“O governo boliviano mente e para isso conta com uma imprensa parcial, que representa o núcleo duro da direita capitalista neoliberal para defender os interesses externos e assaltar um Estado cheio de riquezas. As transnacionais estão hoje representadas em nosso país por políticos oficiais que se comportam como seus porta-vozes, agentes internos do estrangeiro contra a democracia. Para isso, mentem e satanizam os setores mobilizados, pois querem o retrocesso com a fraude das eleições de 6 de setembro”.
quinta-feira, 9 de julho de 2020
Mídia é o núcleo duro da direita na Bolívia
“O governo boliviano mente e para isso conta com uma imprensa parcial, que representa o núcleo duro da direita capitalista neoliberal para defender os interesses externos e assaltar um Estado cheio de riquezas. As transnacionais estão hoje representadas em nosso país por políticos oficiais que se comportam como seus porta-vozes, agentes internos do estrangeiro contra a democracia. Para isso, mentem e satanizam os setores mobilizados, pois querem o retrocesso com a fraude das eleições de 6 de setembro”.
Nos EUA, Deltan pegaria prisão perpétua
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Nos EUA, a pátria à qual ele serve e se subordina, Deltan Dallagnol poderia ser condenado à prisão perpétua por alta traição. Ou, até mesmo, ser condenado à pena de morte. No mínimo dos mínimos, pegaria muitos anos de cadeia.
Numa sequência de tweets sobre a Lava Jato e o governo dos EUA, a editora da Agência Pública Natalia Viana mostra como Dallagnol negociava dinheiro em troca da cooperação ilegal com o FBI e agências de espionagem e inteligência dos EUA.
Pelo menos desde final de 2014/início de 2015 – sem citar os alertas anteriores sobre as jornadas “anti-política e anti-corrupção” de 2013 – veículos da mídia independente já manifestavam estranheza quanto aos reais propósitos da Lava Jato sob o pretexto do falso combate à corrupção. Dramaticamente, tais alertas não tiveram ressonância.
Nos EUA, a pátria à qual ele serve e se subordina, Deltan Dallagnol poderia ser condenado à prisão perpétua por alta traição. Ou, até mesmo, ser condenado à pena de morte. No mínimo dos mínimos, pegaria muitos anos de cadeia.
Numa sequência de tweets sobre a Lava Jato e o governo dos EUA, a editora da Agência Pública Natalia Viana mostra como Dallagnol negociava dinheiro em troca da cooperação ilegal com o FBI e agências de espionagem e inteligência dos EUA.
Pelo menos desde final de 2014/início de 2015 – sem citar os alertas anteriores sobre as jornadas “anti-política e anti-corrupção” de 2013 – veículos da mídia independente já manifestavam estranheza quanto aos reais propósitos da Lava Jato sob o pretexto do falso combate à corrupção. Dramaticamente, tais alertas não tiveram ressonância.
quarta-feira, 8 de julho de 2020
Facebook abate milícia digital bolsonarista
A milícia digital bolsonarista foi abatida temporariamente nesta quarta-feira (8) e sofreu um duro baque. O Facebook derrubou a rede de distribuição de fake news que inclui vários assessores diretamente ligados aos gabinetes do presidente Jair Bolsonaro e dos seus filhotes 01 e 03 (Flávio Rachadinha e Dudu Bananinha).
A rede criminosa abatida também reunia aspones dos deputados bolsonaristas Anderson Moraes (PSL-RJ) e Alana Passos (PSL-RJ). Outros deputados estão na berlinda. Os técnicos do Facebook identificaram 35 contas e perfis falsos, 14 páginas e 1 grupo, além de 38 contas no Instagram, que pertence à mesma rede social.
Bolsonaro e as previsões econômicas sombrias
Editorial do site Vermelho:
Até mesmo o Banco Mundial, que em essência não diverge da agenda fiscalista de Bolsonaro, projeta uma derrocada da economia este ano, ao contrário do falso otimismo de Paulo Guedes, que semeia a ilusão de que o Brasil vai surpreender e se recuperará rapidamente
A previsão do Banco Mundial de que a economia brasileira vai encolher 8% em 2020 deveria ser o centro das atenções do governo. A instituição se baseia em fatores altamente subjetivos, como as medidas de mitigação à pandemia do Covid-19 – entre elas, a queda acentuada do investimento e dos preços das commodities –, mas o prognóstico não deixa de ter consistência. Até porque as causas alegadas se ligam ao papel do Estado.
Até mesmo o Banco Mundial, que em essência não diverge da agenda fiscalista de Bolsonaro, projeta uma derrocada da economia este ano, ao contrário do falso otimismo de Paulo Guedes, que semeia a ilusão de que o Brasil vai surpreender e se recuperará rapidamente
A previsão do Banco Mundial de que a economia brasileira vai encolher 8% em 2020 deveria ser o centro das atenções do governo. A instituição se baseia em fatores altamente subjetivos, como as medidas de mitigação à pandemia do Covid-19 – entre elas, a queda acentuada do investimento e dos preços das commodities –, mas o prognóstico não deixa de ter consistência. Até porque as causas alegadas se ligam ao papel do Estado.
