sábado, 13 de junho de 2020
sexta-feira, 12 de junho de 2020
A raposa e o galinheiro das comunicações
Por Theófilo Rodrigues, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
O presidente Jair Bolsonaro anunciou na noite desta quarta-feira o desmembramento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações em dois. A Ciência, Tecnologia e Inovação, MCTI, permanecerá com o ministro Marcos Pontes. Já o Ministério das Comunicações, MiniCom, ficará sob o comando do deputado federal Fábio Faria (PSD).
Lula desafia Moro para debate na Globo
Por Claudia Rocha, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Na tarde desta quinta-feira (11), o ex-presidente Lula participou de entrevista coletiva com blogueiros progressistas e youtubers. Em mais de duas horas de conversa transmitida ao vivo, o líder político respondeu a perguntas sobre os erros e acertos do período de governança petista e criticou Bolsonaro na condução do combate à pandemia da Covid-19.
Fora Bolsonaro
Logo no início, Lula foi questionado sobre as possíveis saídas políticas da oposição para o enfrentamento ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido). O ex-presidente, então, foi firme ao dizer que é necessário tirar Bolsonaro via impeachment e que qualquer outro caminho que não passe pelo “Fora Bolsonaro” é frágil.
Fora Bolsonaro
Logo no início, Lula foi questionado sobre as possíveis saídas políticas da oposição para o enfrentamento ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido). O ex-presidente, então, foi firme ao dizer que é necessário tirar Bolsonaro via impeachment e que qualquer outro caminho que não passe pelo “Fora Bolsonaro” é frágil.
Contra as fake news, mas sem violar direitos
Por Renata Mielli, no site Mídia Ninja:
Nas duas últimas semanas, a discussão sobre as chamadas “fake news” voltou a ganhar as manchetes do noticiário e a mobilizar amplos setores da sociedade, motivada pela ação do Supremo Tribunal Federal, pela divulgação de um pré-relatório da CPMI das Fake News, mas, principalmente pela apresentação de projetos de lei sobre o assunto na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
A discussão é fundamental. Afinal, estamos todos preocupados com a forma como essas “fake news” estão interferindo de forma ilegítima nos processos políticos, ou como estão servindo para atacar a credibilidade de pessoas, grupos sociais e instituições, trazendo graves prejuízos à democracia e à vida.
Nas duas últimas semanas, a discussão sobre as chamadas “fake news” voltou a ganhar as manchetes do noticiário e a mobilizar amplos setores da sociedade, motivada pela ação do Supremo Tribunal Federal, pela divulgação de um pré-relatório da CPMI das Fake News, mas, principalmente pela apresentação de projetos de lei sobre o assunto na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
A discussão é fundamental. Afinal, estamos todos preocupados com a forma como essas “fake news” estão interferindo de forma ilegítima nos processos políticos, ou como estão servindo para atacar a credibilidade de pessoas, grupos sociais e instituições, trazendo graves prejuízos à democracia e à vida.
O retorno do Ministério das Comunicações
Na noite desta quarta-feira, 10/6, fomos surpreendidos pela edição da Medida Provisória nº 980 alterando a estrutura organizava do governo federal para recriar o Ministério das Comunicações e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Assim como a sua extinção, a recriação do Ministério não veio acompanhada de qualquer debate do atual governo sobre uma política pública para a área da Comunicação que motivasse o desmembramento, não há nenhuma sinalização de qual o planejamento e os objetivos que se pretende alcançar com o novo órgão.
Bolsonarismo sem Bolsonaro?
Por Kjeld Jakobsen, no site da Fundação Perseu Abramo:
Na semana que passou, a política externa do governo Bolsonaro recebeu dois avisos internacionais importantes. O primeiro foi a aprovação de uma moção no parlamento holandês contra o acordo Mercosul – União Europeia (UE) devido ao péssimo desempenho ambiental do Brasil, particularmente, em relação à Amazônia. Embora, o acordo em si não esteja em discussão ainda no interior dos membros da UE, o resultado da votação da moção é um indicador importante sobre o que poderá acontecer.
Na semana que passou, a política externa do governo Bolsonaro recebeu dois avisos internacionais importantes. O primeiro foi a aprovação de uma moção no parlamento holandês contra o acordo Mercosul – União Europeia (UE) devido ao péssimo desempenho ambiental do Brasil, particularmente, em relação à Amazônia. Embora, o acordo em si não esteja em discussão ainda no interior dos membros da UE, o resultado da votação da moção é um indicador importante sobre o que poderá acontecer.
A consciência do racismo explodiu no mundo
Por Ariovaldo Ramos, na Rede Brasil Atual:
A causa foi a morte de George Floyd, morto por asfixia, por policiais, em Minnesota, Estados Unidos.
Como sói acontecer, a comunidade negra estadunidense saiu às ruas para protestar e clamar por justiça de forma contundente, e marcada por ataques taxados de violentos.
No Brasil, que, diariamente, assiste a crimes como esse, a morte do Menino Miguel que, com cinco anos, imprudentemente, foi posto pela patroa de sua mãe no elevador e, ao descer em lugar indevido, morreu em queda acidental, aumentou, exponencialmente, o choque que a morte de João Pedro, menino de 14 anos, morto, em sua casa, com um tiro de fuzil pelas costas, havia causado.
Como sói acontecer, a comunidade negra estadunidense saiu às ruas para protestar e clamar por justiça de forma contundente, e marcada por ataques taxados de violentos.
