sábado, 1 de agosto de 2020

Elon Musk e o golpe na Bolívia

Duas baixas na comunicação independente

Mais casa sem gente que gente sem casa!

As transformações no mundo do trabalho

Lava-Jato, Aras e a encruzilhada do MPF

Sem a Lava-Jato, Moro cai no desespero

Em meio à pandemia, desemprego explode

Problemas psicológicos crescem na pandemia

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Volta às aulas: escolas desprezam a vida

Fernando Morais anuncia fim do Nocaute

Orgulho dos próprios defeitos

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

Em um texto que tem sido reproduzido em todo o mundo, o historiador Yuval Noah Harari defende que a única forma de combater a pandemia é com a cooperação internacional. De acordo com ele, baseado em conhecimento histórico de outros flagelos do passado e nas mais recentes pesquisas no campo das ciências da vida, basta um caso, em uma única localidade, para que o perigo para toda a humanidade permaneça ativo. Arrogar prioridade, seja pelo poder ou pelo dinheiro, não é garantia de nada.

Florestan Fernandes, um intelectual do povo

Arte: Centro Acadêmico Florestan Fernandes - CAFF
Por José Carlos Ruy, no site da Fundação Maurício Grabois:

Florestan Fernandes, cujo centenário se comemora em 22 de julho (ele nasceu em (22/07/1920), foi um intelectual raro - de origem muito humilde, chegou aos mais altos postos na universidade, e foi reconhecido como cientista social renovador no Brasil e no exterior.

Certa vez ele escreveu que "nunca teria sido o sociólogo em que me converti sem o meu passado", sem "as duras lições da vida". Ele tem razão, sobretudo quando disse que seu aprendizado "sociológico" começou aos seis anos de idade, "quando precisei ganhar a vida como se fosse um adulto". Ele tinha razão - filho de uma empregada doméstica, mãe solteira, logo cedo foi forçado a tomar contato com as dificuldades da vida. Uma experiência que o marcou para sempre e, certamente, foi decisiva nas escolhas intelectuais que fez quando adulto - sempre tentando compreender as complexidades da vida do povo. Foi professor que, armado com sua ciência, nunca abandonou o esforço de entender o Brasil, suas complexidades e as condições da existência da democracia em nosso país.

Punhos fechados e mãos dadas

Foto: Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba
Por João Guilherme Vargas Netto

Há quase 40 anos o grande dirigente sindical Hugo Perez poetizava assim a necessidade da luta, da unidade e da solidariedade para os trabalhadores.

Os metalúrgicos da Renault, em greve, juntamente com os companheiros do Brasil Metalúrgico e de milhares de outros trabalhadores corporificam hoje a poesia do dirigente.

À valente greve efetivada com o apoio do sindicato vão se somando os gestos de solidariedade efetiva que demonstram a unidade de ação.

Tivemos ontem, dia 30, uma jornada nacional com manifestações nas concessionárias da Renault em apoio aos grevistas que conseguiu chamar a atenção até mesmo da mídia grande para a justa luta travada em São José dos Pinhais.

Conluios da Volks, do nazismo a Bolsonaro

Por Murilo Leal e Gabriel Dayoub, no site Outras Palavras:

Há cinco anos, a Volkswagen enfrenta um Inquérito Civil Público que a investiga por graves violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura civil-militar brasileira. É o primeiro caso do tipo no Brasil, em que uma empresa é formalmente acusada por crimes em conjunto com o regime autoritário. Após anos de uma difícil negociação, a montadora segue criando novas dificuldades, impedindo a chegada num acordo e sabotando o pilar central da reparação por seus crimes: a constituição de um espaço de memória dos trabalhadores.

Mania de fracasso só ajuda Bolsonaro

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

A noção de que vivemos num país condenado a jamais resolver seus principais problemas econômicos e sociais é bastante antiga.

Incapaz de enxergar as próprias responsabilidades pelo atraso de uma nação onde uma monarquia que nasceu fora de época convivia com uma escravidão que envergonhava a humanidade, a elite da Primeira República atribuía o atraso social e econômico do país à teoria das três raças tristes -- índio, negro e português.

Assim, com base num pensamento racista de pretensões científicas que iria alimentar as grandes tragédias do século XX, justificava-se nossas dificuldades para construir uma democracia de verdade.

Lula continua sendo um prisioneiro político

Por Jeferson Miola, em seu blog:

O julgamento da suspeição de Sérgio Moro e a reabilitação dos direitos políticos do Lula são as duas faces de uma única moeda. Se o STF julgar como suspeita a conduta do Moro na farsa da Lava Jato para condenar Lula, a consequência lógica será a anulação das sentenças condenatórias do ex-presidente.

Se isso acontecesse, Lula se livraria das condenações ilegais e seus processos retornariam à fase de instrução na 1ª instância judicial. Ele então recuperaria os direitos políticos cassados pela justiça que foi corrompida pela Lava Jato e tutelada pelo general Villas Bôas para viabilizar a eleição do Bolsonaro em 2018.

Intelectuais apoiam "Carta ao Povo de Deus"

Enviado por Eleonora de Lucena:

O Projeto Brasil Nação divulga hoje mensagem de apoio à carta de bispos brasileiros que aponta as ações do governo Bolsonaro contra a Nação, num momento em que o país se aproxima dos 100 mil mortos pela Covid 19. O texto é assinado por ex-ministros, professores universitários, jornalistas, artistas e dirigentes de movimentos populares.

Veja a seguir a íntegra da nota e a lista de signatários.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Missão do bolsonarismo é destruir a cultura

Desemprego bate recorde com Bolsonaro

Por Altamiro Borges

O desemprego que já era alto no país – fruto da política econômica destrutiva da dupla Bolsonaro-Guedes – piorou ainda mais com a pandemia do coronavírus. Dados do Ministério da Economia apontam que o Brasil perdeu 1.198.363 de postos de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre deste ano.

O mundo do trabalho foi tragicamente afetado pela pandemia, que já matou quase 100 mil brasileiros e também provocou o fechamento de diversas atividades econômicas no país. O saldo negativo neste primeiro semestre está na diferença entre as 6.718.276 contratações e as 7.916.639 demissões.


Pandemia acelera crise na América Latina