentiras, falseiam a realidade e seguem um método: primeiro sua credibilidade é atacada, depois eles te intimidam; com sua reputação minada, os ataques virtuais se transformam em ameaças físicas e aos seus familiares.
O humanismo liberal dos super ricos
Por Gustavo Freire Barbosa, na revista CartaCapital:
No início de abril, o deputado Eduardo Bolsonaro defendeu em sessão da Câmara que os super-ricos não tenham sua renda e patrimônio taxados para financiar medidas contra a crise econômica aprofundada pela pandemia da Covid-19. Dentre outros destinos, tais recursos serviriam para financiar o SUS e proteger o salário e a subsistência de trabalhadores informais e desvalidos que hoje, mais do que nunca, precisam da rede Seguridade Social.
Os ultraliberais não entram em quarentena
Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:
Paulo Guedes é mesmo um militante dedicado à causa do financismo. O old chicago boy não descansa um segundo quando se trata de defender interesses da banca e de destruir conquistas que a sociedade brasileira levou décadas para colocar de pé. Nem mesmo a situação trágica que vivemos atualmente serve para atenuar os ímpetos visando demolir o que ainda restou de políticas públicas e de instrumentos do Estado que poderiam ser utilizados em algum projeto de desenvolvimento no futuro. Não! Sua missão destruidora não pode dar tréguas!
Paulo Guedes é mesmo um militante dedicado à causa do financismo. O old chicago boy não descansa um segundo quando se trata de defender interesses da banca e de destruir conquistas que a sociedade brasileira levou décadas para colocar de pé. Nem mesmo a situação trágica que vivemos atualmente serve para atenuar os ímpetos visando demolir o que ainda restou de políticas públicas e de instrumentos do Estado que poderiam ser utilizados em algum projeto de desenvolvimento no futuro. Não! Sua missão destruidora não pode dar tréguas!
Assinar:
Postagens (Atom)