Por Umberto Martins, no site da CTB:
Mais um fato para desmentir o "mito" da extrema-direita, que ganhou a eleição com o discurso demagógico de que ia acabar com a corrupção e a velha política, agitou a manhã desta quarta-feira. O ministro que Bolsonaro indicou para destruir o meio ambiente, Ricardo Salles, acordou com a Polícia Federal no calcanhar, consumando um mandato de busca e apreensão em três diferentes imóveis que frequenta com regularidade como residência ou local de trabalho.
quarta-feira, 19 de maio de 2021
Mudanças para o desenvolvimento não liberal
Ilustração: Zohar Lazar |
A causa atual das tensões nos Estados Unidos não se encontra, essencialmente, no descrédito da política, mas, sobretudo, no esfalfamento de sua economia, a mais importante do mundo. Os sintomas do profundo mal-estar social se assentam no adeus ao sonho americano da mobilidade ascendente e do consumismo desvairado.
Em pleno início da terceira década do século 21, os EUA ainda não conseguiram se recuperar do tombo financeiro levado há 13 anos durante a crise do subprime. Em 2020, por exemplo, a renda nacional por habitante dos estadunidenses foi, em termos reais, apenas 4,6% maior que a do ano de 2007.
terça-feira, 18 de maio de 2021
Bolsonaro ladra e a boiada privatista passa…
Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:
O fim do primeiro trimestre de 2021 não vem apresentando boas notícias para Bolsonaro. O primeiro lote de novidades refere-se à anulação dos julgamentos completamente ilegais patrocinados por Sérgio Moro, que resultaram na prisão de Lula e na impossibilidade dele concorrer ao pleito de 2018. O STF não apenas revogou as decisões daquele que se tornaria Ministro da Justiça e Segurança Pública do eleito, como também considerou sua conduta no processo eivada de parcialidade.
O fim do primeiro trimestre de 2021 não vem apresentando boas notícias para Bolsonaro. O primeiro lote de novidades refere-se à anulação dos julgamentos completamente ilegais patrocinados por Sérgio Moro, que resultaram na prisão de Lula e na impossibilidade dele concorrer ao pleito de 2018. O STF não apenas revogou as decisões daquele que se tornaria Ministro da Justiça e Segurança Pública do eleito, como também considerou sua conduta no processo eivada de parcialidade.
O vírus mais contagiante
Por Maria Rita Kehl, no site A terra é redonda:
Seria bom escrever que o vírus mais contagiante é o da esperança. Ou o da solidariedade universal. Talvez até seja verdade – haja vista a melhora no ânimo das esquerdas desde o momento em que Lula despontou como candidato apto a derrotar Bolsonaro em todas as pesquisas.
Só que não. Mais contagiante que a esperança, que a alegria, que o desejo ou o amor, é o vírus da violência – com sua gama de cepas variantes a provocar vários tipos de sofrimento físico e mental: medo, angústia, desespero, traumas. E mortes, mortes, mortes. A intensidade dos sintomas depende do CEP do infectado: favelas, periferias e prisões revelam altos índices de contaminação, somados a baixos índices de imunidade. A polícia brasileira, militarizada desde o período da Ditadura de 1964-85 e nunca mais desmilitarizada age como se estivesse em uma guerra.[1] Fique tranquilo, leitor de classe média, o inimigo não é você. Nem eu. É a população pobre.
Seria bom escrever que o vírus mais contagiante é o da esperança. Ou o da solidariedade universal. Talvez até seja verdade – haja vista a melhora no ânimo das esquerdas desde o momento em que Lula despontou como candidato apto a derrotar Bolsonaro em todas as pesquisas.
Só que não. Mais contagiante que a esperança, que a alegria, que o desejo ou o amor, é o vírus da violência – com sua gama de cepas variantes a provocar vários tipos de sofrimento físico e mental: medo, angústia, desespero, traumas. E mortes, mortes, mortes. A intensidade dos sintomas depende do CEP do infectado: favelas, periferias e prisões revelam altos índices de contaminação, somados a baixos índices de imunidade. A polícia brasileira, militarizada desde o período da Ditadura de 1964-85 e nunca mais desmilitarizada age como se estivesse em uma guerra.[1] Fique tranquilo, leitor de classe média, o inimigo não é você. Nem eu. É a população pobre.
Jair Bolsonaro, o burro e o cavalo
Por Fernando Brito, em seu blog:
Jair Bolsonaro, para variar, já cumpriu a sua cota diária de estupidez, dizendo que são “idiotas” os brasileiro que apelam para que as pessoas permaneçam em casa ou, podendo, façam isso.
É claro que o presidente trabalha com o instinto básico das pessoas, cansadas da pandemia, a ponto de termos, agora, índices de isolamento menores do que na primeira fase da pandemia, em março/abril do ano passado.
