segunda-feira, 15 de março de 2021

A presença das mulheres no ativismo digital

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O terceiro debate da nossa série de #lives no mês do Dia Internacional de Luta das Mulheres, que ocorre na terça-feira (16), às 19h, falará sobre um tema pra lá de empolgante: a presença das mulheres no ativismo digital e nas mídias alternativas!

Charô Nunes (@blogueirasnegras), Paula Guimarães (@portalcatarinas) e @julianefurno serão as poderosas mulheres que conduzirão este debate, com a mediação de @larissagould, jornalista e diretora do Barão de Itararé! Em pauta, o papel das mulheres na construção de uma mídia contra-hegemônica e os caminhos, ferramentas e desafios para promover a diversidade e, em especial, perspectivas antimachistas e antirracistas, no debate público.

A subversão do devido processo jornalístico

Por César Locatelli, no site Carta Maior:


A mais recente ditadura brasileira rotulava impropriamente todos seus opositores de subversivos. Quem subverte é aquele que revolve de baixo para cima, aquele que destrói os bons valores, que perverte, que corrompe, que perturba completamente, que transtorna, que desordena. Munidos dessa definição de Aurélio e Houaiss e ajudados pelas palavras de Carol Proner, Tereza Cruvinel, Cristina Serra e Cristiano Zanin, vejamos se o adjetivo ‘subversiva’ não se assenta como uma luva à imprensa tradicional e à Lava Jato.

“É uma vergonha para nosso sistema de justiça”

“Todos estão esperando um desfecho menos vergonhoso para esse episódio do Poder Judiciário no Brasil… É embaraçoso, vergonhoso, constrangedor depois de três anos dizer que o lugar [Curitiba] estava errado. Não há dúvidas que devemos comemorar. Parte da justiça foi feita, ainda que por linhas tortas”, assim Carol Proner inicia o encontro Lava Jato e o papel da mídia, promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

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domingo, 14 de março de 2021

Lula pode abalar apoio do Centrão a Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Jair Bolsonaro que se cuide com seus velhos amiguinhos do "baixo clero" e do Centrão. Toda a mídia já especula que a anulação das injustas condenações do ex-presidente Lula, com a recuperação dos seus direitos políticos e sua elegibilidade para 2022, pode implodir a base de apoio do "capetão" no meio desses “profissas” da política nacional.

Como estampou no título o jornal O Globo de sexta-feira (12), "volta de Lula abala apoio a presidente no ‘baixo clero'". A matéria desmonta a bravata de que o neofascista gostaria da polarização com o líder petista. "Deputados ouvidos pelo GLOBO temem que ficar contra Lula seja um suicídio eleitoral no ano que vem".

A fascistização dá mais um passo na Educação

Por Altamiro Borges

Apesar de Jair Bolsonaro e de seus filhotes não saberem nem onde enfiam a máscara, o projeto de fascistização segue em curso no país. Na semana passada, o ministro-pastor Milton Ribeiro indicou uma fanática militante de movimentos de extrema-direita para o cargo de coordenadora de materiais didáticos do Ministério da Educação.

Como aponta o editorial da Folha, "Sandra Ramos é adepta do Escola sem Partido, movimento de íntima associação com o bolsonarismo. A escolha se insere numa teia de disputas internas no MEC, em vitória da ala ideológica da pasta, liderada pelo secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim".

A pandemia avança e Bolsonaro despenca

Por Altamiro Borges

A pandemia avança, a economia afunda e o "idiota" do Jair Bolsonaro perde popularidade. O genocida engana cada vez menos brasileiros com seu “mimimi e frescuras”. Duas pesquisas divulgadas na semana passada – da XP/Ipespe e da Exame/Ideia – confirmam o persistente e consistente aumento da rejeição do laranjal. A coisa está ficando feia!

Na pesquisa XP/Ipespe, a porcentagem dos que consideram a gestão de Bolsonaro ruim ou péssima pulou de 42%, em fevereiro, para 45% em março. A trajetória de alta na avaliação negativa vem se desenhando desde outubro de 2020, quando estava em 31%. Já na sondagem produzida pela Exame/ideia, a desaprovação passou de 43%, no mês passado, para 46% no atual – e a aprovação do governo caiu de 31% para 28%.

