segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Nunca antes na história daquele país

Por Fernando Brito, em seu blog:

Na véspera das eleições norte-americana crescem as escaramuças do trumpismo contra o que parece ser, pelas pesquisas, uma derrota anunciada, dificultando-se o acesso às urnas e lutando nos tribunais contra o acolhimento dos votos enviados pelo correio – e ainda há 31 milhões de cédulas solicitadas por eleitores que ainda não “voltaram” preenchidas – que o Correio federal vem atrasando.

Há gente que fala na possibilidade de eclodirem confrontos – armados, inclusive – com adeptos do trumpismo inconformados com uma eventual derrota, estimulados pelas atitudes do atual presidente, que repete, sem provas, histórias de fraude e de intromissão estrangeira.

Glenn morde a isca do 'jornalismo imparcial'

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Ensina o mestre Mino Carta que o bom jornalismo se faz com base na verdade factual, independentemente dos valores, crenças, conceitos filosóficos e escolhas perante a vida dos profissionais de comunicação. Mas todas as matérias jornalísticas, em maior ou menor grau, acabam construídas também a partir da visão de mundo do autor.

Primeiro, quero expressar o respeito que tenho pelo jornalista norte-americano radicado no Brasil, Gleen Greenwald, um dos mais renomados profissionais de imprensa do mundo. Sua atuação e protagonismo nos casos Snowden e Vaza Jato falam por si.

O anticomunismo de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:


Quando o país enfrenta severa recessão econômica e ostenta, em números absolutos, o segundo maior número mundial de mortos pela Covid-19, Jair Bolsonaro, em vez de apresentar saídas para essa greve situação, usa a Presidência da República para atacar governadores e fazer proselitismo anticomunista. Recentemente, voltou a atacar governadores de estado, como o fez desde o início da crise sanitária. Agora os alvos foram os governadores Flávio Dino e João Doria, do Maranhão e São Paulo, respectivamente.

Bolívia, Chile, Bacurau

Por Paulo Nogueira Batista Jr.


O leitor ou leitora que está aí, invisível, inacessível, atrás da tela onde ora vou digitando essas palavras, esse leitor ou leitora haverá de compreender, de certo, que escrever se mostra cada vez mais difícil? Estou à beira de desistir. Mas retiro o ponto de interrogação. Não cabe a dúvida – ironicamente presente na expressão “de certo”. O leitor desta coluna compartilha comigo alguns valores, opiniões e – sobretudo – angústias. Quem vivencia o momento atual, no Brasil e no mundo, sem angústia, sem pelo menos uma ponta de angústia, dificilmente estaria lendo estas palavras neste momento.

Bolsonaro reduziu investimentos no SUS

Turma da quinta série manda no governo

As redes sociais odeiam sua alma

Entenda como a elite te rouba

Desemprego e pandemia: o velho capitalismo

domingo, 1 de novembro de 2020

Google e Facebook lucram em plena pandemia

Por Altamiro Borges


Enquanto a economia afunda devido à pandemia da Covid-19, com quebradeira de empresas e explosão de desemprego, as chamadas "big techs" – empresas de tecnologia da informação – seguem obtendo lucros recordes. O Financial Times informa que o faturamento do Google superou as previsões do “deus-mercado”.

Segundo a matéria do jornal britânico, "o faturamento publicitário do Google registrou recuperação superior à esperada, ampliando a receita da empresa e os lucros da controladora Alphabet acima do que a maioria dos analistas antecipava, e gerando alta de 9% nas ações da empresa".

Piriri de Bolsonaro e recorde do desemprego

Por Altamiro Borges


Na semana passada, Jair Bolsonaro teve uma recaída no seu piriri verborrágico – para desconsolo dos setores de “centro” da política e da mídia que apostavam no enquadramento do presidente. Ele esbanjou homofobia – contra o refrigerante Jesus e a “boiolagem dos maranhenses”; expôs seu anticomunismo doentio, atacando o governador Flávio Dino e a candidata à prefeitura de Porto Alegre (RS), Manuela D’Ávila, ambos do PCdoB; voltou a rosnar preconceito contra a “vacina chinesa”; e esbravejou contra o ex-aliado e atual rival eleitoral João Doria, governador de São Paulo.

“Maria Fofoca” e “Nhonho”. Salles vai fugir?

