Na áspera luta para vencer os oligopólios da mídia hegemônica, deu-se um pequeno passo a mais, no último sábado (30/1). Foram lançadas, numa atividade do Fórum Social Mundial (virtual)-2021, a ideia de uma rede mundial de mídias alternativas e uma estratégia para torná-la real, em alguns meses. O projeto tem o nome provisório de Mandala. Se bem sucedido, cumprirá três objetivos. Do ponto de vista editorial, oferecerá a centenas de publicações contra-hegemônicas, espalhadas pelo mundo, acesso a um enorme acervo de novos conteúdos, informativos e analíticos. Este material – textos, vídeos, imagens e áudios – será compartilhado em regime de reciprocidade, sem contrapartida mercantil. No plano simbólico surgirá, portanto, uma alternativa às lógicas do copyright; da “propriedade intelectual”; da restrição de acesso às ideias e bens culturais. Terceiro – mas não menos importante: estará estabelecido um canal de diálogo político entre mídias que são, também, espaços de reflexão sobre os caminhos para superar o capitalismo. Este intercâmbio parece ainda mais importante em tempos turbulentos – repletos de ameaças mas também de oportunidades. [Outras Palavras orgulha-se de ser parte do esforço que lançou a iniciativa.]
domingo, 7 de fevereiro de 2021
Mandala: rede mundial de mídias alternativas
Por Antonio Martins e Mika Ronkko, no site Outras Palavras:
Na áspera luta para vencer os oligopólios da mídia hegemônica, deu-se um pequeno passo a mais, no último sábado (30/1). Foram lançadas, numa atividade do Fórum Social Mundial (virtual)-2021, a ideia de uma rede mundial de mídias alternativas e uma estratégia para torná-la real, em alguns meses. O projeto tem o nome provisório de Mandala. Se bem sucedido, cumprirá três objetivos. Do ponto de vista editorial, oferecerá a centenas de publicações contra-hegemônicas, espalhadas pelo mundo, acesso a um enorme acervo de novos conteúdos, informativos e analíticos. Este material – textos, vídeos, imagens e áudios – será compartilhado em regime de reciprocidade, sem contrapartida mercantil. No plano simbólico surgirá, portanto, uma alternativa às lógicas do copyright; da “propriedade intelectual”; da restrição de acesso às ideias e bens culturais. Terceiro – mas não menos importante: estará estabelecido um canal de diálogo político entre mídias que são, também, espaços de reflexão sobre os caminhos para superar o capitalismo. Este intercâmbio parece ainda mais importante em tempos turbulentos – repletos de ameaças mas também de oportunidades. [Outras Palavras orgulha-se de ser parte do esforço que lançou a iniciativa.]
Na áspera luta para vencer os oligopólios da mídia hegemônica, deu-se um pequeno passo a mais, no último sábado (30/1). Foram lançadas, numa atividade do Fórum Social Mundial (virtual)-2021, a ideia de uma rede mundial de mídias alternativas e uma estratégia para torná-la real, em alguns meses. O projeto tem o nome provisório de Mandala. Se bem sucedido, cumprirá três objetivos. Do ponto de vista editorial, oferecerá a centenas de publicações contra-hegemônicas, espalhadas pelo mundo, acesso a um enorme acervo de novos conteúdos, informativos e analíticos. Este material – textos, vídeos, imagens e áudios – será compartilhado em regime de reciprocidade, sem contrapartida mercantil. No plano simbólico surgirá, portanto, uma alternativa às lógicas do copyright; da “propriedade intelectual”; da restrição de acesso às ideias e bens culturais. Terceiro – mas não menos importante: estará estabelecido um canal de diálogo político entre mídias que são, também, espaços de reflexão sobre os caminhos para superar o capitalismo. Este intercâmbio parece ainda mais importante em tempos turbulentos – repletos de ameaças mas também de oportunidades. [Outras Palavras orgulha-se de ser parte do esforço que lançou a iniciativa.]
