quarta-feira, 27 de maio de 2020

Câmara aprova lei 'Aldir Blanc' para cultura

Jandira Feghali
Da Rede Brasil Atual:

O plenário da Câmara aprovou na tarde desta terça-feira (26) o Projeto de Lei 1.075, que destina recursos emergenciais para o setor de cultura. Também conhecido como lei de emergência cultural, o PL, de Benedita da Silva (PT-RJ) e vários outros autores, que apensou (anexou) outros projetos, teve como relatora a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que sugeriu o nome do compositor Aldir Blanc para a lei.

Segundo o relatório, serão destinados R$ 3 bilhões a estados e municípios. “Um esforço coletivo”, disse Benedita, afirmando que atualmente “muitos artistas sofrem de fome”.

Quem quer as hemorroidas do povo?

Por Marcelo Zero

Em sua característica linguagem castiça, o presidente Bolsonaro afirmou, na latrina de caserna em que se transformou o Palácio do Planalto, que “eles querem nossas hemorroidas”.

O, por assim dizer, pensamento do presidente é tortuoso e de difícil exegese.

Porém, no contexto das miasmas externadas na surreal reunião tornada pública, é razoável supor que por “eles” o supremo capitão estivesse se referindo aos “comunistas”, que, após mais de três décadas da queda do Muro de Berlin e mais de seis décadas depois do macartismo, ainda teimam em conspirar para implantar uma ditadura nestas paragens tropicais.

Afinal, no mundo delirante e submerso em fake news do fascismo bolsonarista tudo é possível.

Espetáculo de porta de xadrez

Por Roberto Amaral, em seu blog:

A melhor síntese do que nos foi dado conhecer da inqualificável reunião do capitão e seus comparsas me foi oferecida pelo meu amigo Álvaro Ribeiro da Costa, ex-advogado geral da União: um só flagrante delito. Boa peça para qualquer aula prática de direito penal, pois ali se amontoam crimes cometidos, delitos em planejamento, intenções criminosas reveladas por autores, co-autores e cúmplices. Espetáculo de porta de xadrez. Algo mais abjeto é impensável, pela forma e pelo conteúdo, pelo seu caráter fático, pelo seu caráter simbólico e pela sua dramaticidade política. O eviceramento moral de um governo torpe em pleno domínio da ilegalidade, eis o que foi oferecido pela revelação de uma, apenas uma (imaginemos as outras) reunião do presidente da república com seus ministros e principais assessores. Linguagem de bordel de ponta de cais. Tudo à espera de um procurador geral da república que não seja devedor do cargo nem disciplinado candidato ao STF. Do que se ressente a república, enferma.

Operação contra Witzel também visa Moro

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

A corrupção deitou raízes profundas no Estado do Rio e precisa naturalmente ser combatida.

Mas a operação Placebo, que fulminou nesta terça-feira o governador do Estado, Wilson Witzel, levanta suspeitas por um conjunto de fatores: acontece sob a nova direção, federal e estadual, imposta por Bolsonaro, e foi precedida de vazamento para a deputada Carla Zambelli, que dela falou na véspera.

E veio também dois dias depois de Sérgio Moro ter declarado que o combate a corrupção nunca foi uma prioridade de Bolsonaro.

A aposta eleitoral macabra do bispo no RJ

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Bolsonaro alertou Marcelo Crivella, dublê de bispo da Igreja Universal do Reino de Deus e prefeito do Rio, que se quiser ter seu apoio na eleição deste ano terá que decretar o fim do isolamento social no Rio de Janeiro.

Abre parênteses: a benção bolsonarista não se sabe se mais ajuda ou atrapalha, pois o Rio é a capital do país onde o capitão nazista apresenta as taxas mais altas de rejeição, dizem as pesquisas. Mas, desesperado pela repulsa que seu governo desperta na maioria esmagadora dos cariocas, Crivella vê a parceria como uma boia de salvação capaz de ao menos levá-lo ao segundo turno. Fecha parênteses.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Enfermagem na guerra ao coronavírus

Bolsonaro não pode continuar!

Lei de emergência cultural é aprovada

Amigo dos bancos e inimigo do Brasil

Editorial do site Vermelho:

O desprezo do governo Bolsonaro em relação à economia nacional é mais um aspecto da forma irresponsável e criminosa com que ele trata o país. O presidente da República repete sempre que nada entende do assunto e dá carta branca ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para fazer o que bem entende.

Guedes, ao contrário da alcunha de “Posto Ipiranga” que ganhou de Bolsonaro em alusão à propaganda da rede varejista de combustível que oferece produtos e serviços aos clientes numa profusão impressionante, tem revelado que da sua fonte não sai nada para o povo. Em sua fala na fatídica reunião ministerial de 22 de abril, registrada no vídeo que incrimina Bolsonaro, ele deixou isso absolutamente claro.

Cresce a busca por auxílio-desemprego

Witzel e o aparelhamento das instituições

Pestilencial quadrilha de insolentes

Charge: Milton César
Por João Guilherme Vargas Netto

Passados alguns dias da estarrecedora apresentação do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril fica cada vez mais claro o desprezo de seus participantes para a situação catastrófica pela qual passava (e ainda passa) o povo brasileiro.

Durante duas horas o que seria uma apresentação e discussão do plano pró Brasil transformou-se em uma “pestilencial quadrilha de insolentes” (na frase de Cícero, garimpada por João Franzin) comandada pelo presidente da República com seus arroubos e maus modos e secundada por bajuladores raivosos; às favas o Brasil!

O declínio dos EUA e a ascensão chinesa

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

“Quando a China despertar o mundo inteiro tremerá”. Profecia atribuída a Napoleão Bonaparte.

Que consequências a crise do coronavírus terá para o quadro geopolítico, em especial para as posições dos Estados Unidos e da China? Eis aí uma questão obscura e repleta de incertezas, mas isso não é motivo para ignorá-la. Afinal, questões essenciais são mesmo obscuras e incertas. Os temas claros e previsíveis são os secundários ou aqueles já de alguma forma equacionados.

Dono da Havan é condenado por fake news

Witzel, Bolsonaro e a Polícia Federal

Lula pediu desculpa. E o Bolsonaro?

Paulo Guedes ridicularizou general Braga

Jornalismo da TV deturpa a história do país

Senado vai triturar Weintraub, o vagabundo?

Por Altamiro Borges

Nesta segunda-feira (25), o Senado aprovou a convocação do "vagabundo" Abraham Weintraub, ministro da Educação, para prestar esclarecimento sobre suas declarações fascistas na esbórnia ministerial de 22 de abril – que teve o vídeo divulgado por decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Naquela reunião-pornô, em que sobraram palavrões e pouco se tratou da pandemia que mata milhares de brasileiros, Abraham Weintraub, puxa-saco asqueroso do "capetão", afirmou que gostaria de colocar "esses vagabundos todos na cadeia, começando pelo STF". Agora, ele terá que explicar o seu furor fascista.