terça-feira, 15 de junho de 2021

Crise energética pode ser pior que pandemia

CPI encontra indícios de corrupção

Ações e desafios na gestão municipal

Os efeitos da privatização da Eletrobras

É possível inflar as mortes por Covid?

Trabalho escravo na China?

MPF é acionado para investigar "motociata"

Kobra inaugura "Memorial da Fé"

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Fiasco e mentiras da "motociata" do fascista

Por Altamiro Borges

Os bolsonaristas seguem a máxima nazista de que uma mentira repetida muitas vezes vira verdade – e engana os otários. As deputadas Carla Zambelli e Bia Kicis, por exemplo, compartilharam em suas redes sociais que a "motociata" de sábado (12) reuniu 1.324.523 motos e que já teria entrado para o “Guinness Book”, o livro dos recordes. A descarada fake news foi desmentida até pelo comando da Polícia Militar de São Paulo.

Segundo cálculos da PM, com a ajuda de helicópteros e recursos de georreferenciamento, o caríssimo passeio em apoio antecipado a Jair Bolsonaro – que deveria ser tratado como crime pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – teve no máximo 12 mil motos. Outro levantamento mostra que o número divulgado pelas milícias é superior à quantidade destes veículos na capital.

A greve contra a privatização da Eletrobras

Por Altamiro Borges

A partir desta terça-feira (15), os 12 mil trabalhadores da Eletrobras entrarão em greve por 72 horas. A paralisação é uma resposta unitária e nacional à decisão do Senado de votar às pressas a Medida Provisória (MP-1031) do governo federal, que prevê a privatização da estratégica empresa estatal.

O protesto também é contra o descumprimento do acordo coletivo da categoria e às demissões de dirigentes sindicais. Segundo Nailor Gato, vice-presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), “a população não será prejudicada pela nossa luta. Mas é necessário entender que a soberania nacional está em jogo, que haverá aumentos de preços, caso a Eletrobras seja privatizada, e que serão os consumidores que pagarão por tudo isso”.

Sigilo sobre Pazuello humilha o Exército

Por Fernando Brito, em seu blog:

A confirmação da recusa do Exército em dar a conhecer o processo que, afinal, “passou pano” sobre a transgressão disciplinar de Eduardo Pazuello ao subir ao palanque de um comício de Jair Bolsonaro, reafirmando o sigilo por cem anos – isso mesmo, um século – é a comprovação do corporativismo covarde a que a instituição se lançou.

A transgressão do general não foi dentro do quartel, num alojamento militar. Foi em praça pública, diante de quem quisesse ver.

O tal do Queiroga e a Seleção genocida

Por Jorge Gregory, no site Vermelho:


Como qualificou um colega nas redes sociais, a manifestação da Seleção Brasileira, pela qual aguardamos por mais de uma semana, não passou de um “pum”. E malcheiroso, acrescentaria eu. Obviamente não se esperava do atual elenco posições políticas mais contundentes, até porque Sócrates, Vladimir e Casagrande são personagens do passado, mas no mínimo um posicionamento coerente com a grave situação sanitária que o país vive. Queiram ou não, ao aceitar participar da Copa América, jogadores e comissão técnica assumiram o lado de Bolsonaro. A nota divulgada não passa de um manifesto pífio que, com muita boa vontade, podemos qualificar como um desencargo de consciência diante das quase 500 mil mortes.

O desfile de motocicletas com Bolsonaro

Por Luis Felipe Miguel


As análises que vi sobre o desfile de motocicletas com Bolsonaro oscilaram entre sobre ou subdimensioná-lo.

Não dá para dizer que tinha pouca gente.

Tinha bastante.
É verdade que dez pessoas aplaudindo aquele genocida já seriam indício de uma doença social grave, mas sábado, em São Paulo, teve muito motoqueiro.

Por outro lado, foi bem menos do que o bolsonarismo sonhava.

A comparação com as manifestações da esquerda no dia 29 são difíceis, porque gente é uma coisa, moto é outra - e para mim é óbvio que Bolsonaro optou por esse tipo de demonstração exatamente para evitar comparações.

Unidade antifascista para derrotar Satã

Por Tarso Genro, no site Sul-21:


Em diversos textos defendi a necessidade de uma voz unificada da oposição para combater a emergência do fascismo. O fascismo é a exceção permanente e ele não emerge suavemente, como um parto normal da democracia política. Ele surge como um vírus que infecta o tecido da democracia e perverte os seus fundamentos, fazendo-o pela denúncia da não entrega das suas promessas de igualdade e pela naturalização do mal, como necessário à sobrevivência de uma parte da espécie.

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Eletrobrás, racionamento e privatização

A história do Jornal Nacional da TV Globo