Sem acordo, Justiça proíbe Ford de demitir
Duas liminares concedidas pela Justiça do Trabalho na noite desta sexta, 5, determinaram a imediata suspensão das demissões nas fábricas de Camaçari (BA) e Taubaté (SP) e do pagamento dos salários dos trabalhadores até que sejam concluídos acordos coletivos com os trabalhadores. Os trabalhadores rejeitaram a proposta da empresa em assembleia realizada na quarta-feira.
Além disso, no caso de Taubaté (SP), a empresa foi proibida de alienar bens e maquinários da fábrica. São decisões de primeira instância, portanto cabe recurso.
sábado, 6 de fevereiro de 2021
Bruno Covas investe contra população de rua
Por Altamiro Borges
Após posar de santinho e civilizado na eleição municipal de novembro passado, o tucano Bruno Covas esbanja crueldade e desprezo aos mais necessitados. Nesta semana, a prefeitura de São Paulo colocou pedras embaixo de viadutos e apreendeu colchões e barracas de pessoas em situação de rua.
A política "higienista" e fascistoide do prefeito paulistano deve ter agradado a cloaca burguesa e a "classe mérdia", mas revoltou as pessoas com alguma compaixão. O padre Julio Lancellotti, famoso defensor dos oprimidos, usou uma marreta para destruir as pedras em um viaduto na zona leste da capital paulista.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021
Bajulador da PGR decide investigar Bolsonaro
Por Altamiro Borges
Augusto Aras, o bajulador-geral da República, até que resistiu bastante. Mas não aguentou a pressão, inclusive dos seus subordinados do Ministério Público Federal (MPF). Finalmente, a PGR abriu uma “investigação preliminar” sobre a ação (ou omissão) genocida do presidente Jair Bolsonaro na tragédia do Amazonas e do Pará, estados colapsados em seus sistemas de saúde.
Na investigação preliminar, as denúncias são apuradas na esfera penal. “Caso, eventualmente, surjam indícios razoáveis de possíveis práticas delitivas por parte dos noticiados, será requerida a instauração de inquérito nesse Supremo Tribunal Federal”, garantiu o procurador-geral em resposta a uma petição aberta no STF.
Na investigação preliminar, as denúncias são apuradas na esfera penal. “Caso, eventualmente, surjam indícios razoáveis de possíveis práticas delitivas por parte dos noticiados, será requerida a instauração de inquérito nesse Supremo Tribunal Federal”, garantiu o procurador-geral em resposta a uma petição aberta no STF.
As prioridades da prefeita Margarida Salomão
Por Gabriel Valery, na Rede Brasil Atual:
Prefeita de Juiz de Fora, quarto maior município de Minas Gerais, Margarida Salomão (PT) é a primeira mulher a chefiar o Executivo da cidade, assumindo o cargo no início do ano com uma série de desafios, que passam pelas crises econômica, social e sanitária que atingem todo o país, reflexo da pandemia de covid-19. Em encontro virtual, ontem (4), que compõe uma série de entrevistas com prefeitos do campo popular e progressista, organizada pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Margarida falou sobre os principais objetivos de sua gestão. “Já iniciamos nosso governo com um programa de combate à fome”, disse a prefeita.
O combate à fome em Juiz de Fora
Kit alimentação em Juiz de Fora (MG) |
Primeira mulher da história a comandar o executivo municipal de Juiz de Fora, a nova prefeita Margarida Salomão (PT) revelou em entrevista, na noite desta quinta-feira (4), que encontrou a cidade, uma das mais importantes de Minas Gerais, passando fome.
“Uma das questões mais agudas que encontramos aqui na cidade é a volta da fome. As pessoas estão passando fome mesmo. Não é uma abstração. As pessoas estão passando fome na nossa frente”, disse a petista. A fala foi feita em entrevista coletiva organizada pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé que contou com a participação da Fórum, Rede Brasil Atual, Jornalistas Livres, Agência Saiba Mais e convidados.
Uma frente contra Bolsonaro
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:
Na última segunda-feira (1º), o Congresso Nacional, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados realizaram as eleições para os presidentes da Casa. E como previsto, nas duas casas, venceram as eleições as candidaturas apoiadas pelo Palácio do Planalto.