Os vis liberais amigos do fascismo
Por Tarso Genro, no site Sul-21:
Em 19 de julho de 1922 quando Benito Mussolini fala no Parlamento, reforçado pelo terror das suas forças irregulares, os “Fasci de Combattimento” estão organizados e em plena ação criminosa nas ruas e nos campos italianos. São ex-soldados e oficiais, que lutaram na Primeira Guerra – marginais aventureiros sem rumo – desempregados famintos e sociopatas de todas as origens de classe. Estas forças arremeteram, já armadas, contra os camponeses, os sindicatos, os intelectuais e as organizações políticas democráticas da sociedade.
Em 19 de julho de 1922 quando Benito Mussolini fala no Parlamento, reforçado pelo terror das suas forças irregulares, os “Fasci de Combattimento” estão organizados e em plena ação criminosa nas ruas e nos campos italianos. São ex-soldados e oficiais, que lutaram na Primeira Guerra – marginais aventureiros sem rumo – desempregados famintos e sociopatas de todas as origens de classe. Estas forças arremeteram, já armadas, contra os camponeses, os sindicatos, os intelectuais e as organizações políticas democráticas da sociedade.
Incompetente, Bolsonaro ataca Paulo Freire
Por Carlos Pompe
O presidente Jair Bolsonaro admitiu, nesta terça-feira, 7, que a Educação brasileira não está dando certo. Ele confessou, também, que as pessoas rejeitam o convite ao ver a situação do Ministério da Educação (MEC). “Muitas pessoas querem ser ministros para colaborar com o futuro do Brasil, mas quando vê o tamanho do problema, a gente em comum acordo diz que fica difícil trabalhar dessa maneira. Ninguém quer chegar lá dando murro em ponta de faca, mas a realidade que nós devemos ter em nossas cabeças sobre a questão da educação é que não está dando certo”, disse.
O presidente Jair Bolsonaro admitiu, nesta terça-feira, 7, que a Educação brasileira não está dando certo. Ele confessou, também, que as pessoas rejeitam o convite ao ver a situação do Ministério da Educação (MEC). “Muitas pessoas querem ser ministros para colaborar com o futuro do Brasil, mas quando vê o tamanho do problema, a gente em comum acordo diz que fica difícil trabalhar dessa maneira. Ninguém quer chegar lá dando murro em ponta de faca, mas a realidade que nós devemos ter em nossas cabeças sobre a questão da educação é que não está dando certo”, disse.
Brasil, um país enviesado
Por Flavio Aguiar, de Berlim
Quando olho para o Brasil, aqui dos longes europeus, mas tão de perto, na tela do meu computador, o que vejo?
Uma enorme balbúrdia.
Uma torre de Babel sem Deus que a redima nem destrua.
Às esquerdas, vejo debates de sempre: trata-se de uma Frente Ampla ou Popular?
Ou ambas, combinadas em diferentes proporções?
Discute-se sem parar o sexo dos manifestos, como em Constantinopla, segundo a legenda, discutia-se o dos anjos diante da invasão turca que chegava.
Há uma diferença.
Quando olho para o Brasil, aqui dos longes europeus, mas tão de perto, na tela do meu computador, o que vejo?
Uma enorme balbúrdia.
Uma torre de Babel sem Deus que a redima nem destrua.
Às esquerdas, vejo debates de sempre: trata-se de uma Frente Ampla ou Popular?
Ou ambas, combinadas em diferentes proporções?
Discute-se sem parar o sexo dos manifestos, como em Constantinopla, segundo a legenda, discutia-se o dos anjos diante da invasão turca que chegava.
Há uma diferença.
terça-feira, 7 de julho de 2020
Demissões e o carrão blindado de Guedes
Por Altamiro Borges
Com o país totalmente desgovernado – não tem sequer ministro titular da Saúde –, a Covid-19 segue matando milhares e desgraçando a vida de milhões, com desemprego, arrocho salarial e precarização. No setor aéreo, por exemplo, a tragédia é total. A agência Reuters informa que a companhia Azul já demitiu mais de mil funcionários.
O facão representa 7% do quadro funcional da empresa, que era de 13.698 trabalhadores no fim de março. "Além das demissões, a Azul abriu um programa envolvendo demissão voluntária, aposentadoria antecipada e licença não remunerada que afirma ter tido adesão de mais de 2 mil tripulantes".
Com o país totalmente desgovernado – não tem sequer ministro titular da Saúde –, a Covid-19 segue matando milhares e desgraçando a vida de milhões, com desemprego, arrocho salarial e precarização. No setor aéreo, por exemplo, a tragédia é total. A agência Reuters informa que a companhia Azul já demitiu mais de mil funcionários.
O facão representa 7% do quadro funcional da empresa, que era de 13.698 trabalhadores no fim de março. "Além das demissões, a Azul abriu um programa envolvendo demissão voluntária, aposentadoria antecipada e licença não remunerada que afirma ter tido adesão de mais de 2 mil tripulantes".
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