Por Samuel Pinheiro Guimarães
“Quando semeava uma parte das sementes caiu à beira do caminho... outra entre as pedras... outra parte caiu no meio dos espinhos... outra caiu em terra boa e deu frutos”. Jesus Cristo
“A modernização da China necessita de paz internacional e de estabilidade política doméstica”. Deng Xiaoping
“Eu não vim para construir nada. Eu vim para destruir”. Jair Bolsonaro
“A realidade é a única verdade”. Juan Domingo Perón
*****
Introdução
1- O Brasil vive um momento terrível de sua História, com o Governo do Presidente Jair Bolsonaro.
2- Este terrível momento, em que o Brasil é vítima de uma política de destruição de seu Estado, de sua economia, de sua sociedade, executada por um Governo que ilude muitos brasileiros, é o desfecho de um processo político nacional e internacional.
domingo, 10 de janeiro de 2021
Assédio judicial ao jornalismo independente
Por Leda Beck, no site da Associação Profissão Jornalista (Apjor):
Todos os debates democráticos sobre as grandes questões brasileiras ficam dificultados, senão impedidos, pelo assédio judicial a jornalistas. Filhote do lawfare lavajatista e nutrido pelo clima de ódio que emana da Presidência da República, o assédio judicial agora ocorre de forma sistemática contra a mídia independente, que não tem a musculatura da mídia corporativa para resistir jurídica e financeiramente.
Todos os debates democráticos sobre as grandes questões brasileiras ficam dificultados, senão impedidos, pelo assédio judicial a jornalistas. Filhote do lawfare lavajatista e nutrido pelo clima de ódio que emana da Presidência da República, o assédio judicial agora ocorre de forma sistemática contra a mídia independente, que não tem a musculatura da mídia corporativa para resistir jurídica e financeiramente.
Ex-embaixador dos EUA enquadra Bolsonaro
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Um artigo de repercussão ainda bastante restrita – A delicada verdade sobre uma velha parceria – foi publicado na Revista Crusoé no 1º dia deste ano por Thomas Shannon, ex-embaixador dos EUA no Brasil [2010 a 2013] indicado pelo governo Obama.
Shannon é um diplomata vinculado ao Partido Democrata. Após servir na embaixada no Brasil, foi nomeado Conselheiro do Departamento de Estado pelo presidente Obama.
Hoje Shannon atua no Diálogo Interamericano, um dos tantos think thanks intervencionistas dos EUA dedicados a “promover a governança democrática, a prosperidade e a igualdade social na América Latina e no Caribe” [sic], e focado em áreas como energia, mudanças climáticas, remessas, indústrias extrativas e outras.
Um artigo de repercussão ainda bastante restrita – A delicada verdade sobre uma velha parceria – foi publicado na Revista Crusoé no 1º dia deste ano por Thomas Shannon, ex-embaixador dos EUA no Brasil [2010 a 2013] indicado pelo governo Obama.
Shannon é um diplomata vinculado ao Partido Democrata. Após servir na embaixada no Brasil, foi nomeado Conselheiro do Departamento de Estado pelo presidente Obama.
Hoje Shannon atua no Diálogo Interamericano, um dos tantos think thanks intervencionistas dos EUA dedicados a “promover a governança democrática, a prosperidade e a igualdade social na América Latina e no Caribe” [sic], e focado em áreas como energia, mudanças climáticas, remessas, indústrias extrativas e outras.
Haddad e a derrota moral da 'Folha'
Foto: Ricardo Stuckert |
Fernando Haddad fez algo que só o qualifica como político e ser humano.
Mostrou que a conveniência nunca pode ser mais importante que a dignidade.
Para Haddad, oriundo da classe média alta paulistana, bem acolhido em círculos acadêmicos e da elite, seria simples e envaidecedor continuar contando com uma coluna semanal na Folha.
