domingo, 15 de novembro de 2020

As três tendências das eleições municipais

Por Altamiro Borges


Não dá para confiar nas pesquisas eleitorais nem em períodos normais. Pior ainda em tempos de pandemia, de redes sociais e de fake news – só para citar alguns fatores desestabilizadores do voto. Mesmo assim, as mais recentes pesquisas parecem indicar três grandes tendências no pleito deste domingo (15):

1- O bolsonarismo não cativou o eleitorado e pode ser o maior derrotado nas urnas. Dos seis candidatos apoiados pelo "capetão" a prefeito nas capitais, quatro já naufragaram (São Paulo, Recife, Manaus e Belo Horizonte) e só dois ainda têm alguma chance de ir ao segundo turno (Rio de Janeiro e Fortaleza).

As cinco razões da irritação de Bolsonaro

Por Altamiro Borges
 

Em sua coluna na revista Época, o jornalista Guilherme Amado aponta alguns motivos que explicariam porque o presidente "saiu da casinha", disparando a sua arminha verbal nestes dias. "O destempero de Bolsonaro, que nunca se moderou de fato, apenas recolheu armas estrategicamente, teve razão. Três razões, aliás", afirma.

A primeira, diz o colunista, é que "o presidente e os seus aliados mais próximos sentiram a derrota de Donald Trump. O naufrágio do strongman populista americano fez muitos apoiadores do presidente, principalmente os não fanáticos, se questionarem se estão certos ao apoiar a versão brasileira".

Sabará e as tranqueiras do partido Novo

Por Altamiro Borges


Fundado em fevereiro de 2011, o Novo é um partido que já envelheceu. Só dá tranqueiras em seu interior, como o inepto governador mineiro Romeu Zema e o ministro das queimadas Ricardo Salles – este inclusive já foi chutado da sigla. Outro oportunista é o tal do Filipe Sabará, um quase candidato da sigla à prefeitura da capital paulista.

A Folha informa que "após ter sido expulso do Novo e ter desistido da candidatura a prefeito de São Paulo, Filipe Sabará decidiu colaborar com a campanha de Celso Russomanno (Republicanos)". O oportunismo rasteiro parece ser um requisito básico para ingressar na legenda de velhacos!

Demissões preparam privatização da Caixa

Por Altamiro Borges


Enquanto o diversionista Bolsonaro volta a disparar a sua diarreia verbal – blefando sobre "pólvora" contra os EUA ou rosnando homofobia contra os "maricas" da Covid –, a pauta ultraneoliberal segue fazendo estragos na economia. Na semana passada, a Caixa Econômica Federal anunciou um novo plano de demissões.

A direção privatista do banco público abriu um novo PDV (plano de demissão voluntária) que objetiva ceifar 7.200 empregos, quase 10% do seu quadro de funcionários. Na prática, a dupla Bolsonaro-Guedes joga no desmonte desta instituição financeira indispensável aos brasileiros para favorecer os bancos privados.

Bancos públicos: como a elite rouba

Os efeitos econômicos do auxílio emergencial

O Brasil nas trevas

Bolsonaro ameaça os EUA com "pólvora"

Jornal Nacional monta suas narrativas

sábado, 14 de novembro de 2020

Manobra de Fachin no SFT contra Lula

Bolsonaro perde força na eleição municipal

Bolsonaro é uma besta inadestrável

Vacina e EUA: Bolsonaro vai à guerra

Autonomia do Banco Central é atropelo

Os aprendizados da Vigília Lula Livre

Sai Trump, entra Biden: o que muda no Brasil

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Apagão no Amapá e a incompetência privada

Manu comenta: violência política de gênero

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Capitão humilha generais. Santos Cruz reage!

Por Altamiro Borges


O capitão segue humilhando os generais pendurados no laranjal do governo. Nos últimos dias, Jair Bolsonaro desautorizou Hamilton Mourão, seu vice, e desmoralizou Eduardo Pazuello, seu ministro da Saúde. Os dois militares de alta patente ficaram quietinhos. Mas nem todos generais estão em silêncio...

Defenestrado do governo, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria da Presidência, agora bate duro no "capetão". Quando da suspensão dos testes da vacina da indústria chinesa Sinovac, ele classificou as opiniões do presidente da República como "vergonha", "irresponsável" e "falta de noção".