Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:
Casos recentes de atuação da Polícia Militar (PM) de São Paulo evidenciam como o racismo estrutural permeia e conduz a atuação de policiais. E é decisivo até mesmo para que o resultado da ação acabe em morte. De pessoas abordadas, ou de agentes policiais. No domingo (9), o jovem negro Rogério Ferreira da Silva Júnior foi morto por policiais militares, no Parque Bristol, zona sul de São Paulo. A moto que conduzia não era fruto de roubo, ele não estava armado e não reagiu. Mas os policiais alegaram “risco iminente de agressão” por ele ter colocado a mão na cintura no momento da abordagem.