Avanço da Covid na ‘república dos assassinos’

Por Altamiro Borges

Ao completar um ano da primeira morte por Covid-19 no Brasil, o brilhante jornalista Eric Nepomuceno registrou no artigo intitulado "República dos assassinos", postado no site Brasil-247: "Segundo os dados oficiais, até a tarde de sexta-feira 12 de março foram 273.124 mortos".

"Ou seja: em 365 dias, 748 mortes diárias. Por hora, 31. Uma a cada dois minutos. Acontece que esse panorama mudou de maneira radical nos últimos dias, quando passaram a morrer mais de dois mil por dia, e essa média passou a ser de 83 mortos por hora. Mais de um por minuto".

General Pazuello pede para deixar o cargo

A volta de Lula e a reação de Bolsonaro

A crise da indústria e o papel do Estado

'Zé Arminha' é a cara da confusão na direita

Por Fernando Brito, em seu blog:

A noite de sexta-feira foi animada pelas gozações à troca dos memes publicados por Eduardo Bolsonaro, avisado em sua volta ao Brasil depois da Missão Spray em Israel.

Além de revelar ridícula “conversão” da família à vacina que nos faria “virar jacaré”, é a expressão pura da mentalidade doentia de quem encara o mundo como um confronto bélico, uma guerra permanente e de extermínio.

Mas, paradoxalmente, encarna, na reação horrorizada que provocou, sentimentos antagônicos à barbárie que a “bolsoarte” exposta na imagem estúpida.

Ao transformar em morte a ideia da vida, traduz fielmente a escolha que o país tem diante de si.

Lula e a esperança para uma Nação destroçada

Por Jeferson Miola, em seu blog:


“O Brasil não merecia passar o que está passando”. “Quando é que vamos acordar?”, Lula questiona.

A resposta a esta pergunta indignada está no discurso histórico do próprio Lula no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo nesta 4ª feira, 10 de março de 2021.

Neste discurso de estadista, Lula trouxe esperança e confiança para uma Nação devastada, destroçada e dilacerada pela facção mais abjeta e extremista da classe dominante.

Lula sempre acreditou que a verdade triunfaria sobre a mentira; sempre confiou que este dia chegaria, mesmo que por uma justiça tardia que, por tardia, geraria todas as irreparáveis injustiças de que ele foi vítima.

Mas este dia finalmente chegou, e a verdade, enfim, venceu!

A histeria do mercado com o gasto público

Por Wagner de Alcântara Aragão, no site Brasil Debate:

Um dos não muitos programas de Jornalismo com jota maiúsculo na televisão brasileira, o Profissão Repórter, comandado por Caco Barcellos, iniciou a temporada 2021 e, no segundo episódio, trouxe imagens e depoimentos tristes e desesperadores sobre a miséria e a fome, que se acentuaram no Brasil.

Uma pena, porém, o ingrato horário de exibição: uma hora da madrugada de uma quarta-feira (3 de março), praticamente.

Porque aquelas cenas e histórias precisam de ser mostradas em horário nobre. Quem sabe, com audiência massiva, haja uma sensibilização e mobilização maior para o enfrentamento do problema.

Em horário nobre, e com repercussão, com cobrança de autoridades políticas e representantes do poder econômico, talvez o auxílio emergencial, irrisório, mas única fonte de renda neste momento para dezenas de milhões de brasileiros e brasileiras, já tivesse sua continuidade aprovada e em vigência.

"Mercado" reage à elegibilidade do Lula

Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:

Recentemente meu irmão, Lucas, comentou que não entendia como a “economia ia bem” mesmo vendo tanto comércio fechar e gente desempregada. Aí fiquei reflexiva e perguntei: mas vai bem como? A resposta foi categórica: a bolsa sobe.

Frente aos últimos acontecimentos em torno do alvoroço do mercado em relação a elegibilidade de Lula, depois que o Ministro Fachin suspendeu as condenações proferidas por Sergio Moro, resolvi tentar explicar porque isso acontece e o que essas expectativas que envolvem valorização do dólar e baixa na Bolsa dizem sobre a economia real.