quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

A pandemia e o ataque à nação brasileira

A última aposta de Bolsonaro no golpe

A pressão pela cassação de Daniel Silveira

Por Altamiro Borges

Cresce a pressão para que o miliciano Daniel Silveira (PSL-RJ) seja exemplarmente punido pela Câmara Federal. A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns (Comissão Arns), bastante plural em sua composição, divulgou nesta quarta-feira (17) uma nota exigindo a imediata punição do fascistoide.

"A Comissão Arns acompanha estarrecida o episódio da manifestação contrária às Instituições e ao Supremo Tribunal Federal (STF) feita pelo parlamentar Daniel Silveira (PSL-RJ), com ofensas ao STF e seus ministros e incentivo de violência contra eles, atitude em que é reincidente".

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Ratinho: Vai para Singapura levar chibatada!

Por Altamiro Borges


O apresentador Carlos Massa, o repulsivo Ratinho do SBT, adora posar de ético e patriota. Mas é um oportunista, metido em inúmeros trambiques, que usa concessões públicas de rádio e televisão para enriquecer e ludibriar os mais ingênuos. Segundo o site UOL, ele agora voltou a defender um golpe militar para "limpar" o país.

A defesa da intervenção militar, "igual a de Singapura", foi feita durante o programa "Turma do Ratinho", na rádio Massa FM – que é de sua propriedade. Ele também desqualificou o funcionalismo público, propôs "limpar as ruas" dos mendigos e atacou a imprensa mais crítica. Ratinho não esconde mais que é um miliciano bolsonarista.

A volta às aulas e o alerta do Reino Unido

Vacinação em massa: questão de vida ou morte

Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:


Penso: em situações excepcionais, é indispensável a definição de prioridade. O país vive um quadro absolutamente excepcional, sob um governo genocida, negacionista, armamentista, um cenário nunca visto antes, sobretudo porque está em uma devastadora pandemia, causadora de aproximadamente 240 mil mortes, fruto grande parte da política do atual governo federal.

A oposição, em especial a de esquerda, busca caminhos para o enfrentamento desse quadro. Arrisco dizer: é necessário refletir sobre o que é principal, urgente e indispensável. E avanço: a vacinação da população. Não há nada mais importante. E não há vacina – esta a dura realidade. Falo do hoje, do aqui e agora. 

A liberação de armas e os ataques ao STF

Por José Dirceu, no site Poder-360:


Como é possível uma nação e um país como o Brasil voltar a se defrontar com o risco de uma ditadura, novamente. Como se não tivessem bastado os anos do Estado Novo corporativista e ditatorial respaldado pelos militares. E é bom sempre recordar que vivemos também 21 anos de ditadura militar (1964-1985), assumida e até agora insepulta e impune.

Agora nem a vitória de Jair Bolsonaro e o status de casta que os militares conquistaram com a recente reforma da Previdência os mantêm fora da política. Pelo contrário. Reivindicam o direito líquido e certo de exercer sobre o país a tutela militar, o poder moderador, nomes suaves e enganadores para uma ditadura legalizada de certa forma como a de 64, quando tínhamos partidos, eleições e até um Judiciário dócil e de joelhos.

Muito além de Curitiba

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Agora que desmorona a edificação corrupta da Lava Jato, é importante desnudar a cadeia de cumplicidade dos crimes de Curitiba no sistema criminal de justiça.

Sim, porque a Lava Jato não teria poder de fogo para tramar e executar o golpe do impeachment sem crime, estuprar a democracia ao prender e impedir o candidato preferido do povo de concorrer e destruir um setor pujante da economia do país, se não contasse com comparsas em todos os tribunais, além é claro de forte apoio na mídia.

Moro, Dallagnol e companhia formam a ponta do iceberg, a parte mais visível de um arranjo mafioso feito para interferir no regime democrático, a partir dos interesses políticos e de classe dos togados.

Os desafios da conjuntura política

Reforma administrativa: o que isso significa?

Mais armas, menos vacinas: governo invertido

Prisão de deputado é divisor de águas

Crise na relação com a China é grave

STF bota focinheira em pitbull bolsonarista

O fascista Daniel Silveira sairá impune?

Por Altamiro Borges


O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), um típico miliciano que ganhou fama ao destruir a placa da vereadora assassinada Marielle Franco, foi preso em flagrante pela Polícia Federal na noite desta terça-feira (16) por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O bolsonarista havia postado mais um dos seus vídeos asquerosos contra a democracia brasileira, xingando magistrados, pedindo o fechamento do STF e a volta do AI-5 – o Ato Institucional mais fascista da ditadura militar.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

‘Damares da Goiabeira’ ataca direitos humanos

Por Altamiro Borges

A fundamentalista Damares Alves nunca escondeu o seu desejo de destruir o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), lançado pelo governo Lula em 2009. Com esse intento obsessivo, a ministra – também apelidada de "Damares da Goiabeira" – baixou na quarta-feira passada (10) a portaria número 457/21 para "revisar" o plano sem a participação da sociedade civil.

A medida do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos – que deveria ser chamado de Ministério do Preconceito e do Ódio – impõe uma comissão composta apenas por membros do executivo para alterar o PNDH. Ela afronta a Constituição Federal e todos os tratados internacionais de direitos humanos que afirmam a necessidade da participação e controle social.

“Beato Araújo” está na mira no Itamaraty

A colônia de férias das Forças Armadas

João Doria é uma figura banal da política

Por Luis Felipe Miguel

João Doria é uma figura banal da política. Aquele que foi pinçado da obscuridade por um padrinho político que viu nele alguém que se encaixaria na estratégia de marketing do momento - e viu também uma qualidade principal, a ausência de luz própria, que impediria que depois ele se convertesse num rival.

O problema é que não carece luz própria. Basta a luz que o cargo dá. E, como costuma acontecer nesses casos, o projeto de fantoche virou, sim, rival.

Mas Doria - e isso também faz parte do script - acreditou que chegou aonde chegou por seus méritos próprios, sua esperteza, tirocínio político e carisma avassalador. E começou a tentar dar passos maiores que as pernas.

A falência do jornalismo investigativo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Em plena efervescência da Lava Jato, o grande Audálio Dantas organizou um evento em Tiradentes (MG) para discutir a cobertura da operação. Foram convidados – e compareceram – os maiores defensores da Lava Jato na grande imprensa, incluindo Miriam Leitão. Fui convidado na condição de crítico da operação.

Na minha apresentação – para minha surpresa – uma experiente repórter, já aposentada, das melhores que a mídia produziu, e, ali, representando a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), me questionou:

– Você está criticando tanto. O que teria feito de diferente?

Confesso minha total surpresa. Um jornalista experiente jamais qualificaria aquela cobertura, meros repassadores de releases, como atividade jornalística. Até fiz blague com ela: A primeira coisa que faria seria te contratar para fazer reportagem de verdade.