No Brasil, que, diariamente, assiste a crimes como esse, a morte do Menino Miguel que, com cinco anos, imprudentemente, foi posto pela patroa de sua mãe no elevador e, ao descer em lugar indevido, morreu em queda acidental, aumentou, exponencialmente, o choque que a morte de João Pedro, menino de 14 anos, morto, em sua casa, com um tiro de fuzil pelas costas, havia causado.
O que o Fantástico omitiu sobre o fascismo?
Por Valerio Arcary, na revista Fórum:
No último domingo o Fantástico fez uma reportagem sobre o fascismo. Justificou a matéria pelo aumento do volume de consultas no Google sobre o que é o fascismo e o antifascismo. Não mencionou Bolsonaro, o que é pitoresco, até um pouco divertido. Como se os brasileiros estivessem curiosos sobre o perigo fascista… na Hungria. De qualquer forma, considerando tudo com um olhar equilibrado, talvez, benevolente, a reportagem foi positiva. Alertou que o fascismo é um regime autoritário.
No último domingo o Fantástico fez uma reportagem sobre o fascismo. Justificou a matéria pelo aumento do volume de consultas no Google sobre o que é o fascismo e o antifascismo. Não mencionou Bolsonaro, o que é pitoresco, até um pouco divertido. Como se os brasileiros estivessem curiosos sobre o perigo fascista… na Hungria. De qualquer forma, considerando tudo com um olhar equilibrado, talvez, benevolente, a reportagem foi positiva. Alertou que o fascismo é um regime autoritário.
quinta-feira, 11 de junho de 2020
Weintraub passa a boiada nas universidades
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Enquanto contamos os mortos, eles estão passando a boiada, como pregou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, no conclave de vulgaridades que foi a reunião ministerial de 22 de abril.
Os bois passam no escuro e não os vemos, exceto quando tomam a forma de medidas provisórias, como a que foi editada na calada da última noite, permitindo ao ministro da Educação nomear reitores, tirando nomes da algibeira, durante a pandemia.
A decisão que fere de morte a autonomia universitária não pretende ser temporária e tem como alvo imediato a Universidade de Brasília, tão golpeada pelo arbítrio durante a ditadura.
Esta MP tem que ser rejeitada pelo Congresso, onde já surge movimento neste sentido, ou derrubada pelo STF, porque reedita outra com o mesmo sentido, que perdeu validade no último dia 4.
Enquanto contamos os mortos, eles estão passando a boiada, como pregou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, no conclave de vulgaridades que foi a reunião ministerial de 22 de abril.
Os bois passam no escuro e não os vemos, exceto quando tomam a forma de medidas provisórias, como a que foi editada na calada da última noite, permitindo ao ministro da Educação nomear reitores, tirando nomes da algibeira, durante a pandemia.
A decisão que fere de morte a autonomia universitária não pretende ser temporária e tem como alvo imediato a Universidade de Brasília, tão golpeada pelo arbítrio durante a ditadura.
Esta MP tem que ser rejeitada pelo Congresso, onde já surge movimento neste sentido, ou derrubada pelo STF, porque reedita outra com o mesmo sentido, que perdeu validade no último dia 4.
Os ditadores mentem
Por Manuel Domingos Neto
Os brasileiros assistem incrédulos à manipulação de dados estatísticos sobre a pandemia.
Trata-se de crime inominável: impede o planejamento eficaz da defesa da sociedade e afeta diretamente a saúde planetária.
Conturba a programação de retorno das atividades econômicas. Resulta em mais sofrimentos para o povo e amplia a desmoralização mundial do governo brasileiro.
O executor desta operação criminosa é um general do Exército. Eduardo Pazuello, ministro interino da Saúde, é do serviço de Intendência, responsável pela logística da Corporação.
Todos os oficiais entendem de estatísticas, sobretudo os intendentes.
Os brasileiros assistem incrédulos à manipulação de dados estatísticos sobre a pandemia.
Trata-se de crime inominável: impede o planejamento eficaz da defesa da sociedade e afeta diretamente a saúde planetária.
Conturba a programação de retorno das atividades econômicas. Resulta em mais sofrimentos para o povo e amplia a desmoralização mundial do governo brasileiro.
O executor desta operação criminosa é um general do Exército. Eduardo Pazuello, ministro interino da Saúde, é do serviço de Intendência, responsável pela logística da Corporação.
Todos os oficiais entendem de estatísticas, sobretudo os intendentes.
Zambelli faz a caveira de Moro
Por Fernando Brito, em seu blog:
Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo, acerta em cheio: por mais desprezível que seja a médium policial e deputada Carla Zambelli, nem ela merecia ter um padrinho de casamento com o caráter – ou a falta dele – de Sergio Moro.
Falar hoje, gratuitamente, que “mal conhecia” Zambelli e que aceitou o convite para ser seu padrinho de casamento, agora que rompeu com Bolsonaro, é coisa de alguém que não tem a menor âncora moral.
Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo, acerta em cheio: por mais desprezível que seja a médium policial e deputada Carla Zambelli, nem ela merecia ter um padrinho de casamento com o caráter – ou a falta dele – de Sergio Moro.
Falar hoje, gratuitamente, que “mal conhecia” Zambelli e que aceitou o convite para ser seu padrinho de casamento, agora que rompeu com Bolsonaro, é coisa de alguém que não tem a menor âncora moral.
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