Diz a Folha que, como ocorre com o grupo de bocós que se reúne no “cercadinho” do Alvorada diariamente para louvar o “Mito”, Jair Bolsonaro foi “ovacionado” por um grupo de empresários montado para fazer crer que “o PIB está com o presidente”.
Grande parte está, mesmo, tanto quanto esteve em 2018 e estará em 2022, salvo se aparecer-lhes um candidato que entendam ser mais palatável ao país que o capitão e, assim, tenha capacidade de evitar a eleição de alguém que, de fato, dirija o Brasil.
Este é o paradoxo da elite do dinheiro no Brasil: ela não quer um presidente como pensamos nos, capaz de unir o país num rumo de desenvolvimento, progresso socialmente justo, equilíbrio e ocupando o espaço que o Brasil pode pretender no mundo e na economia global.
Ou seja, não quer alguém que governe, mas que deixe o dinheiro – e apenas ele – governar. Deve, entretanto, ser alguém que mantenha a ordem social, pela política se possível e pela polícia, se ficar difícil.
E Bolsonaro é o que há para agora e para 22, ao menos por enquanto.
Até se afetam um pouco pelo grotesco da figura, mas eles próprios não são melhores, como registra hoje o Valor, ao dar manchete de que “Grande empresariado rejeita percepção de que Bolsonaro tem seu apoio “.
Um que outro deu desculpas, arranjou viagem, mas a maioria não têm em seu DNA nenhum traço de genoma dos capitães de indústria que, desde a década de 30 do século passado, tantas vezes apoiaram, em algum grau, um projeto de desenvolvimento nacional.
A rigor, eles são responsáveis por grande parte da iniciativa estatal na economia ser uma necessidade incontornável neste país, porque seu negócio é gerir e não construir, edificar.
Hidrelétricas, estradas, refinarias, ferrovias, transmissão de energia querem prontas, com o investimento feito pelo Estado e, quando necessário, apenas uma ou outra melhoria operacional financiada com dinheiro particular.
Dizem que estão sempre, com o faro de homens de negócios, atrás de “oportunidades”.
Mas, tolos, não conseguem compreender que há uma – imensa, gigante – diante deles: um Brasil desenvolvido, com um povo educado, saudável, capaz de consumir o que produzem e que se projete como um player global.
Sua visão de negócios não vai além da ideia de “féria”, o dinheiro que se faz no dia, quando muito no mês. E não importa que seja morrendo gente, de fome ou de vírus.
Grande parte está, mesmo, tanto quanto esteve em 2018 e estará em 2022, salvo se aparecer-lhes um candidato que entendam ser mais palatável ao país que o capitão e, assim, tenha capacidade de evitar a eleição de alguém que, de fato, dirija o Brasil.
Este é o paradoxo da elite do dinheiro no Brasil: ela não quer um presidente como pensamos nos, capaz de unir o país num rumo de desenvolvimento, progresso socialmente justo, equilíbrio e ocupando o espaço que o Brasil pode pretender no mundo e na economia global.
Ou seja, não quer alguém que governe, mas que deixe o dinheiro – e apenas ele – governar. Deve, entretanto, ser alguém que mantenha a ordem social, pela política se possível e pela polícia, se ficar difícil.
E Bolsonaro é o que há para agora e para 22, ao menos por enquanto.
Até se afetam um pouco pelo grotesco da figura, mas eles próprios não são melhores, como registra hoje o Valor, ao dar manchete de que “Grande empresariado rejeita percepção de que Bolsonaro tem seu apoio “.
Um que outro deu desculpas, arranjou viagem, mas a maioria não têm em seu DNA nenhum traço de genoma dos capitães de indústria que, desde a década de 30 do século passado, tantas vezes apoiaram, em algum grau, um projeto de desenvolvimento nacional.
A rigor, eles são responsáveis por grande parte da iniciativa estatal na economia ser uma necessidade incontornável neste país, porque seu negócio é gerir e não construir, edificar.
Hidrelétricas, estradas, refinarias, ferrovias, transmissão de energia querem prontas, com o investimento feito pelo Estado e, quando necessário, apenas uma ou outra melhoria operacional financiada com dinheiro particular.
Dizem que estão sempre, com o faro de homens de negócios, atrás de “oportunidades”.
Mas, tolos, não conseguem compreender que há uma – imensa, gigante – diante deles: um Brasil desenvolvido, com um povo educado, saudável, capaz de consumir o que produzem e que se projete como um player global.
Sua visão de negócios não vai além da ideia de “féria”, o dinheiro que se faz no dia, quando muito no mês. E não importa que seja morrendo gente, de fome ou de vírus.
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