sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021
Uma frente contra Bolsonaro
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:
Na última segunda-feira (1º), o Congresso Nacional, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados realizaram as eleições para os presidentes da Casa. E como previsto, nas duas casas, venceram as eleições as candidaturas apoiadas pelo Palácio do Planalto.
Não foram vitórias espontâneas, tampouco vitórias baseadas no convencimento político. Foram vitórias que tiveram um alto custo, tanto financeiro como do ponto de vista da distribuição do poder. Segundo os meios de comunicação, Bolsonaro prometeu a liberação de mais de R$ 3 bilhões em emendas para os parlamentares. Da mesma forma em que prometeu aos partidos políticos uma participação mais incisiva na participação do governo federal, não apenas em cargos federais nos estados, mas, inclusive, com indicações de ministros da República.
Na última segunda-feira (1º), o Congresso Nacional, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados realizaram as eleições para os presidentes da Casa. E como previsto, nas duas casas, venceram as eleições as candidaturas apoiadas pelo Palácio do Planalto.
Não foram vitórias espontâneas, tampouco vitórias baseadas no convencimento político. Foram vitórias que tiveram um alto custo, tanto financeiro como do ponto de vista da distribuição do poder. Segundo os meios de comunicação, Bolsonaro prometeu a liberação de mais de R$ 3 bilhões em emendas para os parlamentares. Da mesma forma em que prometeu aos partidos políticos uma participação mais incisiva na participação do governo federal, não apenas em cargos federais nos estados, mas, inclusive, com indicações de ministros da República.
O perverso terraplanismo econômico
Por Leda Paulani, no site Outras Palavras:
Há alguns meses, coloquei no twitter que nós, os economistas não ortodoxos, deveríamos levantar a hashtag #stopfakenewseconomics. Aquilo que se conhece e vende como ciência econômica está coalhado de “verdades”, reproduzidas e repetidas ad nauseam pela mídia corporativa, sem haver o mínimo espaço para contestação. O terrorismo econômico, que há muito nos flagela, se alimenta de tais “verdades”. A mais nova estrela do espetáculo é uma tal de “âncora fiscal”.
Há alguns meses, coloquei no twitter que nós, os economistas não ortodoxos, deveríamos levantar a hashtag #stopfakenewseconomics. Aquilo que se conhece e vende como ciência econômica está coalhado de “verdades”, reproduzidas e repetidas ad nauseam pela mídia corporativa, sem haver o mínimo espaço para contestação. O terrorismo econômico, que há muito nos flagela, se alimenta de tais “verdades”. A mais nova estrela do espetáculo é uma tal de “âncora fiscal”.
Bolsonaro será investigado pela PGR
O presidente Jair Bolsonaro será investigado pelo agravamento da crise sanitária no estados do Amazonas e do Pará. A Procuradoria-Geral da República (PGR) instaurou hoje (4) investigação preliminar para analisar a conduta do governo federal no combate à covid-19 no Norte do país. Com isso, toda apuração passa a correr pela esfera penal, informa reportagem do UOL. “Caso, eventualmente, surjam indícios razoáveis de possíveis práticas delitivas por parte dos noticiados, será requerida a instauração de inquérito nesse Supremo Tribunal Federal”, escreveu o procurador-geral da República, Augusto Aras.
Henfil e a nova legião de mortos-vivos
Por Dênis de Moraes, no site A terra é redonda:
No próximo dia 5 de fevereiro, completaria 77 anos o mineiro de Ribeirão das Neves Henrique de Souza Filho, Henriquinho, Henfil (1944-1988). Expoente do humor político engajado, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e um dos mais imaginativos e combativos artistas brasileiros do seu tempo. Reapreciada em pleno século XXI, a obra criativa de Henfil nas décadas de 1960, 1970 e 1980 reveste-se de persistente atualidade.
No próximo dia 5 de fevereiro, completaria 77 anos o mineiro de Ribeirão das Neves Henrique de Souza Filho, Henriquinho, Henfil (1944-1988). Expoente do humor político engajado, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e um dos mais imaginativos e combativos artistas brasileiros do seu tempo. Reapreciada em pleno século XXI, a obra criativa de Henfil nas décadas de 1960, 1970 e 1980 reveste-se de persistente atualidade.