Mas a atitude do jornal, que já tornava isso um exercício permanente de tolerância – obrigação, aliás, de homens públicos – chegou a termos intoleráveis no editorial da edição de segunda-feira passada, onde acusava seu colunista da baixeza de afirmar que o ex-prefeito defendia o direito de Lula candidatar-se à presidência porque estaria “esperançoso por uma nova chance” de acabar por substituí-lo na chapa, como em 2018.
A invasão do nosso capitólio
Por Marcelo Zero
A invasão do Capitólio por milícias da extrema direita, algumas delas armadas, embora chocante, é apenas a culminação de um longo processo de ataque à democracia e suas instituições que começou com ascensão do celerado ao poder.
A última vez que o Legislativo norte-americano sofreu ataque dessa forma foi em 1814, na guerra contra a Inglaterra.
Os exércitos ingleses entraram em Washington e queimaram boa parte da cidade, inclusive o prédio do Capitólio da época, obrigando o presidente James Madison e os legisladores a fugir da cidade.
Dessa vez, o ataque não veio de um inimigo externo.
Veio do próprio presidente Trump, que insuflou as milícias a marcharem contra o Capitólio, alegando, sem nenhuma base fática, como fez Aécio Neves no Brasil, que a eleição fora fraudada.
A invasão do Capitólio por milícias da extrema direita, algumas delas armadas, embora chocante, é apenas a culminação de um longo processo de ataque à democracia e suas instituições que começou com ascensão do celerado ao poder.
A última vez que o Legislativo norte-americano sofreu ataque dessa forma foi em 1814, na guerra contra a Inglaterra.
Os exércitos ingleses entraram em Washington e queimaram boa parte da cidade, inclusive o prédio do Capitólio da época, obrigando o presidente James Madison e os legisladores a fugir da cidade.
Dessa vez, o ataque não veio de um inimigo externo.
Veio do próprio presidente Trump, que insuflou as milícias a marcharem contra o Capitólio, alegando, sem nenhuma base fática, como fez Aécio Neves no Brasil, que a eleição fora fraudada.
sábado, 9 de janeiro de 2021
sexta-feira, 8 de janeiro de 2021
Trump deixa Bolsonaro pendurado na brocha
Por Altamiro Borges
Donald Trump é um covarde, como quase todo fascista, e vai deixar seus seguidores mais fanáticos e tapados pendurados na brocha – inclusive o seu vira-lata sarnento do Brasil. Após difundir fake news e incentivar a onda de ódio nos EUA, ele agora condena em vídeo o "ataque odioso ao Capitólio" e se diz "revoltado com a violência, anarquia e desordem".
Acuado, o pusilânime ainda promete rifar e apunhalar seus próprios milicianos. "Aos que participaram de atos de violência e destruição: vocês não representam o nosso país. E aos que desrespeitaram a lei: vocês vão pagar". Irreconhecível, o canastrão também pediu para "retomar a calma" e pregou a “cura e reconciliação” do país. Haja cinismo!
Donald Trump é um covarde, como quase todo fascista, e vai deixar seus seguidores mais fanáticos e tapados pendurados na brocha – inclusive o seu vira-lata sarnento do Brasil. Após difundir fake news e incentivar a onda de ódio nos EUA, ele agora condena em vídeo o "ataque odioso ao Capitólio" e se diz "revoltado com a violência, anarquia e desordem".
Acuado, o pusilânime ainda promete rifar e apunhalar seus próprios milicianos. "Aos que participaram de atos de violência e destruição: vocês não representam o nosso país. E aos que desrespeitaram a lei: vocês vão pagar". Irreconhecível, o canastrão também pediu para "retomar a calma" e pregou a “cura e reconciliação” do país. Haja cinismo!
Bolsonaro e a violência trumpista nos EUA
Editorial do site Vermelho:
A violência pró-Donald Trump nos Estados Unidos para forçar a derrubada do resultado das eleições de 3 de novembro, vencidas pelo democrata Joe Biden, foi um ato típico da extrema direita. Alerta para a formação de uma tendência política completamente desprovida de compromissos democráticos, mesmo em regimes com limitações, do ponto da representatividade da sociedade, como é o caso do sistema norte-americano.