Não foram vitórias espontâneas, tampouco vitórias baseadas no convencimento político. Foram vitórias que tiveram um alto custo, tanto financeiro como do ponto de vista da distribuição do poder. Segundo os meios de comunicação, Bolsonaro prometeu a liberação de mais de R$ 3 bilhões em emendas para os parlamentares. Da mesma forma em que prometeu aos partidos políticos uma participação mais incisiva na participação do governo federal, não apenas em cargos federais nos estados, mas, inclusive, com indicações de ministros da República.
Na última segunda-feira (1º), o Congresso Nacional, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados realizaram as eleições para os presidentes da Casa. E como previsto, nas duas casas, venceram as eleições as candidaturas apoiadas pelo Palácio do Planalto.
Não foram vitórias espontâneas, tampouco vitórias baseadas no convencimento político. Foram vitórias que tiveram um alto custo, tanto financeiro como do ponto de vista da distribuição do poder. Segundo os meios de comunicação, Bolsonaro prometeu a liberação de mais de R$ 3 bilhões em emendas para os parlamentares. Da mesma forma em que prometeu aos partidos políticos uma participação mais incisiva na participação do governo federal, não apenas em cargos federais nos estados, mas, inclusive, com indicações de ministros da República.
O perverso terraplanismo econômico
Por Leda Paulani, no site Outras Palavras:
Há alguns meses, coloquei no twitter que nós, os economistas não ortodoxos, deveríamos levantar a hashtag #stopfakenewseconomics. Aquilo que se conhece e vende como ciência econômica está coalhado de “verdades”, reproduzidas e repetidas ad nauseam pela mídia corporativa, sem haver o mínimo espaço para contestação. O terrorismo econômico, que há muito nos flagela, se alimenta de tais “verdades”. A mais nova estrela do espetáculo é uma tal de “âncora fiscal”.
Há alguns meses, coloquei no twitter que nós, os economistas não ortodoxos, deveríamos levantar a hashtag #stopfakenewseconomics. Aquilo que se conhece e vende como ciência econômica está coalhado de “verdades”, reproduzidas e repetidas ad nauseam pela mídia corporativa, sem haver o mínimo espaço para contestação. O terrorismo econômico, que há muito nos flagela, se alimenta de tais “verdades”. A mais nova estrela do espetáculo é uma tal de “âncora fiscal”.
Bolsonaro será investigado pela PGR
O presidente Jair Bolsonaro será investigado pelo agravamento da crise sanitária no estados do Amazonas e do Pará. A Procuradoria-Geral da República (PGR) instaurou hoje (4) investigação preliminar para analisar a conduta do governo federal no combate à covid-19 no Norte do país. Com isso, toda apuração passa a correr pela esfera penal, informa reportagem do UOL. “Caso, eventualmente, surjam indícios razoáveis de possíveis práticas delitivas por parte dos noticiados, será requerida a instauração de inquérito nesse Supremo Tribunal Federal”, escreveu o procurador-geral da República, Augusto Aras.
Henfil e a nova legião de mortos-vivos
Por Dênis de Moraes, no site A terra é redonda:
No próximo dia 5 de fevereiro, completaria 77 anos o mineiro de Ribeirão das Neves Henrique de Souza Filho, Henriquinho, Henfil (1944-1988). Expoente do humor político engajado, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e um dos mais imaginativos e combativos artistas brasileiros do seu tempo. Reapreciada em pleno século XXI, a obra criativa de Henfil nas décadas de 1960, 1970 e 1980 reveste-se de persistente atualidade.
No próximo dia 5 de fevereiro, completaria 77 anos o mineiro de Ribeirão das Neves Henrique de Souza Filho, Henriquinho, Henfil (1944-1988). Expoente do humor político engajado, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e um dos mais imaginativos e combativos artistas brasileiros do seu tempo. Reapreciada em pleno século XXI, a obra criativa de Henfil nas décadas de 1960, 1970 e 1980 reveste-se de persistente atualidade.
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