É preciso identificar o inimigo principal
Por Roberto Amaral, em seu blog:
Pode assustar, mas o fato objetivo é que ainda estamos longe do fundo do poço: muito ainda será cavado pelo regime governante até o esgarçamento social, que ditará novos rumos à República. O que aguarda as forças progressistas brasileiras é ainda muita luta, muita capacidade de diálogo e rara capacidade de ampliar suas fileiras, compondo na ação, sem submergir ideologicamente. Mas as circunstâncias cobram-lhes, acima de tudo, a recuperação do dever de agir, mesmo correndo riscos. E agir com engenho e arte, renovando-se e descobrindo novos meios e novos caminhos para o reencontro com as grandes massas, diante das quais parecem divorciadas.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
Sindicalismo, futuro e dignidade
Passadas as eleições brasilienses com vitórias e derrotas no atacado e ridículas traições, atropelos e festanças no varejo, os trabalhadores brasileiros continuam temerosos. A doença os castiga, o desemprego os assola, a demagogia dos empresários os desorienta, a fome e a falta de recursos os desesperam e o governo os ataca.
As direções sindicais têm procurado agir com inteligência, determinação e unidade para conter os danos e obter melhores condições de sobrevivência.
Globo chora o fim inglório da Lava-Jato
Por Fernando Brito, em seu blog:
Não é o fim das investigações, como canta o chororô das viúvas de Sérgio Moro, porque elas seguem com os mesmos promotores.
Mas o início do fim de uma ‘franquia’, nascida em Curitiba, que passou a designar a atuação do Ministério Público e do Judiciário na contramão do “não haverá juízo ou tribunal de exceção” inscrito no Art 5º, inciso XXXVI da Constituição Federal.
Isso quer dizer que não se julgará – e nem se processará exclusivamente com um grupo de procuradores – possíveis crimes em razão da natureza de seus supostos autores.
Esta é a raiz de tudo o que aconteceu nos últimos sete anos.
Não é o fim das investigações, como canta o chororô das viúvas de Sérgio Moro, porque elas seguem com os mesmos promotores.
Mas o início do fim de uma ‘franquia’, nascida em Curitiba, que passou a designar a atuação do Ministério Público e do Judiciário na contramão do “não haverá juízo ou tribunal de exceção” inscrito no Art 5º, inciso XXXVI da Constituição Federal.
Isso quer dizer que não se julgará – e nem se processará exclusivamente com um grupo de procuradores – possíveis crimes em razão da natureza de seus supostos autores.
Esta é a raiz de tudo o que aconteceu nos últimos sete anos.
Com Bia Kicis, fascismo tenta controlar CCJ
Editorial do site Vermelho:
A indicação de Bia Kicis (PSL-DF) à presidência da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados é um termômetro da afronta do bolsonarismo às instituições democráticas. A deputada é conhecida por suas provocações, entre elas incitação à violência contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Pela agressividade de suas manifestações pode-se medir o sentido do projeto de poder que ela representa, explicitamente estampado nas atitudes do presidente da República, Jair Bolsonaro.
A indicação de Bia Kicis (PSL-DF) à presidência da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados é um termômetro da afronta do bolsonarismo às instituições democráticas. A deputada é conhecida por suas provocações, entre elas incitação à violência contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Pela agressividade de suas manifestações pode-se medir o sentido do projeto de poder que ela representa, explicitamente estampado nas atitudes do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Flordelis nem festejou a vitória de Lira
Por Altamiro Borges
A deputada bolsonarista Flordelis dos Santos (PSD-RJ), ré pela morte do maridão-pastor, nem pode festejar a vitória do seu candidato, Arthur Lira (PP-AL), para a presidência da Câmara Federal. Ela foi notificada que o pedido do seu afastamento das funções públicas já tem data oficial para ir a julgamento: 23 de fevereiro.
Os cinco desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidirão se a quinta deputada federal mais votada no estado deve ser afastada do mandato até que o processo em que é ré por ser a mandante do homicídio do marido, pastor Anderson do Carmo, seja concluído.
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