O novo governo dos Estados Unidos terá de enfrentar essa tendência, uma vez que ela expressa setores da população que assumiram os métodos da extrema direita para se comportar politicamente. E a violência é o principal deles. A base para esse comportamento é a incitação da intolerância, em diversos aspectos, pelos capitães dessa corrente política e ideológica, que nos Estados Unidos tem em Donald Trump o principal guia inspirador.
A violência pró-Donald Trump nos Estados Unidos para forçar a derrubada do resultado das eleições de 3 de novembro, vencidas pelo democrata Joe Biden, foi um ato típico da extrema direita. Alerta para a formação de uma tendência política completamente desprovida de compromissos democráticos, mesmo em regimes com limitações, do ponto da representatividade da sociedade, como é o caso do sistema norte-americano.
O novo governo dos Estados Unidos terá de enfrentar essa tendência, uma vez que ela expressa setores da população que assumiram os métodos da extrema direita para se comportar politicamente. E a violência é o principal deles. A base para esse comportamento é a incitação da intolerância, em diversos aspectos, pelos capitães dessa corrente política e ideológica, que nos Estados Unidos tem em Donald Trump o principal guia inspirador.
Assange merece perdão e liberdade plena
Por Mariana Serafini, no site Carta Maior:
A Justiça britânica negou o pedido de liberdade de Julian Assange sob fiança na última quarta-feira (6). Preso há quase dez anos, o único crime do jornalista co-fundador do Wikileaks foi revelar a violência, os abusos e as torturas cometidos pelas autoridades dos Estados Unidos nas guerras no Iraque e no Afeganistão. Ao escolher salvá-lo da extradição e mantê-lo preso nos cárceres britânicos, a juíza Vanessa Baraitser o condena pelo exercício do jornalismo e abre precedente para que qualquer jornalista seja perseguido por cumprir sua função: divulgar informações de interesse público.
A Justiça britânica negou o pedido de liberdade de Julian Assange sob fiança na última quarta-feira (6). Preso há quase dez anos, o único crime do jornalista co-fundador do Wikileaks foi revelar a violência, os abusos e as torturas cometidos pelas autoridades dos Estados Unidos nas guerras no Iraque e no Afeganistão. Ao escolher salvá-lo da extradição e mantê-lo preso nos cárceres britânicos, a juíza Vanessa Baraitser o condena pelo exercício do jornalismo e abre precedente para que qualquer jornalista seja perseguido por cumprir sua função: divulgar informações de interesse público.
Golpe de Trump e o risco Bolsonaro em 2022
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
O mundo assistiu bestificado, na tarde dessa quarta-feira, 6, dia de Reis, a uma violenta tentativa de golpe de Estado nos Estados Unidos.
Este é o nome que se deve dar a movimentos que buscam impedir, pela força, que o vencedor de uma eleição assuma o poder, ou a derrubá-lo sem razões legais e constitucionais.
A invasão do Capitólio por ativistas incitados por Donald Trump, impedindo a confirmação de Joe Biden como presidente eleito, feriu o mito da inviolabilidade da democracia americana, graças a seu sistema de freios e contrapesos. Ruim para o mundo inteiro, em que as democracias perdem força. Péssimo para o Brasil, governado por um seguidor de Trump, mais tosco e truculento ainda.
O mundo assistiu bestificado, na tarde dessa quarta-feira, 6, dia de Reis, a uma violenta tentativa de golpe de Estado nos Estados Unidos.
Este é o nome que se deve dar a movimentos que buscam impedir, pela força, que o vencedor de uma eleição assuma o poder, ou a derrubá-lo sem razões legais e constitucionais.
A invasão do Capitólio por ativistas incitados por Donald Trump, impedindo a confirmação de Joe Biden como presidente eleito, feriu o mito da inviolabilidade da democracia americana, graças a seu sistema de freios e contrapesos. Ruim para o mundo inteiro, em que as democracias perdem força. Péssimo para o Brasil, governado por um seguidor de Trump, mais tosco e truculento ainda.
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