Por Altamiro Borges


A exemplo do “valentão” Abraham Weintraub, ex-sinistro da Educação, que fugiu para os EUA temendo ser processado, o rei das queimadas Ricardo Salles parece trilhar o mesmo caminho. Será que o olavete também receberá de presente do presidente Jair Bolsonaro uma boquinha no Banco Mundial com salário de R$ 116 mil?

Nos últimos dias, o ministro da devastação ambiental protagonizou brigas com vários comparsas do laranjal palaciano. Ele bateu boca no Twitter com o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, xingando-o de “Maria Fofoca”. Após humilhar o general, ele pediu "desculpas" e o milico ficou quietinho no seu canto!

Bolsonaro tenta matar o SUS

Reforma administrativa ameaça universidades

A contraofensiva na América Latina

A guerra em curso da extrema-direita

Por Tarso Genro, no site A terra é redonda:

A guerra está em curso. A extrema direita, aqui no Brasil, aliada com o Centrão precisa dela, a interna e – se for necessário – a aventura extrema de uma Guerra externa, orientada pelos Estados Unidos, pelas mentiras compulsivas do seu Presidente, que – em acordo com o nosso – compôs um acordo estratégico que estupra a nação: o acordo do “orgulho de sermos párias globais” num mundo devastado pela Pandemia, que se reflete num país –o nosso – que arde em chamas tão altas como a intensidade do desprezo pelos pobres, pela academia, pela ciência, pela total destruição dos protocolos das instituições que nos regem como República.

É sério que vão manter o Teto de Gastos?

Por César Locatelli, no site Carta Maior:
 

Tem se tornado comum ouvir, e a gente mesmo dizer, que 2020 podia terminar antes do combinado, ou ainda recomeçar. Mas será que as perspectivas para 2021 são melhores? Mais animadoras? Com certeza, esperamos não ser tão atacados e mortos pelo coronavírus como fomos até aqui. Esperamos que, se não vacinas eficazes, entrem em cena ao menos tratamentos com melhores resultados. E, quem sabe, possamos voltar aos poucos a um convívio social mais próximo.

Mulheres são as mais atingidas pela crise

Da Rede Brasil Atual:

As mulheres são as mais atingidas pela crise no mercado de trabalho durante a pandemia do novo coronavírus. A participação da mulher no mercado de trabalho no país caiu ao menor em 30 anos. No segundo trimestre deste ano, segundo dados do IBGE, as mulheres representaram 46,3% da força de trabalho. O índice considera as mulheres que trabalham e procuram emprego. É o menor número desde 1990, quando o índice foi de 44,2%. De acordo com a instituto, a perda na participação evidencia que as mulheres são as mais atingidas pela crise econômica agravada pela covid-19.

Bolívia, Chile e as chamas da esperança

Foto: EFE
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

Nesses últimos dias dois grandes acontecimentos marcaram - e certamente marcarão - mudando o futuro e a trajetória da política no mundo, mas principalmente na América Latina. Eu me refiro a duas eleições: eleições presidenciais na Bolívia e o plebiscito no Chile.

Na Bolívia, no último dia 18, a população voltou às urnas para, novamente, eleger o Presidente da República, os deputados e senadores.

Isso porque as eleições de 2019, que foram eleições legítimas e livres, foram consideradas fraudulentas pela direita boliviana, que esteve ao lado dos norte-americanos, manipulando o processo que impetrou um golpe, não só contra Evo Morales, que foi o vencedor, mas contra o povo boliviano e contra a própria democracia.

Quase 20 milhões de brasileiros sem trabalho

Por Fernando Brito, em seu blog:

A leitura crua dos dados do IBGE sobre emprego: o Brasil tem 13,8 milhões de pessoas (14,4% da força de trabalho) procurando emprego e outras 5,9 milhões que nem o procuram mais, por desalentadas em não encontrá-los.

A soma disso diz que a parcela da população brasileira apta ao trabalho que realiza algum tipo de atividade econômica, mesmo “por conta própria” caiu ao seu menor nível em toda a história: 46,8%, com queda de 2,7 pontos percentuais ante o trimestre anterior (49,5%). Comparado ao que se registrava em 2014, são mais 10% de todos os brasileiros que deixaram de ter um posto de trabalho.