quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Ford escancara agenda econômica da mídia

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Não é novidade que o comportamento fanático e agressivo do oligopólio midiático brasileiro quando se trata da cobertura econômica faz os torcedores "ultras" russos e os "hooligans" ingleses parecerem criancinhas indefesas.

Mais um prego no caixão de um país outrora em construção chamado Brasil, a partida da montadora Ford escancara, de novo, o desastre da agenda econômica defendida em uníssono pelos "colonistas" (ou "calunistas", como preferirem) econômicos de canais tão sofisticados e moderninhos como a GloboNews, se comparados à face grotesca da serpente neopentec-policial-bolsonarista que "cancela CPFs" ao vivo. Sabemos, porém, que as aparências enganam.

Preparar-se para o pior, conter os danos

Por João Guilherme Vargas Netto


Escrevo este primeiro texto de 2021 impressionado pela velocidade com que avançam a Covid, o desemprego e o desespero dos brasileiros acossados pela fome.

As seis centrais sindicais, no dia 5 de janeiro, determinaram a concentração de nossas preocupações e exigências na luta pela vacinação já, pelo auxílio emergencial e pela solidariedade social aos mais desvalidos.

Mas então houve o brutal anúncio da Ford do fechamento de três fábricas no Brasil. A crise, que até então infernizava a massa da população paupérrima (assolada pela doença e pela falta de recursos) entrou pela casa adentro do setor organizado, arrombando a porta.

O grave risco da realização do Enem agora

Editorial do site Vermelho:

No cenário da grave pandemia de Covid-19 que acomete o mundo em nossos dias, a ciência, a medicina e a prudência recomendam o isolamento social como uma das medidas mais eficazes para impedir a propagação da doença e proteger a saúde das pessoas.

No Brasil, que já acumula mais de 206 mil mortes e onde há mais de 8,2 milhões de infectados pelo coronavírus – número que, neste início de ano, cresce com rapidez semelhante à do início da pandemia – a situação é particularmente grave, impondo cuidados que não podem ser minimizados.

Pois é nesse quadro de agravamento da crise sanitária que o Ministério da Educação e a Justiça Federal em São Paulo favorecem a aglomeração de pessoas, expondo-as ao contágio pelo coronavírus. A manutenção das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para os dias 17 e 24 de janeiro provocou indignação de entidades estudantis e científicas, secretários de educação e de saúde, além de instituições de defesa dos direitos dos cidadãos.

Milícias: subterrâneos do poder

Doria e a eficácia da Coronavac

Impactos do golpismo de Trump nos EUA

Bolsonaro chama Bonner de canalha

Bolsonaro aparelha PMs por golpismo

A força dos militares no governo Bolsonaro

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Por que a Ford está deixando o Brasil?

Juízes censuram jornalistas independentes

União nacional pela vida e pela democracia

A estratégia de militarização de Bolsonaro

A saga do julgamento da suspeição do Moro

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Há mais de 2 anos, em 1º de novembro de 2018 a defesa do Lula impetrou um habeas corpus no STF pedindo a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, a nulidade dos processos julgados por ele contra Lula e a liberdade do ex-presidente, na época ainda preso ilegalmente em Curitiba.

Embora estivessem presentes os elementos substantivos para a concessão imediatíssima do habeas corpus – a idade do Lula, a condição do Lula como preso político, e as provas robustas da atuação parcial e criminosa do Moro –, em 4 de dezembro de 2018 a manchete do site Conjur sinalizou a saga que seria o julgamento da suspeição do Moro: “Gilmar pede vista e 2ª Turma adia julgamento de pedido de liberdade de Lula”.

Alguns dias depois, em 9 de dezembro de 2018, o jornalista Lauro Jardim avisou que “Gilmar Mendes só vai devolver o pedido de habeas corpus de Lula para votação na Segunda Turma do Supremo em 2019”.

Conquista e reconquista

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

A Manoel Bomfim

Todas as grandes nações passam por grandes crises. A França teve Pétain, Laval e Vichy. A Alemanha, Hitler e o nazismo. O Japão, Hiroshima e Nagasaki. Todas se refizeram e recuperaram o seu lugar no mundo. Não será diferente com o Brasil.

O atual governo federal constitui nossa maior e mais perigosa crise. Corremos mesmo o risco de uma crise terminal. Mas é provável que o Brasil sobreviva. O país se reerguerá e retomará seu lugar no mundo, a exemplo de nações que passaram por crises até piores do que a nossa.

Em defesa da frente popular contra a crise

Por João Pedro Stedile, no site do MST:

O ano de 2020 ficou marcado por 3 fatos principais que trouxeram enormes consequências para a vida de nosso povo: a crise econômica capitalista, a disseminação da covid-19 e o impacto sobre a sociedade e o comportamento de um governo insano e genocida, com seus métodos fascistas de governar para uma minoria de apoiadores fanáticos.

A crise capitalista instalada em todo mundo desde 2008 se agravou no Brasil a partir de 2014. Desde então, o quadro tem deteriorado ainda mais com as medidas neoliberais que só protegem o capital financeiro e as corporações internacionais.

Desmonte do BB é compromisso de Guedes

Por Paulo Donizetti de Souza, na Rede Brasil Atual:

Já disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, em reunião ministerial (22 de abril do ano passado): “O Banco do Brasil é um caso pronto de privatização”.

Na ocasião, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defendia que o governo aproveitasse a preocupação geral com a pandemia para passar a “boiada” do desmonte do Estado. Paulo Guedes, então, foi taxativo: “É um caso pronto e a gente não tá dando esse passo (…) Então tem que vender essa porra logo”.

E o ministro começa a soltar sua boiada de 2021. O Banco do Brasil anunciou hoje (11) o objetivo de demitir 5 mil funcionários até o início de fevereiro e desativar 361 unidades, entre as quais 112 agências e 242 postos de atendimento.

Discordando a gente se entende

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

O melhor desejo para o ano que começa é que, a cada dia, discordemos mais uns dos outros. O que o ódio separa, o debate aproxima. Quando os dois lados não conversam, o ambiente é toxicamente infértil. Cada parcela da sociedade se relaciona apenas com seu umbigo ideológico, distribui acusações aos adversários e fecha os ouvidos a quem pensa diferente. A democracia agoniza, a política se empobrece, a raiva toma conta da mente.

É o terreno em que nos metemos.

Os vizinhos latinos já vacinam. E o Brasil?

O bolsonarismo segundo Freud