quinta-feira, 22 de outubro de 2020

O sindicalismo diante do trabalho remoto

Por João Guilherme Vargas Netto


Fui informado por Cid Cordeiro, assessor do sindicato dos metalúrgicos da Grande Curitiba, de números significativos que me apresso a repassar aos leitores (contrariando minha norma de evitar a numeralha).

No auge da pandemia 13% da mão de obra empregada trabalhava em casa no regime de trabalho remoto. Hoje, embora a taxa tenha caído para 10%, são, pelo menos, 9 milhões de trabalhadores nessa modalidade. A porcentagem das empresas que a aplicam varia na proporção de seu tamanho: 25% das empresas com até 50 trabalhadores, 43% com até 500 trabalhadores e 64% com 500 ou mais trabalhadores. Na própria indústria a porcentagem de empresas que utilizam o trabalho à distância é de 26%.

A disputa contra o bolsonarismo no Acre

Por que Bolsonaro ataca a vacina chinesa?

Bolsonaro e a revolta das vacinas

A volta do Brasil ao Mapa Mundial da Fome

Vacinas: quando, como, com que resultados?

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

As incertezas marcam as eleições deste ano



Entrevista com Juliano Corbellini, professor de marketing político, coordenou as campanhas publicitárias de Flávio Dino ao governo do Maranhão e hoje comanda o marketing de Rubens Júnior, em São Luis, e Manuela D’Ávila, em Porto Alegre

Eleições, internet e mídia

Não vai ter vacina, taoquei?

O que está em jogo na distribuição da vacina?

Interromper a destruição do Brasil

Bolsonaro suspende compra de vacina chinesa

Educação, tema em destaque nas eleições

Por Carlos Pompe


Em novembro, a população brasileira vai eleger prefeitos, prefeitas, vereadores e vereadoras. Os resultados impactarão as mais diversas áreas da administração municipal: Educação, Saúde, Segurança e Economia, entre outras. Os trabalhadores do ensino tendem a ter atenção mais acurada para o que cada candidato propõe para estes temas. As eleições municiais influenciarão, também, o pleito nacional de 2022, quando estarão em disputa a Presidência da República, governos dos estados e do Distrito Federal, parlamentares do Senado, Câmara de Deputados e legislativos estaduais.

Até o FMI discorda de Guedes

Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:


A profundidade e o ineditismo da crise social e econômica, em razão da pandemia do coronavírus, tem provocado a ampliação de um certo consenso em torno das medidas de política econômica necessárias para fazer face às dificuldades da conjuntura. Porém, há muito tempo sabemos da recusa do superministro da economia em encarar o problema da forma com que a gravidade do momento exige.

Paulo Guedes permanece alheio à trágica realidade que o Brasil enfrenta e mantém o discurso irresponsável do personagem austericida fiscalista a todo custo. De acordo com sua visão conservadora, tudo será resolvido no tempo certo, a partir da simples conjugação das forças de mercado. Basta esperar que a articulação dos vetores do lado da oferta se articulem com aqueles relativos à demanda para que o equilíbrio mágico seja enfim atingido. Porém, a realidade é muito mais complexa do que esses modelitos ultrapassados da ortodoxia neoliberalóide. 153 mil mortes pela doença? Desemprego superior a 13 milhões de pessoas? Maior recessão da História prevista para o presente ano? Esses dados pouco importam na cabeça de planilha.

Bolsonaro reitera vassalagem a Donald Trump

Editorial do site Vermelho:


Depois das atitudes do governo brasileiro de prolongar a isenção do etanol importado dos Estados Unidos, prejudicando os produtores nacionais, de apoiar o candidato norte-americano para a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e de facilitar a venda da Embraer – que não se concretizou pela desistência da Boeing –, o próprio presidente Jair Bolsonaro Brasil recebeu o conselheiro de Segurança dos Estados Unidos, Robert O’Brien, para interferir em assuntos internos. Desta vez, o assunto é a implantação da tecnologia 5G no país.

A dimensão política da fé hoje

Por Leonardo Boff, em seu blog:

Em função das próximas eleições municipais, faz-se mais uma reflexão sobre a relevância da fé cristã face à política, seja social, seja partidária.

