sábado, 5 de dezembro de 2020
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
Uma frente ampla pela vida
Por Alexandre Padilha, no site Carta Maior:
Vitória e a derrota eleitoral não podem ser vistas apenas por uma perspectiva, em qualquer uma das duas possibilidades existem fatores positivos e negativos que devem ser observados, analisados e enfrentados seja por vencedores ou perdedores.
Os resultados eleitorais que findaram no domingo (29), trouxeram um sabor amargo para todos aqueles que esperavam renovação, garra e conquistas do projeto político popular. Contudo, este mesmo resultado trouxe esperança de que a esquerda tenha a cada dia um projeto menos analógico e mais digital e novas lideranças emergem com o respaldo popular, como Guilherme Boulos, Marília Arraes e Manuela D’ávila (está já uma grande liderança política nacional).
Vitória e a derrota eleitoral não podem ser vistas apenas por uma perspectiva, em qualquer uma das duas possibilidades existem fatores positivos e negativos que devem ser observados, analisados e enfrentados seja por vencedores ou perdedores.
Os resultados eleitorais que findaram no domingo (29), trouxeram um sabor amargo para todos aqueles que esperavam renovação, garra e conquistas do projeto político popular. Contudo, este mesmo resultado trouxe esperança de que a esquerda tenha a cada dia um projeto menos analógico e mais digital e novas lideranças emergem com o respaldo popular, como Guilherme Boulos, Marília Arraes e Manuela D’ávila (está já uma grande liderança política nacional).
Sergio Moro é sinônimo de traição nacional
Por Carol Proner, no Diário do Centro do Mundo:
Ainda sob impacto das eleições municipais, quando o país busca decifrar o mapa das forças políticas pós segundo turno, um personagem surpreender uma vez mais pela capacidade de se reinventar e escapar dos crimes que cometeu contra país. Não falo do filho do Presidente ou mesmo dele próprio, mas do ex-juiz, do ex-ministro, agora advogado e consultor jurídico da própria empresa que ajudou a destruir. Sérgio Moro escandaliza novamente ao aparecer como consultor da Alvarez & Marsal, consultoria americana especializada em gestão de empresa e que atuará na recuperação judicial da Odebrecht.
Ainda sob impacto das eleições municipais, quando o país busca decifrar o mapa das forças políticas pós segundo turno, um personagem surpreender uma vez mais pela capacidade de se reinventar e escapar dos crimes que cometeu contra país. Não falo do filho do Presidente ou mesmo dele próprio, mas do ex-juiz, do ex-ministro, agora advogado e consultor jurídico da própria empresa que ajudou a destruir. Sérgio Moro escandaliza novamente ao aparecer como consultor da Alvarez & Marsal, consultoria americana especializada em gestão de empresa e que atuará na recuperação judicial da Odebrecht.
Guerra pela Câmara é pré-disputa por 2022
Por Fernando Brito, em seu blog:
Nos velhos tempos, havia as “raposas do Congresso”: animais políticos matreiros, espertos, de pelo macio e movimentos suaves.
Em matéria de canídeos, hoje, além das grotescas hienas que se vê, a toda hora, o que parece dominar a fauna parlamentar são mesmo lobos, em lugar dos refinados felpudos do passado.
Rodrigo Maia e David Alcolumbre, com muito pouco acanhamento senão o verbal têm os poderes de presidentes da Câmara e do Senado e mostram que não irão largá-los, ainda que à custa de um atropelo constitucional que só mesmo o desqualificado STF que tem este país poderia considerar.
Nos velhos tempos, havia as “raposas do Congresso”: animais políticos matreiros, espertos, de pelo macio e movimentos suaves.
Em matéria de canídeos, hoje, além das grotescas hienas que se vê, a toda hora, o que parece dominar a fauna parlamentar são mesmo lobos, em lugar dos refinados felpudos do passado.
Rodrigo Maia e David Alcolumbre, com muito pouco acanhamento senão o verbal têm os poderes de presidentes da Câmara e do Senado e mostram que não irão largá-los, ainda que à custa de um atropelo constitucional que só mesmo o desqualificado STF que tem este país poderia considerar.
Números do PIB mostram Brasil no buraco
Editorial do site Vermelho:
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 7,7% no 3º trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, sinaliza a dimensão da crise econômica no país. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expansão da economia, apesar de recorde no período, não é suficiente para recuperar as perdas que vêm de antes da pandemia de coronavírus. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o resultado é uma queda de 3,9%. No acumulado do ano, a retração é de 5%.
