Consideram-se justas e consequentes as linhas políticas, e as palavras de ordem delas decorrentes, na medida em que atendem ao dado momento do processo social; este, por definição, é um movimento, um fazer-se e refazer-se, como as ondas do mar, que nunca são as mesmas. Não há, pois, coerência tática quando mantemos vigentes palavras de ordem, que, embora originalmente corretas, se apresentam num determinado momento como inadequadas em face do quadro de realidade mutante. Por consequência, não deve ser vista como contraditória ou incoerente, por si, a mudança de linha cuja correção atende a exigência de uma nova realidade política. Contrariamente, não mudar, em tal caso, equivaleria a confundir a forma com o conteúdo, a aparência com o real, ter o hábito pelo monge. A coerência que a História reclama não é de ordem formal, estática, posto que diz respeito à fidelidade de objetivos (e eficiência de meios), a interdependência entre princípios e fins. Em síntese: se muda a conjuntura, necessariamente há de mudar o caráter e o modus da intervenção do sujeito social.
quinta-feira, 3 de junho de 2021
Só a pressão popular enterrará o bolsonarismo
Por Roberto Amaral, no seu blog:
Consideram-se justas e consequentes as linhas políticas, e as palavras de ordem delas decorrentes, na medida em que atendem ao dado momento do processo social; este, por definição, é um movimento, um fazer-se e refazer-se, como as ondas do mar, que nunca são as mesmas. Não há, pois, coerência tática quando mantemos vigentes palavras de ordem, que, embora originalmente corretas, se apresentam num determinado momento como inadequadas em face do quadro de realidade mutante. Por consequência, não deve ser vista como contraditória ou incoerente, por si, a mudança de linha cuja correção atende a exigência de uma nova realidade política. Contrariamente, não mudar, em tal caso, equivaleria a confundir a forma com o conteúdo, a aparência com o real, ter o hábito pelo monge. A coerência que a História reclama não é de ordem formal, estática, posto que diz respeito à fidelidade de objetivos (e eficiência de meios), a interdependência entre princípios e fins. Em síntese: se muda a conjuntura, necessariamente há de mudar o caráter e o modus da intervenção do sujeito social.
Consideram-se justas e consequentes as linhas políticas, e as palavras de ordem delas decorrentes, na medida em que atendem ao dado momento do processo social; este, por definição, é um movimento, um fazer-se e refazer-se, como as ondas do mar, que nunca são as mesmas. Não há, pois, coerência tática quando mantemos vigentes palavras de ordem, que, embora originalmente corretas, se apresentam num determinado momento como inadequadas em face do quadro de realidade mutante. Por consequência, não deve ser vista como contraditória ou incoerente, por si, a mudança de linha cuja correção atende a exigência de uma nova realidade política. Contrariamente, não mudar, em tal caso, equivaleria a confundir a forma com o conteúdo, a aparência com o real, ter o hábito pelo monge. A coerência que a História reclama não é de ordem formal, estática, posto que diz respeito à fidelidade de objetivos (e eficiência de meios), a interdependência entre princípios e fins. Em síntese: se muda a conjuntura, necessariamente há de mudar o caráter e o modus da intervenção do sujeito social.
quarta-feira, 2 de junho de 2021
Bolsonaro gasta R$ 18,5 milhões com viagens
Por Altamiro Borges
O jornalista Guilherme Amado, que deixou a revista Época e estreou na semana passada sua coluna no site Metrópoles, revelou nesta segunda-feira (31) que, em pleno ano da pandemia da Covid-19, "o Palácio do Planalto gastou pelo menos R$ 18,5 milhões com viagens de Jair Bolsonaro no cartão corporativo".
Foram 101 viagens, uma média de duas por semana. Nesses passeios, "Jair Bolsonaro gerou aglomerações e não usou máscara em seus deslocamentos. O destino mais caro, entre março de 2020 e março de 2021, foi para o Guarujá (SP), onde passou o recesso de fim de 2020 com aglomerações na praia".
O jornalista Guilherme Amado, que deixou a revista Época e estreou na semana passada sua coluna no site Metrópoles, revelou nesta segunda-feira (31) que, em pleno ano da pandemia da Covid-19, "o Palácio do Planalto gastou pelo menos R$ 18,5 milhões com viagens de Jair Bolsonaro no cartão corporativo".
