O presidente da República Jair Bolsonaro jantou na noite desta quarta-feira (7) com empresários em uma casa nos Jardins, bairro nobre da cidade de São Paulo. Os mais de 340 mil brasileiros mortos pela covid-19 não tiraram o apetite dos homens de negócios. Pelo contrário. No cardápio, além de champanhe e camarão, o negacionismo habitual do presidente. Ele reafirmou que não vai fazer um “lockdown nacional” e atacou as medidas restritivas adotadas por governadores e prefeitos. Também falou sobre o “tratamento imediato”, novo nome para o kit com remédios sem eficácia comprovada contra a covid-19. E defendeu a abertura de templos e igrejas.
quinta-feira, 8 de abril de 2021
Empresários parecem felizes com o genocida
Por Tiago Pereira, na Rede Brasil Atual:
A situação de comunicadores na pandemia
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Compreender a situação de trabalho dos comunicadores brasileiros após um ano de enfrentamento da Covid-19 no país é o objetivo dos pesquisadores do Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (CPCT) da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).
O estudo, que tem apoio do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, ocorre exatamente um ano após a realização de investigação inicial, que diagnosticou o momento vivido pelos comunicadores ainda no começo da pandemia. O relatório desta pesquisa, feita no primeiro semestre de 2020 e transformado em e-book, pode ser consultado aqui.
Causas e consequências do aumento da fome
Editorial do site Vermelho:
O crescimento dos segmentos da população brasileira em situação de fome era absolutamente previsível. A crise econômica e os remédios amargos para salvar uns – os poderosos de sempre – às custas do empobrecimento de muitos estão à vista há muito tempo. A indiferença em relação a esse quadro de caos social, portanto, deve ser creditada a quem de direito, no caso os governos que adotaram a política macroeconômica que não têm entre seus objetivos reverter a profunda concentração de renda.
O crescimento dos segmentos da população brasileira em situação de fome era absolutamente previsível. A crise econômica e os remédios amargos para salvar uns – os poderosos de sempre – às custas do empobrecimento de muitos estão à vista há muito tempo. A indiferença em relação a esse quadro de caos social, portanto, deve ser creditada a quem de direito, no caso os governos que adotaram a política macroeconômica que não têm entre seus objetivos reverter a profunda concentração de renda.
As interpretações do artigo do general Mourão
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Em artigo no Estadão de ontem, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, volta aos seus tempos de Clube Militar, e conclama para uma maior intervenção militar.
De início, encampa o bordão preferido do mercado e da mídia, o bálsamo das reformas genéricas “imprescindíveis”, como a tributária, a administrativa e a política.
Depois, ataca o desvirtuamento da administração pública, “atingida em cheio pela corrupção e pelo clientelismo político”.
Defende a opção por Bolsonaro, como uma “clara escolha pela condenação do maior caso de corrupção da História, pelas reformas que promovam a retomada do desenvolvimento e pelo combate à violência, compromissos deste governo com a sociedade brasileira”.
De um lado, procura reavivar o antipetismo da tropa. Mas, de outro, aponta a incapacidade do governo Bolsonaro de avançar com as tais reformas e a profissionalização do Estado.
Em artigo no Estadão de ontem, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, volta aos seus tempos de Clube Militar, e conclama para uma maior intervenção militar.
De início, encampa o bordão preferido do mercado e da mídia, o bálsamo das reformas genéricas “imprescindíveis”, como a tributária, a administrativa e a política.
Depois, ataca o desvirtuamento da administração pública, “atingida em cheio pela corrupção e pelo clientelismo político”.
Defende a opção por Bolsonaro, como uma “clara escolha pela condenação do maior caso de corrupção da História, pelas reformas que promovam a retomada do desenvolvimento e pelo combate à violência, compromissos deste governo com a sociedade brasileira”.
De um lado, procura reavivar o antipetismo da tropa. Mas, de outro, aponta a incapacidade do governo Bolsonaro de avançar com as tais reformas e a profissionalização do Estado.
O empresariado e o cercadinho da grana
Por Fernando Brito, em seu blog:
Diz a Folha que, como ocorre com o grupo de bocós que se reúne no “cercadinho” do Alvorada diariamente para louvar o “Mito”, Jair Bolsonaro foi “ovacionado” por um grupo de empresários montado para fazer crer que “o PIB está com o presidente”.
Grande parte está, mesmo, tanto quanto esteve em 2018 e estará em 2022, salvo se aparecer-lhes um candidato que entendam ser mais palatável ao país que o capitão e, assim, tenha capacidade de evitar a eleição de alguém que, de fato, dirija o Brasil.
Este é o paradoxo da elite do dinheiro no Brasil: ela não quer um presidente como pensamos nos, capaz de unir o país num rumo de desenvolvimento, progresso socialmente justo, equilíbrio e ocupando o espaço que o Brasil pode pretender no mundo e na economia global.
Grande parte está, mesmo, tanto quanto esteve em 2018 e estará em 2022, salvo se aparecer-lhes um candidato que entendam ser mais palatável ao país que o capitão e, assim, tenha capacidade de evitar a eleição de alguém que, de fato, dirija o Brasil.
Este é o paradoxo da elite do dinheiro no Brasil: ela não quer um presidente como pensamos nos, capaz de unir o país num rumo de desenvolvimento, progresso socialmente justo, equilíbrio e ocupando o espaço que o Brasil pode pretender no mundo e na economia global.
