quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Ampla união para derrotar o bolsonarismo

Editorial do site Vermelho:


As disputas eleitorais do segundo turno das eleições municipais deste ano são uma importante oportunidade para impor mais derrotas ao bolsonarismo. Para tanto, será necessária uma ampla unidade democrática. São 57 cidades, sendo 18 capitais, número que corresponde a 60% do total de 95 municípios com mais de 200 mil eleitores, o limite mínimo para uma segunda rodada de votação.

Fortaleza, Aracaju, Rio de Janeiro, Belém e Vitória são capitais em que o bolsonarismo se apresenta de maneira explícita. Na capital cearense, o campo democrático conta com Sarto Nogueira (PDT) contra o Capitão Wagner (Pros). Na capital sergipana, o campo democrático enfrenta Danielle Garcia (Cidadania) com Edvaldo Nogueira (PDT). No Rio de Janeiro, o desafio está a cargo de Eduardo Paes (DEM), contra Marcelo Crivella (Republicanos). Em Belém, o campo democrático apoia Edmilson Rodrigues (PSOL), que enfrenta o Delegado Eguchi (Patriota). E em Vitória, a tarefa de combater o bolsonarismo cabe a João Coser (PT), contra o Delegado Pazolini (Republicanos).

Gritos de alerta no sindicalismo

Por João Guilherme Vargas Netto


Companheiros do Dieese baseados em números do IBGE, do Caged e da Rais até 2019 têm informado às direções sindicais a queda na sindicalização dos trabalhadores e esmiuçado a difícil situação do sindicalismo. São gritos de alerta.

Acompanhando a evolução recente do movimento sindical acossado pela pandemia como todos os brasileiros pode se prever a piora da situação e uma queda ainda maior da sindicalização em 2020.

Às dificuldades do sindicalismo – agravadas depois da deforma trabalhista – somam-se as deficiências que puderam ser constatadas nas recentes eleições municipais e os desafios dos dias terríveis depois de 1º de janeiro de 2021 com pandemia, desemprego e falta de auxílios emergenciais.

Bolsonaro derrotado e refém do 'Centrão'

Oswaldo Eustáquio, o caluniador de aluguel

A derrocada começou; escaramuças virão

Discurso da "pólvora" não faz sentido

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Bolsonaro foi o "pé-frio" das eleições

A extrema-direita começa a refluir

Esquerda sai fortalecida das eleições

Bolsonaro é o maior derrotado nas eleições

Pré-sal: uma história de ousadia e inovação

O rescaldo das eleições municipais

Ideário bolsonarista encolheu nas eleições

Pandemia e os ataques ao SUS

Primos e ex-mulher naufragam com Bolsonaro

Por Altamiro Borges

O pé-frio do "capetão" nas eleições de domingo (15) afundou até seus familiares. A revista Época relata que "Marcos Bolsonaro, primo de Jair Bolsonaro, ficou no último lugar na disputa pela Prefeitura de Jaboticabal, no interior de São Paulo. Marcos, que concorria pelo PSL, recebeu 1.340 votos, apenas 4% do total".

Empresário do ramo farmacêutico, ele se definiu na campanha como "patriota, conservador e cristão". O caroneiro também exibiu imagens ao lado de outros nomes da extrema-direita, como Joice Hasselmann e Júnior Bozzella. Mas o oportunismo do primo do presidente não seduziu os eleitores da cidade do interior.

“Pé-frio”, Bolsonaro foi o grande derrotado

Por Altamiro Borges


Num típico crime eleitoral, Jair Bolsonaro usou a estrutura do governo para fazer "lives" em defesa de vários candidatos. Ele até batizou de "horário eleitoral gratuito" do presidente. Agora, o pé-frio tenta esconder seu desastre nas urnas. O “capetão” foi o grande derrotado nas eleições municipais deste domingo (15).

Bolsonaro pediu voto para familiares e comparsas, exibiu santinhos e cartazes, distribuiu “colinhas” nas redes sociais e até gravou peças de campanha. Mas parece que a onda fascista sofreu um refluxo nas urnas. Segundo levantamento da revista Veja, "o resultado do esforço revelou-se uma decepção".

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Bolsonaro indica mais um milico na Anvisa

Por Altamiro Borges

A mídia especula que o clima azedou entre o capitão e os generais, que já falam em deixar o governo. Será? A cada dia, cresce o número de milicos no laranjal e avança o processo de militarização do Brasil. Na semana passada, Jair Bolsonaro nomeou mais um para a direção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo notinha da Folha, "o presidente indicou nesta quinta-feira (12) o tenente-coronel da reserva Jorge Luiz Kormann para ocupar uma vaga na diretoria da Anvisa. Para que possa ocupar o posto, ele precisará passar por sabatina no Senado" – o que já é dado como certo na atual relação fisiológica entre os poderes.

Derrota de Bolsonaro e a esquerda ampliada

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

Fechadas as urnas, o balanço das eleições municipais aponta algumas tendências claras...

1 - O PT se recupera parcialmente do desastre de 2016. Disputará segundo turno em duas capitais (Recife e Vitória), além de ter avançado em cidades de médio porte Brasil afora (Santarém, Juiz de Fora, Contagem, Feira de Santana, Guarulhos, Diadema, São Gonçalo, Caxias do Sul).

A imprensa conservadora, pela enésima vez, cantou o fim do PT, que não veio. Parece até o samba de Nelson Sargento: "agoniza mas não morre, alguém sempre te socorre...". No entanto, no balanço numérico de prefeituras e vereadores eleitos, o partido recuou mais um pouco.

Em Porto Alegre, Melo é Marchezan

Reprodução do Facebook de Manuela D'Ávila
Por Jeferson Miola, em seu blog:


O povo de Porto Alegre escolheu mudar; deu um basta ao governo Marchezan Júnior/PSDB, que deixou a cidade abandonada, descuidada e promoveu enormes retrocessos culturais, econômicos e sociais.

O tucano é o primeiro prefeito da capital gaúcha que se candidata à reeleição e não alcança o 2º turno. Este resultado significa o rechaço da maioria da população à desastrosa gestão tucana na Prefeitura, que transformou a cidade num laboratório de inventos ultraliberais.

Lá como cá, desespero há

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na revista CartaCapital:
  

No dia 13 de novembro, a jornalista investigativa do New York Times, Jane Mayer, concedeu entrevista ao site Democracy Now.

Nos últimos anos, Jane se dedicou a investigar as escorregadelas e tropeções de Donald Trump.

Os eleitores de Bolsonaro diriam que a “capivara do Trump” é parruda, certamente tão parruda quanto aquela preenchida por rachadinhas e rachadonas da turma do Jardim das Milícias.

O rolo começa com o advogado de Trump, Michael Cohen, O causídico trumpista curte uma cana de três anos depois de ter sido apanhado pelo procurador Cyrus Vance Júnior com a mão na botija.