Do site da CTB:
Foi consensual na reunião da Direção Nacional da CTB realizada quarta-feira (25) a ideia de que o teletrabalho é um tema que merece um debate mais aprofundado no interior da Central e no movimento sindical. A questão ganhou maior urgência e relevância com a pandemia, mas já se verificava antes. Agora, o trabalho à distância avança de forma implacável e nada indica que seja uma tendência reversível.
Regulamentar o teletrabalho em bases que preservem o direito dos trabalhadores e a organização sindical é, por consequência, um dos desafios mais urgentes das lideranças sindicais. O problema já frequente com maior assiduidade as mesas de negociações instaladas durante as campanhas salariais das categorias profissionais.
sexta-feira, 7 de maio de 2021
CPI convocará YouTube, Twitter e Facebook?
Por Marcelo Branco, no jornal Brasil de Fato:
Desde o início da pandemia, milhares de vídeos e publicações nas redes sociais infestaram a Internet com desinformações sobre a pandemia. Essas informações falsas, manipuladas e sem nenhuma base científica alimentaram as redes das milícias digitais do governo e se espalharam como uma ‘infodemia’ para quase toda a população brasileira.
Figuras ilustres do negacionismo, como o jornalista Alexandre Garcia, o médico Osmar Terra e a própria família Bolsonaro, por exemplo, são apenas alguns desses que ajudaram a criar um clima de desinformação sobre a pandemia no Brasil.
Desde o início da pandemia, milhares de vídeos e publicações nas redes sociais infestaram a Internet com desinformações sobre a pandemia. Essas informações falsas, manipuladas e sem nenhuma base científica alimentaram as redes das milícias digitais do governo e se espalharam como uma ‘infodemia’ para quase toda a população brasileira.
Figuras ilustres do negacionismo, como o jornalista Alexandre Garcia, o médico Osmar Terra e a própria família Bolsonaro, por exemplo, são apenas alguns desses que ajudaram a criar um clima de desinformação sobre a pandemia no Brasil.
quinta-feira, 6 de maio de 2021
O olavete Filipe Martins pode ser preso
Por Altamiro Borges
O Ministério Público Federal (MPF) recebeu nesta semana o relatório final da investigação contra o olavete Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro. O capacho presidencial foi indiciado pela Polícia do Senado e caberá agora ao MPF decidir sobre o andamento do processo.
A apuração concluiu que os gestos provocadores do fascistoide, feitos durante sessão do Senado em 24 de março último, tiveram conotação racista. Ele foi indiciado com base no artigo 20 da lei 7.716/1989, que fala em pena de reclusão de um a três anos e multa para quem “praticar, induzir ou incitar discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.
O Ministério Público Federal (MPF) recebeu nesta semana o relatório final da investigação contra o olavete Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro. O capacho presidencial foi indiciado pela Polícia do Senado e caberá agora ao MPF decidir sobre o andamento do processo.
A apuração concluiu que os gestos provocadores do fascistoide, feitos durante sessão do Senado em 24 de março último, tiveram conotação racista. Ele foi indiciado com base no artigo 20 da lei 7.716/1989, que fala em pena de reclusão de um a três anos e multa para quem “praticar, induzir ou incitar discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.
Subnotificação esconde mortes por Covid-19
Por Altamiro Borges
Levantamento feito pela organização global Vital Strategies, com base no Sivep-Gripe, principal banco nacional de dados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), aponta que a subnotificação está ocultando milhares de mortes pelo novo coronavírus no Brasil. A tragédia imposta pelo vírus e pelo verme (Bolsonaro) é ainda pior do que o noticiado.
Segundo matéria publicada na Folha nesta terça-feira (4), "a subnotificação dos casos graves e mortes de Covid-19, principalmente pela falta de testes de diagnósticos, está 'escondendo' ao menos 30% de óbitos que não aparecem nas estatísticas oficiais. Se eles fossem considerados, o Brasil já estaria com 530 mil mortos".
Levantamento feito pela organização global Vital Strategies, com base no Sivep-Gripe, principal banco nacional de dados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), aponta que a subnotificação está ocultando milhares de mortes pelo novo coronavírus no Brasil. A tragédia imposta pelo vírus e pelo verme (Bolsonaro) é ainda pior do que o noticiado.
Segundo matéria publicada na Folha nesta terça-feira (4), "a subnotificação dos casos graves e mortes de Covid-19, principalmente pela falta de testes de diagnósticos, está 'escondendo' ao menos 30% de óbitos que não aparecem nas estatísticas oficiais. Se eles fossem considerados, o Brasil já estaria com 530 mil mortos".
quarta-feira, 5 de maio de 2021
Carta de Mandetta e a resposta de Bolsonaro
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:
Não adianta fingir nem disfarçar.
A carta do então ministro Luiz Henrique Mandetta dirigida ao Presidente da República Jair Bolsonaro, com data de 28/3/2020, é uma prova tão contundente que chega a ser espantoso não tenha merecido a máxima atenção até agora.
Naquele momento, quando o número de óbitos chegava a 2000 brasileiras e brasileiros, o ministro da Saúde alertava Bolsonaro para o risco de "colapso do sistema de saúde e gravíssimas consequências à saúde da população".
A mensagem só não precisa ser considerada profética porque os fatos falam por si, com a precisão sustentada pelo conhecimento científico - e ocorreram exatamente como era previsto.
A carta do então ministro Luiz Henrique Mandetta dirigida ao Presidente da República Jair Bolsonaro, com data de 28/3/2020, é uma prova tão contundente que chega a ser espantoso não tenha merecido a máxima atenção até agora.
Naquele momento, quando o número de óbitos chegava a 2000 brasileiras e brasileiros, o ministro da Saúde alertava Bolsonaro para o risco de "colapso do sistema de saúde e gravíssimas consequências à saúde da população".
A mensagem só não precisa ser considerada profética porque os fatos falam por si, com a precisão sustentada pelo conhecimento científico - e ocorreram exatamente como era previsto.
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