Porque a certidão de óbito da esquerda é falsa
Por José Luis Fevereiro, no site do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (Ibep):
Estas eleições de 2020 continuam sendo disputadas. Agora em pleno 3º turno confrontam-se as narrativas. Para a Rede Globo a esquerda perdeu as eleições. Aliás já tinha perdido em 15 de novembro porque perdeu a prefeitura de Piraporinha do Brejo e não reelegeu 2 vereadores em Nossa Sra do Rio Abaixo. A decorrência desta narrativa na versão Globo é que estamos para 2022 entre a direita (apelidada de centro) e o bolsonarismo.
Estas eleições de 2020 continuam sendo disputadas. Agora em pleno 3º turno confrontam-se as narrativas. Para a Rede Globo a esquerda perdeu as eleições. Aliás já tinha perdido em 15 de novembro porque perdeu a prefeitura de Piraporinha do Brejo e não reelegeu 2 vereadores em Nossa Sra do Rio Abaixo. A decorrência desta narrativa na versão Globo é que estamos para 2022 entre a direita (apelidada de centro) e o bolsonarismo.
Cargo de Moro é prêmio por saqueio do Brasil
Por Jeferson Miola, em seu blog:
O cargo de sócio-diretor da empresa estadunidense Alvarez & Marsal dado a Sérgio Moro é prêmio e recompensa pela atuação dele na guerra de ocupação e saqueio do Brasil promovida pelo governo dos EUA e capitais estadunidenses através da farsa da Lava Jato.
Sintomaticamente, logo após as primeiras revelações da Vaza Jato pelo site The Intercept Brasil, Moro fez uma viagem de urgência aos EUA. Tudo indica que para buscar instruções e montar a estratégia de reação.
Acuado pelas revelações do Intercept, ele improvisou a viagem entre os dias 22 e 26 de junho de 2019, onde manteve agendas secretas em Washington – no Departamento de Estado e no FBI – e em El Paso, fronteira com o México, no Centro de Inteligência do governo dos EUA.
O cargo de sócio-diretor da empresa estadunidense Alvarez & Marsal dado a Sérgio Moro é prêmio e recompensa pela atuação dele na guerra de ocupação e saqueio do Brasil promovida pelo governo dos EUA e capitais estadunidenses através da farsa da Lava Jato.
Sintomaticamente, logo após as primeiras revelações da Vaza Jato pelo site The Intercept Brasil, Moro fez uma viagem de urgência aos EUA. Tudo indica que para buscar instruções e montar a estratégia de reação.
Acuado pelas revelações do Intercept, ele improvisou a viagem entre os dias 22 e 26 de junho de 2019, onde manteve agendas secretas em Washington – no Departamento de Estado e no FBI – e em El Paso, fronteira com o México, no Centro de Inteligência do governo dos EUA.
Esquerdas devem retomar disputa ideológica
Por Ronaldo Pagotto, no jornal Brasil de Fato:
O balanço eleitoral deve combinar os aspectos gerais da luta de classes com os elementos da luta no campo eleitoral em específico. E deve observar de partida que se trata de um processo absolutamente atípico em meio à maior e mais agressiva pandemia vivida pelo povo brasileiro.
Ainda em termos de contexto a eleição ocorreu em meio a uma grave crise nacional: econômica, política, ambiental, ideológica e social. Isso é um diferencial do processo nos últimos 30 anos – desde os anos de 1989/1994.
Para esse processo duas mudanças específicas do processo eleitoral merecem destaque: o fim do financiamento privado de empresas (já desde 2018) e as novas regras para coligações.
Ainda em termos de contexto a eleição ocorreu em meio a uma grave crise nacional: econômica, política, ambiental, ideológica e social. Isso é um diferencial do processo nos últimos 30 anos – desde os anos de 1989/1994.
Para esse processo duas mudanças específicas do processo eleitoral merecem destaque: o fim do financiamento privado de empresas (já desde 2018) e as novas regras para coligações.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
Cade investigará publicidade na Globo
Por Altamiro Borges
Com sua negação da política e sua demonização das forças de esquerda, a Rede Globo ajudou a chocar o ovo da serpente fascista no país. Hoje, ela é vítima do próprio monstro. Jair Bolsonaro deseja destruir o império global – principalmente por asfixia econômica. Uma nova ação oficial confirma que o cerco está se fechando.