Como qualquer marqueteiro irresponsável, diz o que as pessoas, cansadas do sofrimento que a pandemia a todos impõe, querem ouvir, não o que elas devem ouvir para preservarem suas vidas e as de suas famílias. A atração pelo fácil, sabe-se, é o atalho certo para o erro.
É claro que o presidente trabalha com o instinto básico das pessoas, cansadas da pandemia, a ponto de termos, agora, índices de isolamento menores do que na primeira fase da pandemia, em março/abril do ano passado.
Como qualquer marqueteiro irresponsável, diz o que as pessoas, cansadas do sofrimento que a pandemia a todos impõe, querem ouvir, não o que elas devem ouvir para preservarem suas vidas e as de suas famílias. A atração pelo fácil, sabe-se, é o atalho certo para o erro.
Eleição no Chile abre novos caminhos
Reprodução do twitter de Irací Hassler |
A chamada “mega-eleição” ocorrida no Chile no último final de semana resultou numa expressiva vitória dos segmentos progressistas e prenuncia um novo momento para o país andino, com repercussões em toda a América do Sul. Um “enorme passo das forças anti-neoliberais”, como bem definiu o jornal comunista El Siglo em seu editorial desta segunda-feira (17). Estavam em disputa 16 governos regionais (o equivalente aos estados no Brasil), 345 prefeituras, 2252 conselheiros (vereadores) municipais e 155 representes para a Convenção Constitucional, que elaboração a nova Constituição chilena.
segunda-feira, 17 de maio de 2021
Datafolha leva Bolsonaro à loucura!
Por Altamiro Borges
O "capetão" que se cuide. O inferno está cada dia mais próximo. As pesquisas do Datafolha divulgadas nos últimos dias só trouxeram péssimas notícias para Jair Bolsonaro. A última publicada no sábado (15) mostrou que, pela primeira vez desde o início do laranjal em janeiro de 2019, a maioria dos entrevistados apoia o impeachment do presidente – 49% a favor e 46% contra.
Esse índice se inverteu rapidamente. Na pesquisa anterior, de março passado, 50% se opuseram ao afastamento e 46% se declararam a favor. A explosão de mortes por Covid-19 em abril, o caos na vacinação e o aumento do desemprego e da fome, entre outras tragédias, mudaram os humores dos brasileiros diante do genocida. Agora, a maioria já quer a sua cabeça!
O "capetão" que se cuide. O inferno está cada dia mais próximo. As pesquisas do Datafolha divulgadas nos últimos dias só trouxeram péssimas notícias para Jair Bolsonaro. A última publicada no sábado (15) mostrou que, pela primeira vez desde o início do laranjal em janeiro de 2019, a maioria dos entrevistados apoia o impeachment do presidente – 49% a favor e 46% contra.
Esse índice se inverteu rapidamente. Na pesquisa anterior, de março passado, 50% se opuseram ao afastamento e 46% se declararam a favor. A explosão de mortes por Covid-19 em abril, o caos na vacinação e o aumento do desemprego e da fome, entre outras tragédias, mudaram os humores dos brasileiros diante do genocida. Agora, a maioria já quer a sua cabeça!
E o exame de sanidade mental de Jair Messias?
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:
Na quinta da semana passada, um nutrido punhado de acadêmicos de primeira linha, entre juristas mais que respeitáveis e catedráticos de ética, mandou ao Supremo Tribunal Federal uma petição para que Jair Messias seja submetido a exames para avaliar sua condição mental e psicológica.
A petição menciona sinais concretos de “deficiências cognitivas sérias” e recomenda que, caso se confirme um quadro psicótico, ele seja relevado de suas funções.
Também cita que se desenha “uma patologia grave”, e que existem indícios de que são altas a possibilidade de que apresente “um transtorno de personalidade paranoide”.
Claro que o único porto onde chegará a petição é a gaveta de algum dos digníssimos integrantes da corte suprema de Justiça deste pobre país.
Na quinta da semana passada, um nutrido punhado de acadêmicos de primeira linha, entre juristas mais que respeitáveis e catedráticos de ética, mandou ao Supremo Tribunal Federal uma petição para que Jair Messias seja submetido a exames para avaliar sua condição mental e psicológica.
A petição menciona sinais concretos de “deficiências cognitivas sérias” e recomenda que, caso se confirme um quadro psicótico, ele seja relevado de suas funções.
Também cita que se desenha “uma patologia grave”, e que existem indícios de que são altas a possibilidade de que apresente “um transtorno de personalidade paranoide”.
Claro que o único porto onde chegará a petição é a gaveta de algum dos digníssimos integrantes da corte suprema de Justiça deste pobre país.
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