Editorial do site Vermelho:
O crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os últimos três meses de 2020, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não é motivo para comemoração. O governo Bolsonaro tenta apresentá-lo como “recuperação forte”, inclusive nivelando com o índice anterior à pandemia, que, por sinal já era baixo.
O fato é que, desde então, houve um enorme crescimento da pobreza, aumentou a desigualdade social em níveis anteriores ao início deste século, o desemprego está em patamares elevadíssimos e há uma enorme quebradeira de empresas. A recuperação, portanto, não atende às necessidades do país. Esse é mais um pequeno crescimento, depois das quedas registradas no ano passado, de 2,2% no primeiro trimestre e de 9,2% no segundo trimestre.
quarta-feira, 2 de junho de 2021
terça-feira, 1 de junho de 2021
Intelectuais judeus peitam Bolsonaro ‘nazista’
Por Altamiro Borges
Na semana passada, 234 intelectuais judeus assinaram uma carta enfatizando que Jair Bolsonaro tem "fortes inclinações nazistas e fascistas". O grupo reagiu à atitude de algumas entidades judaicas, que mantêm relações de cumplicidade com o "capetão" genocida e negacionista.
No corajoso documento, os signatários afirmam que "é preciso chamar as coisas pelo nome". O texto é uma resposta direta aos setores sionistas-bolsonaristas que rejeitam o uso de termos relacionados ao nazismo e ao holocausto para se referir às ações (e omissões) do governo no enfrentamento da pandemia da Covid-19.
Na semana passada, 234 intelectuais judeus assinaram uma carta enfatizando que Jair Bolsonaro tem "fortes inclinações nazistas e fascistas". O grupo reagiu à atitude de algumas entidades judaicas, que mantêm relações de cumplicidade com o "capetão" genocida e negacionista.
No corajoso documento, os signatários afirmam que "é preciso chamar as coisas pelo nome". O texto é uma resposta direta aos setores sionistas-bolsonaristas que rejeitam o uso de termos relacionados ao nazismo e ao holocausto para se referir às ações (e omissões) do governo no enfrentamento da pandemia da Covid-19.
Receita avança contra as novelas da Globo
Por Altamiro Borges
Apesar da "generosidade" do Grupo Globo, que no
primeiro momento até abafou em seu jornalão e nos telejornais os atos do
"Fora Bolsonaro" de sábado (29) – e depois recuou diante das críticas
nas redes sociais –, o fascista que ocupa o Palácio do Planalto segue no seu encalço.
A revista Veja informa que o "governo Bolsonaro avança contra artistas e
autores de novelas da Globo". A caçada é implacável ao império global!
Segundo notinha postada na sexta-feira (28), "depois de
aplicar multas milionárias a artistas por causa de contratos 'PJ' [Pessoa
Jurídica] com a Globo – só uma atriz levou um tombo de 10 milhões de reais –, a
Receita Federal mira agora os escritores e diretores de novelas da
emissora".
O golpismo veste farda; e não é a do Exército
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Bolsonaro sabe que se desenha para ele, no horizonte de 2022, uma derrota acachapante. Pudera. A despeito da sabotagem de depoentes mentirosos e cínicos, a CPI do Genocídio avança, o desemprego bate recordes, os preços dos alimentos estão pela hora da morte e a fome assola milhões de brasileiros e brasileiras.
E agora um novo e fundamental ingrediente há que ser levado em conta: a oposição de esquerda está de volta às ruas. Quem esteve no #29M pôde notar pelo brilho do olhar de esperança de cada jovem, cada mulher, cada negro, cada trabalhador que as grandes manifestações de sábado foram apenas o pontapé inicial de uma campanha cívica.
Abre parênteses: todas, repito, todas as dezenas de milhares de pessoas que compareceram ao ato do Rio usavam máscaras. A imensa maioria delas inclusive de boa qualidade. Fecha parênteses.
Empresários do ensino querem nos afogar
Por Gilson Reis, na revista CartaCapital:
O Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, publicado no dia 28 de maio, alerta para o recrudescimento da pandemia nas próximas semanas.
“Os índices de positividade dos testes para diagnóstico realizados permanecem em altos patamares, o que demonstra a circulação intensa do vírus Sars-CoV-2, gerando novas infecções, que podem resultar em casos graves de Covid-19. Esse contexto vai gerar novas pressões sobre todo o sistema de saúde. O aumento no número de internações, demonstrado pelo crescimento das taxas de ocupação dos leitos de UTI, é resultado desse novo quadro da pandemia no Brasil”, alerta o documento.
“Os índices de positividade dos testes para diagnóstico realizados permanecem em altos patamares, o que demonstra a circulação intensa do vírus Sars-CoV-2, gerando novas infecções, que podem resultar em casos graves de Covid-19. Esse contexto vai gerar novas pressões sobre todo o sistema de saúde. O aumento no número de internações, demonstrado pelo crescimento das taxas de ocupação dos leitos de UTI, é resultado desse novo quadro da pandemia no Brasil”, alerta o documento.
'Despartidarizar' a PM é chave na democracia
Por Fernando Brito, em seu blog:
O DCM publica a foto de um certo “Tenente Albuquerque”, policial militar que prendeu um professor com base na Lei de Segurança Nacional , por recusar-se a tirar um adesivo “Bolsonaro Genocida ” de seu automóvel.