Foram 101 viagens, uma média de duas por semana. Nesses passeios, "Jair Bolsonaro gerou aglomerações e não usou máscara em seus deslocamentos. O destino mais caro, entre março de 2020 e março de 2021, foi para o Guarujá (SP), onde passou o recesso de fim de 2020 com aglomerações na praia".
A surpresa do PIB num país em ruínas
Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:
Agora é oficial. As estimativas mais otimistas relativamente ao desempenho da economia brasileira ao longo do primeiro trimestre deste ano foram confirmadas. Os números apresentados pelo IBGE apontam para um crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) na comparação com o trimestre imediatamente anterior. A partir dessa informação, passam a ser aguardadas as expectativas para o comportamento das atividades econômicos para o conjunto do ano 2021. Alguns bancos e consultorias econômicas já começam a trabalhar com cenários de 4% ou mesmo 5% de aumento do PIB.
Agora é oficial. As estimativas mais otimistas relativamente ao desempenho da economia brasileira ao longo do primeiro trimestre deste ano foram confirmadas. Os números apresentados pelo IBGE apontam para um crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) na comparação com o trimestre imediatamente anterior. A partir dessa informação, passam a ser aguardadas as expectativas para o comportamento das atividades econômicos para o conjunto do ano 2021. Alguns bancos e consultorias econômicas já começam a trabalhar com cenários de 4% ou mesmo 5% de aumento do PIB.
A pobreza do PIB de Bolsonaro e Guedes
Editorial do site Vermelho:
O crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os últimos três meses de 2020, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não é motivo para comemoração. O governo Bolsonaro tenta apresentá-lo como “recuperação forte”, inclusive nivelando com o índice anterior à pandemia, que, por sinal já era baixo.
O fato é que, desde então, houve um enorme crescimento da pobreza, aumentou a desigualdade social em níveis anteriores ao início deste século, o desemprego está em patamares elevadíssimos e há uma enorme quebradeira de empresas. A recuperação, portanto, não atende às necessidades do país. Esse é mais um pequeno crescimento, depois das quedas registradas no ano passado, de 2,2% no primeiro trimestre e de 9,2% no segundo trimestre.
O crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os últimos três meses de 2020, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não é motivo para comemoração. O governo Bolsonaro tenta apresentá-lo como “recuperação forte”, inclusive nivelando com o índice anterior à pandemia, que, por sinal já era baixo.
O fato é que, desde então, houve um enorme crescimento da pobreza, aumentou a desigualdade social em níveis anteriores ao início deste século, o desemprego está em patamares elevadíssimos e há uma enorme quebradeira de empresas. A recuperação, portanto, não atende às necessidades do país. Esse é mais um pequeno crescimento, depois das quedas registradas no ano passado, de 2,2% no primeiro trimestre e de 9,2% no segundo trimestre.
terça-feira, 1 de junho de 2021
Intelectuais judeus peitam Bolsonaro ‘nazista’
Por Altamiro Borges
Na semana passada, 234 intelectuais judeus assinaram uma carta enfatizando que Jair Bolsonaro tem "fortes inclinações nazistas e fascistas". O grupo reagiu à atitude de algumas entidades judaicas, que mantêm relações de cumplicidade com o "capetão" genocida e negacionista.
No corajoso documento, os signatários afirmam que "é preciso chamar as coisas pelo nome". O texto é uma resposta direta aos setores sionistas-bolsonaristas que rejeitam o uso de termos relacionados ao nazismo e ao holocausto para se referir às ações (e omissões) do governo no enfrentamento da pandemia da Covid-19.
Na semana passada, 234 intelectuais judeus assinaram uma carta enfatizando que Jair Bolsonaro tem "fortes inclinações nazistas e fascistas". O grupo reagiu à atitude de algumas entidades judaicas, que mantêm relações de cumplicidade com o "capetão" genocida e negacionista.
No corajoso documento, os signatários afirmam que "é preciso chamar as coisas pelo nome". O texto é uma resposta direta aos setores sionistas-bolsonaristas que rejeitam o uso de termos relacionados ao nazismo e ao holocausto para se referir às ações (e omissões) do governo no enfrentamento da pandemia da Covid-19.
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