sexta-feira, 11 de junho de 2021

O Brasil virou o país dos escroques

Por Fernando Brito, em seu blog:


O episódio da combinação entre o falsário que inseriu, na noite de domingo, um relatório fajuto e combinado com o presidente da República – ou com os filhos presidenciais, o que dá no mesmo – para que este colocasse em dúvida a extensão das mortes pela Covid, é só um retrato do que é a entrega do comando deste país à pior malta de escroques em sua história, e olhe que já tivemos por aqui escroques capazes de superar os maiores do mundo.

O sujeito que emprenhou com documentos faltos o site do TCU é “peixe” de Bolsonaro, que por ele interferiu para ser nomeado para um cargo no BNDES, em telefonema pessoal do presidente da República, ao então presidente do TCU para que este autorizasse sua requisição para o cargo, informa Waldo Cruz, da Globonews.

Agenda sindical e mão amiga

Por João Guilherme Vargas Netto


As direções sindicais acertariam se discutissem as medidas necessárias para implementar a agenda legislativa dos trabalhadores elaborada pelo DIAP e a difundissem nas bases. São 23 propostas que abarcam as preocupações do mundo do trabalho sobre temas em discussão no Congresso Nacional ou que precisam ser apresentadas.

Já Clemente Ganz Lucio acerta em seu artigo sobre a agenda legislativa ao cravar que a medida número um é a exigência da votação do auxílio emergencial de 600 reais para todos os necessitados até o fim da pandemia.

Batalha da comunicação sindical na pandemia

Não à PEC-32 da "reforma administrativa"

O povo cubano comanda o seu destino

Chico Buarque, Hildegard Angel e a ditadura

quinta-feira, 10 de junho de 2021

Elcio Franco, o arrogante coronel da Saúde

Por Altamiro Borges

Em seu depoimento à CPI do Genocídio na quarta-feira (9), o coronel da reserva Elcio Franco, que foi secretário-executivo do general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, tentou livrar a cara do ex-chefe e esconder a existência do "gabinete paralelo" – ou "gabinete da morte". O milico, para não perder o costume, esbanjou arrogância e má-fé!

Vale lembrar que o coronel, considerado o braço direito do ex-ministro, tinha muitos poderes e conhece todos os crimes da gestão genocida. Entre outras funções, ele era o responsável pelas negociações com os fabricantes para a compra de vacinas contra a Covid-19. Ele enrolou ao máximo para tentar justificar o injustificável – o atraso na aquisição das vacinas.

A “sangria” da TV por assinatura

Por Altamiro Borges

Segue a "sangria" da televisão por assinatura em decorrência da explosão da internet, do "pibinho" de Jair Bolsonaro e da perda de credibilidade da mídia tradicional – entre outras causas. Em sua coluna no site UOL nesta quarta-feira (9), Ricardo Feltrin informou que a “TV paga ‘sangra’ e perde mais 156 mil assinantes em abril”.

Os dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostram que a agonia do setor continua e não há perspectiva de melhoras. "Em abril, o setor viu a fuga de outros 156,9 mil assinantes, que deixaram voluntariamente o serviço ou o tiveram cortado pelas próprias operadoras por falta de pagamento", relata o jornalista.

Bolsonaro choraminga: 'Perdemos agora o Peru'

Por Altamiro Borges

O neofascista Jair Bolsonaro está com medo dos novos ventos mais favoráveis às forças de esquerda na América Latina. Após a queda do seu tutor ianque, Donald Trump, o vira-lata sarnento se vê ainda mais castrado. Nesta quarta-feira (11), durante culto evangélico em Anápolis (GO), o “capetão” choramingou: "Perdemos agora o Peru".

O seu lamento – que logo virou zoeira nas redes sociais – referia-se à vitória do professor e líder popular Pedro Castilho nas eleições presidenciais do país vizinho. "Perdemos agora o Peru... Vai reassumir lá um cara do Foro de São Paulo", esbravejou, usando o fantasma desta organização de esquerda para espantar os fiéis da igreja “Church in Connection”.

Queiroga confirmou na CPI que é um fantoche!

Por Altamiro Borges


O site Metrópoles confirma que o segundo depoimento do ministro da Saúde, o médico-capacho Marcelo Queiroga, na terça-feira (8), irritou os integrantes da CPI do Genocídio. Ele mentiu, tentou enrolar e revelou-se um grande oportunista. “O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz, chamou Queiroga de ‘carreirista’ e disse que ele protegeu Bolsonaro”, relata a nota.

Questionado sobre os constantes passeios do fascista, que provoca aglomerações e rejeita o uso da máscara, o ministro tergiversou: “Não sou censor do presidente”. Em outro trecho, o oportunista fez questão de agradecer ao “capetão” pela nomeação ao carguinho: “A maior oportunidade da minha vida quem me deu foi o presidente Bolsonaro”.

Intelectuais judeus peitam Bolsonaro 'nazista'

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quarta-feira, 9 de junho de 2021

Mais de 80 mil mortos por omissão do governo

Por Altamiro Borges

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI do Genocídio, tuitou: "Já temos elementos suficientes para provar o que já sabíamos: mais de 80 mil brasileiros morreram por omissão do governo!". Ele se referia a dois ofícios enviados pela farmacêutica estadunidense Pfizer ao presidente Jair Bolsonaro sobre a compra das vacinas.

Os documentos foram encaminhados em 12 de setembro de 2020 pelo executivo mundial da multinacional, Abert Bourla, e foram “confirmados como recebidos" pelo gabinete presidencial. Segundo levantamento feito por Randolfe Rodrigues, o governo do genocida ignorou, ao todo, 53 e-mails da Pfizer solicitando posicionamento sobre a aquisição de vacinas.