O amálgama dos melhores
Por João Guilherme Vargas Netto
Suponha que pudéssemos amalgamar os melhores exemplos em um quadro único. A persistência das centrais sindicais em reivindicarem unitariamente a VIA com os 600 reais do auxílio emergencial pagos a todos os necessitados enquanto durar a pandemia; o lockdown de Araraquara e a vacinação de Serrana; os auxílios emergenciais complementares de São Paulo, do Paraná, do Maranhão e de muitas cidades; o consórcio de imprensa que atualiza diariamente os trágicos números da pandemia; a solidariedade dos sindicatos chineses que doaram 300 mil dólares em artigos essenciais para o combate à doença; a abnegação heroica dos profissionais da saúde e da vacinação – resultariam em um enfrentamento efetivo do quadro catastrófico.
Suponha que pudéssemos amalgamar os melhores exemplos em um quadro único. A persistência das centrais sindicais em reivindicarem unitariamente a VIA com os 600 reais do auxílio emergencial pagos a todos os necessitados enquanto durar a pandemia; o lockdown de Araraquara e a vacinação de Serrana; os auxílios emergenciais complementares de São Paulo, do Paraná, do Maranhão e de muitas cidades; o consórcio de imprensa que atualiza diariamente os trágicos números da pandemia; a solidariedade dos sindicatos chineses que doaram 300 mil dólares em artigos essenciais para o combate à doença; a abnegação heroica dos profissionais da saúde e da vacinação – resultariam em um enfrentamento efetivo do quadro catastrófico.
quarta-feira, 7 de abril de 2021
terça-feira, 6 de abril de 2021
Irmão de deputado negacionista morre de Covid
Por Altamiro Borges
A vida é muito irônica e cruel. A Folha relata que "o deputado federal Luiz Lima (PSL-RJ), uma das principais vozes contra medidas para controlar o avanço da pandemia no Brasil, perdeu um irmão para a Covid-19. Pedro Firmeza de Souza Lima, 63 anos, morreu na última quinta-feira (1)".
O "querido irmão", segundo o deputado, estava internado há três semanas. "Em postagem no Instagram, Luiz Lima, que é ex-atleta olímpico, não cita que a morte foi em decorrência da Covid, informação confirmada pelo gabinete dele à reportagem". O bolsonarista talvez esteja constrangido – ou arrependido.
A vida é muito irônica e cruel. A Folha relata que "o deputado federal Luiz Lima (PSL-RJ), uma das principais vozes contra medidas para controlar o avanço da pandemia no Brasil, perdeu um irmão para a Covid-19. Pedro Firmeza de Souza Lima, 63 anos, morreu na última quinta-feira (1)".
O "querido irmão", segundo o deputado, estava internado há três semanas. "Em postagem no Instagram, Luiz Lima, que é ex-atleta olímpico, não cita que a morte foi em decorrência da Covid, informação confirmada pelo gabinete dele à reportagem". O bolsonarista talvez esteja constrangido – ou arrependido.
Caos: 29 fábricas de veículos param no Brasil
Por Altamiro Borges
A dupla macabra Bolsonaro-Guedes, que criou o falso dilema entre saúde e economia, está matando os brasileiros e paralisando o país – tudo junto e combinado. A edição brasileira do site britânico da BBC estampa no título: "Brasil tem 29 fábricas de veículos paradas: Crise sem precedentes". O caos é total!
Segundo a matéria, "uma crise no fornecimento de componentes, aliada à queda da demanda no mercado interno com o agravamento da pandemia, levou à paralisação total ou parcial de 13 das 23 montadoras de automóveis do país, que somam 29 fábricas paradas, de um total de 58 instaladas no país".
A dupla macabra Bolsonaro-Guedes, que criou o falso dilema entre saúde e economia, está matando os brasileiros e paralisando o país – tudo junto e combinado. A edição brasileira do site britânico da BBC estampa no título: "Brasil tem 29 fábricas de veículos paradas: Crise sem precedentes". O caos é total!
Segundo a matéria, "uma crise no fornecimento de componentes, aliada à queda da demanda no mercado interno com o agravamento da pandemia, levou à paralisação total ou parcial de 13 das 23 montadoras de automóveis do país, que somam 29 fábricas paradas, de um total de 58 instaladas no país".
Robôs são acionados para salvar Bolsonaro
Por Altamiro Borges
Levantamento feito pelo jornal Correio Braziliense, com base em dados da plataforma “Bot Sentinel”, demonstram que os robôs bolsonaristas estão em plena ação nas redes sociais. Eles têm sido acionados para salvar o “capetão”, que acumula desgaste com a pandemia, o caos econômico e social e as constantes brigas no laranjal – como na recente “crise militar”.
Segundo a pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (5), "o número de postagens com hashtags de apoio ao presidente Jair Bolsonaro deram um salto vertiginoso entre fevereiro e março, com crescimento de 273%". O maior uso dos robôs na internet coincide com a queda de popularidade do genocida, apontada em todas as pesquisas de opinião pública.
Levantamento feito pelo jornal Correio Braziliense, com base em dados da plataforma “Bot Sentinel”, demonstram que os robôs bolsonaristas estão em plena ação nas redes sociais. Eles têm sido acionados para salvar o “capetão”, que acumula desgaste com a pandemia, o caos econômico e social e as constantes brigas no laranjal – como na recente “crise militar”.
Segundo a pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (5), "o número de postagens com hashtags de apoio ao presidente Jair Bolsonaro deram um salto vertiginoso entre fevereiro e março, com crescimento de 273%". O maior uso dos robôs na internet coincide com a queda de popularidade do genocida, apontada em todas as pesquisas de opinião pública.
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