No Recife, permanecem anônimos os que deram ordem de avançar atirando balas de borracha – que perfuraram um olho em dois homens que passavam pelo local do qual se aproximavam, em paz e desarmados, manifestantes antibolsonaro.
Um sujeito andando de bicicleta à luz do dia, desarmado, é algemado e preso por não colocar imediatamente as mãos na cabeça porque um PM, com uma pistola apontada para o seu rosto deu a famosa “ordem legal”, absolutamente ilegal.
No Recife, permanecem anônimos os que deram ordem de avançar atirando balas de borracha – que perfuraram um olho em dois homens que passavam pelo local do qual se aproximavam, em paz e desarmados, manifestantes antibolsonaro.
Um sujeito andando de bicicleta à luz do dia, desarmado, é algemado e preso por não colocar imediatamente as mãos na cabeça porque um PM, com uma pistola apontada para o seu rosto deu a famosa “ordem legal”, absolutamente ilegal.
Depois do 29 de maio, o que vem por aí?
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:
Foi a primeira grande manifestação popular contra Jair Messias desde o início da pandemia que, graças a ele e seus asseclas, se tornou genocídio. E pairam no ar, desde sábado, várias questões em aberto – umas interessantes, outras alarmantes.
Por exemplo: caso as manifestações se repitam, e nas mesmas proporções, haverá algum movimento na Câmara de Deputados para dar início a um debate consistente sobre os mais de cem pedidos de impeachment adormecidos na gaveta do anterior presidente, Rodrigo Maia, e do atual, Arthur Lira?
Como sabemos todos, é injusto chamar os partidos do tal Centrão de vendilhões. Eles não se venderam nem se vendem: se alugam. E no caso da pressão aumentar, qual seria a elevação dos preços desse aluguel, além dos bilhões já derramados?
Foi a primeira grande manifestação popular contra Jair Messias desde o início da pandemia que, graças a ele e seus asseclas, se tornou genocídio. E pairam no ar, desde sábado, várias questões em aberto – umas interessantes, outras alarmantes.
Por exemplo: caso as manifestações se repitam, e nas mesmas proporções, haverá algum movimento na Câmara de Deputados para dar início a um debate consistente sobre os mais de cem pedidos de impeachment adormecidos na gaveta do anterior presidente, Rodrigo Maia, e do atual, Arthur Lira?
Como sabemos todos, é injusto chamar os partidos do tal Centrão de vendilhões. Eles não se venderam nem se vendem: se alugam. E no caso da pressão aumentar, qual seria a elevação dos preços desse aluguel, além dos bilhões já derramados?
CPI da Covid e o festival de mentiras
Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:
Decididamente o Brasil virou um lugar onde alguns traços até então submersos do caráter nacional – ou de parcela de sua gente – afloraram de modo abrupto nos últimos anos: a burrice, o arcaísmo, o preconceito, a desfaçatez, a prepotência.
Não que não existissem mas eram, então, contidos pelo temor de seus portadores no aguardo de uma liderança para libertá-los das amarras da civilização. Nada se compara, porém, ao boom da mentira.
Lugar privilegiado para desfrutar esta safra copiosa é a CPI da Covid. Ali, um médico, um empresário, um diplomata, um general e outra médica fizeram uma demonstração deste novo esporte nacional: a balela.
Ou a patranha, potoca, peta, lorota, loa, lampana, prego, broca e outros tantos nomes do ato de mentir segundo o dicionário Aurélio.
Não que não existissem mas eram, então, contidos pelo temor de seus portadores no aguardo de uma liderança para libertá-los das amarras da civilização. Nada se compara, porém, ao boom da mentira.
Lugar privilegiado para desfrutar esta safra copiosa é a CPI da Covid. Ali, um médico, um empresário, um diplomata, um general e outra médica fizeram uma demonstração deste novo esporte nacional: a balela.
Ou a patranha, potoca, peta, lorota, loa, lampana, prego, broca e outros tantos nomes do ato de mentir segundo o dicionário Aurélio.
As armadilhas dos acordos internacionais
Por Paulo Nogueira Batista Jr.
O Brasil participa atualmente de duas negociações econômicas de importância estratégica – importância muito mais negativa do que positiva, como vou explicar. Refiro-me ao acordo Mercosul/União Europeia e à entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). As duas remontam ao governo Temer, que decidiu pleitear o ingresso na OCDE e retomar negociações antigas com a União Europeia. Foram levadas adiante pelo governo Bolsonaro, mas estão basicamente paralisadas, por obra das suas políticas climáticas. Dificilmente serão concluídas enquanto o governo não for substituído ou não mudar suas políticas nessa área (e a primeira hipótese parece mais fácil do que segunda!).
O Brasil participa atualmente de duas negociações econômicas de importância estratégica – importância muito mais negativa do que positiva, como vou explicar. Refiro-me ao acordo Mercosul/União Europeia e à entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). As duas remontam ao governo Temer, que decidiu pleitear o ingresso na OCDE e retomar negociações antigas com a União Europeia. Foram levadas adiante pelo governo Bolsonaro, mas estão basicamente paralisadas, por obra das suas políticas climáticas. Dificilmente serão concluídas enquanto o governo não for substituído ou não mudar suas políticas nessa área (e a primeira hipótese parece mais fácil do que segunda!).
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