Nesta quarta-feira (2), a superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou um suspeitíssimo inquérito para apurar indícios de condutas anticompetitivas do Grupo Globo em contratos firmados com agências de publicidade. É a segunda ação contra a emissora em menos de três meses.
PGE pede quebra de sigilo do “véio da Havan”
Por Altamiro Borges
Em matéria publicada nesta quarta-feira (2), o jornal O Globo revela que a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) pediu "a quebra de sigilo de Luciano Hang e quatro empresas em ação sobre irregularidades na campanha de Bolsonaro em 2018". Será que agora o "véio da Havan" vai ser finalmente investigado?
Segundo o jornal, a PGE enviou a solicitação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No pedido formal, o órgão "apontou a existência de novos indícios de disparo em massa de mensagens no WhatsApp para favorecer a campanha do então candidato Jair Bolsonaro". Milhões foram despejados para espalhar fake news!
Feira de Santana é advertência para 2022
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:
Terminado o primeiro turno, em 15 de novembro de 2020, o candidato Zé Neto, do Partido dos Trabalhadores, chegou em primeiro lugar, com 120 000 votos, desempenho que parecia confirmar o prolongado favoritismo que acompanhou os últimos meses de campanha.
Quinze dias depois, abertas as urnas do segundo turno, o resultado era outro, reafirmando as piores profecias. Embora tenha ampliado seu cesto eleitoral para 138 000 votos, Zé Neto foi ultrapassado por Colbert Martins, que atingiu a surpreendente marca de 164 000 votos, vice-prefeito eleito da gestão anterior, empossado na própria prefeitura depois que o titular deixou o cargo para disputar o governo do Estado.
Terminado o primeiro turno, em 15 de novembro de 2020, o candidato Zé Neto, do Partido dos Trabalhadores, chegou em primeiro lugar, com 120 000 votos, desempenho que parecia confirmar o prolongado favoritismo que acompanhou os últimos meses de campanha.
Quinze dias depois, abertas as urnas do segundo turno, o resultado era outro, reafirmando as piores profecias. Embora tenha ampliado seu cesto eleitoral para 138 000 votos, Zé Neto foi ultrapassado por Colbert Martins, que atingiu a surpreendente marca de 164 000 votos, vice-prefeito eleito da gestão anterior, empossado na própria prefeitura depois que o titular deixou o cargo para disputar o governo do Estado.
Eleições: lições e tarefas ditadas pelas urnas
Por Roberto Amaral, em seu blog:
As burocracias partidárias não precisam mais se agastar com a cobrança de “autocrítica”, pois o eleitor fez sua parte: a crítica. E ela veio de forma positiva e simbólica, na adoção da candidatura de Guilherme Boulos amealhando o sufrágio de 2.168.109 paulistanos (40,62% dos votos no segundo turno), fato tão auspicioso quanto vem sendo ignorado pela crônica diária. Insisto, retomando tese de artigos anteriores, que a emergência do jovem líder dos sem teto é o acontecimento mais relevante da política nacional nos últimos anos. Ela, ademais, enseja, na esquerda, um certo nível de tranquilidade quando só existiam dúvidas e temores quanto à inevitável troca de guarda. Quando os fatos a impuserem, o campo progressista já disporá de um quadro construído no movimento popular e bem testado na campanha política e nas urnas, em condições, portanto, de colocar-se na primeira liça do processo político.
As burocracias partidárias não precisam mais se agastar com a cobrança de “autocrítica”, pois o eleitor fez sua parte: a crítica. E ela veio de forma positiva e simbólica, na adoção da candidatura de Guilherme Boulos amealhando o sufrágio de 2.168.109 paulistanos (40,62% dos votos no segundo turno), fato tão auspicioso quanto vem sendo ignorado pela crônica diária. Insisto, retomando tese de artigos anteriores, que a emergência do jovem líder dos sem teto é o acontecimento mais relevante da política nacional nos últimos anos. Ela, ademais, enseja, na esquerda, um certo nível de tranquilidade quando só existiam dúvidas e temores quanto à inevitável troca de guarda. Quando os fatos a impuserem, o campo progressista já disporá de um quadro construído no movimento popular e bem testado na campanha política e nas urnas, em condições, portanto, de colocar-se na primeira liça do processo político.
Nestes termos a esquerda tem o que comemorar.
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