A fé não é um ato ao lado de outros. Mas é uma atitude que engloba todos os atos, toda a pessoa, o sentimento, a inteligência, a vontade e as opções de vida. E uma experiência originária de encontro com o Mistério que chamamos Deus vivo e com Jesus ressuscitado. Esse encontro muda a vida e a forma de ver todas as coisas. Pela atitude de fé vemos que tudo está ligado e religado a Deus, como Aquele Pai/Mãe que tudo criou, tudo acompanha e tudo atrai para que todos possam viver com espírito fraterno, com cuidado de uns para com outros e da natureza; Esse amor social constitui a mensagem central da nova encíclica do Papa Francisco Fratelli tutti. A fé não é só boa para a eternidade mas também para este mundo.

Na geopolítica regional, Bolsonaro só perde

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


O recado dos bolivianos nas urnas de domingo, com a eleição do candidato Luis Arce no primeiro turno foi inequívoco: eles rejeitaram, de forma decidida, o golpe do ano passado, que forçou a renúncia do ex-presidente Evo Morales. E com isso, repudiaram também as forças estrangeiras que colaboraram com o golpe, especialmente os governos dos Estados Unidos e do Brasil.

Jair Bolsonaro, que recriminou os argentinos pela eleição de Alberto Fernandez, deve estar furibundo com a vitória da esquerda na Bolívia, que representa não só a volta ao poder do MAS (Movimento ao Socialismo), partido de Morales, mas também a vitória dos povos originários da terra, das organizações populares, dos sindicatos e de todas as forças progressista golpeadas no ano passado.

Prioli e os sabujos da imprensa

Por João Feres Júnior, no site Manchetômetro:

Gabriela Prioli, o mais novo fenômeno de popularidade do jornalismo brasileiro, publicou recentemente vídeo em seu Instagram criticando Bolsonaro pela ameaça proferida contra jornalista de O Globo que perguntou ao presidente sobre os cheques depositados por Queiroz na conta de sua esposa [i].

Prioli, que ganhou notoriedade no canal de notícias da TV a cabo CNN, primeiramente como participante do quadro “O Grande Debate”, no qual representava a opinião de “esquerda”, em seu vídeo do Insta, estende a crítica à atitude geral do presidente de ataque à mídia corporativa. No tom didático quase paternalista que caracteriza suas intervenções, estilo “deixa-eu-explicar-pra-vocês-que-são-mais-burros”, a advogada questiona a afirmação de que a imprensa persegue Bolsonaro e coloca a seguinte questão para sua audiência: “Será que a imprensa fala essas coisas ruins para a imagem só do presidente Jair Bolsonaro, ou será que a imprensa divulgou também coisas que eram prejudiciais a governantes nos governos anteriores? Vamo ver (sic)”.

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Os arapongas do general Heleno na COP-25

Por Altamiro Borges


O jornal Estadão informa que a Anistia Internacional criticou oficialmente o governo de Jair Bolsonaro por ter escalado arapongas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar a participação de ativistas de ONGs e de movimentos sociais na Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-25), realizada na Espanha no final de 2019.

A patética arapongagem foi admitida pelo próprio ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general-gagá Augusto Heleno, que tuitou que a Abin deve acompanhar “campanhas internacionais sórdidas e mentirosas, apoiadas por maus brasileiros, com objetivo de prejudicar o Brasil” na questão ambiental.

Brasil joga fora 50 anos de diplomacia

Por Fernando Brito, em seu blog:

Em março de 1974, ao assumir o governo, o general Ernesto Geisel anunciou que a política externa brasileira, depois de uma década de um forte alinhamento com os Estados Unidos (embora nunca tenha sido completo, mesmo nos governos militares anteriores), seria a de um “pragmatismo ecumênico e responsável”.

Era o tempo da descolonização africana, da entrada da China como player global, do “movimento de países não alinhados” às superpotências – que o Brasil integrou como observador – e, de alguma forma, a retomada da surpreendente política de ampliação de nossas relações internacionais iniciada por, acredite, Jânio Quadros, no início dos anos 60.