quarta-feira, 8 de setembro de 2021
terça-feira, 7 de setembro de 2021
Atos do 7 de setembro repercutem no mundo
Por Altamiro Borges
As imagens dos patéticos dos atos bolsonaristas do 7 de Setembro, que pedem fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, intervenção militar, expulsão do embaixador chinês e outras aberrações, já circulam pelo mundo. O Brasil afunda de vez como pária internacional, o que terá reflexos inclusive na economia.
A repercussão negativa na imprensa internacional é generalizada. O jornal britânico The Guardian deu capa e foi duro na crítica ao "combalido líder brasileiro". Segundo seu site, Jair Bolsonaro está "em uma aparente tentativa de projetar força no pior momento de sua presidência" ao convocar os atos do 7 de setembro.
As imagens dos patéticos dos atos bolsonaristas do 7 de Setembro, que pedem fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, intervenção militar, expulsão do embaixador chinês e outras aberrações, já circulam pelo mundo. O Brasil afunda de vez como pária internacional, o que terá reflexos inclusive na economia.
A repercussão negativa na imprensa internacional é generalizada. O jornal britânico The Guardian deu capa e foi duro na crítica ao "combalido líder brasileiro". Segundo seu site, Jair Bolsonaro está "em uma aparente tentativa de projetar força no pior momento de sua presidência" ao convocar os atos do 7 de setembro.
Conselho da República é outra ameaça vazia
Da Rede Brasil Atual:
O “convite” de Jair Bolsonaro a autoridades para uma reunião do Conselho da República – feito em discurso no ato antidemocrático que liderou neste 7 de setembro – parece ser mais uma bravata destinada a contaminar e ameaçar a democracia brasileira. Ele prometeu que amanhã (8) estará reunido com o órgão para “mostrar para onde nós todos devemos ir”. Nas palavras de Carol Proner, professora de Direito Internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), trata-se de “mais uma das ameaças vazias que (Bolsonaro) faz para se manter no poder”. Além disso, o objetivo é gerar ansiedade e medo nas pessoas. A estratégia é manter no ar a possibilidade de ruptura real da democracia, disse ela, membro da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), em entrevista à TVT.
O “convite” de Jair Bolsonaro a autoridades para uma reunião do Conselho da República – feito em discurso no ato antidemocrático que liderou neste 7 de setembro – parece ser mais uma bravata destinada a contaminar e ameaçar a democracia brasileira. Ele prometeu que amanhã (8) estará reunido com o órgão para “mostrar para onde nós todos devemos ir”. Nas palavras de Carol Proner, professora de Direito Internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), trata-se de “mais uma das ameaças vazias que (Bolsonaro) faz para se manter no poder”. Além disso, o objetivo é gerar ansiedade e medo nas pessoas. A estratégia é manter no ar a possibilidade de ruptura real da democracia, disse ela, membro da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), em entrevista à TVT.
Atos pró-Bolsonaro ficam aquém do esperado
Foto: Mídia Ninja |
Flopou. Esse tem sido um dos verbos mais usados nas redes sociais para avaliar os atos pró-Bolsonaro neste 7 de setembro. Ou seja, a expectativa de reunir “mar de gente” nas manifestações não foi atingida. Neles, os bolsonaritas voltaram a defender voto impresso e destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em discurso para seus apoiadores, Bolsonaro ameaçou o STF. “Ou o chefe desse poder enquadra o seu ou esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”, afirmou, referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes.
segunda-feira, 6 de setembro de 2021
A crise energética e o “apagão” dos milicos
Por Altamiro Borges
A crise no setor energético – com o aumento nas contas de luz e riscos de racionamento e até de apagões – arranha ainda mais a imagem já desgastada dos militares brasileiros. Afinal, o Ministério das Minas e Energia é chefiado pelo almirante-de-esquadra Bento Albuquerque – outro oficial pendurado no laranjal bolsonariano.
Na terça-feira passada (31), o ministro-milico fez um patético pronunciamento em rede de rádio e televisão. Finalmente, ele reconheceu que a crise no setor “se agravou” e pediu aos brasileiros para tomarem menos banhos e passarem menos roupa. O governo ainda anunciou uma nova “bandeira de escassez hídrica”, elevando a conta de luz em 6,78% em média.
A crise no setor energético – com o aumento nas contas de luz e riscos de racionamento e até de apagões – arranha ainda mais a imagem já desgastada dos militares brasileiros. Afinal, o Ministério das Minas e Energia é chefiado pelo almirante-de-esquadra Bento Albuquerque – outro oficial pendurado no laranjal bolsonariano.
Na terça-feira passada (31), o ministro-milico fez um patético pronunciamento em rede de rádio e televisão. Finalmente, ele reconheceu que a crise no setor “se agravou” e pediu aos brasileiros para tomarem menos banhos e passarem menos roupa. O governo ainda anunciou uma nova “bandeira de escassez hídrica”, elevando a conta de luz em 6,78% em média.
Economia patina. Adeus à reeleição?
Volto a me aventurar pelo campo minado das previsões econômicas e políticas. As dificuldades são notórias. Há um ditado, célebre em Wall Street: If you have to forecast, do it often (Se você tem que fazer previsões, faça-as com frequência). Em política, as previsões são ainda mais temerárias. Por que fazê-las então? Não é difícil de entender. As decisões de hoje dependem criticamente da visão que se tem do futuro, por mais turva, por mais incerta. Todos tentam, com maior ou menor critério e sucesso.
Crise institucional ou caos planejado?
Por Jeferson Miola, em seu blog:
A ideia de que há uma crise institucional no Brasil é uma invenção diversionista do próprio governo para forjar um clima de tensão.
O que existe é algo pior: é um cenário planejado de caos; é a fabricação, pelo próprio governo, de um ambiente de tumulto e confusão.
O contexto de caos planejado é pior que uma crise circunstancial porque revela a existência de uma escolha consciente, pensada e deliberada, para jogar o país no abismo.
Crise institucional pressupõe conflito e impasse entre os poderes da República. Para que se instale efetivamente uma crise entre as instituições, é preciso que duas ou mais partes se digladiem. Como ensinam os argentinos, “para dançar um tango são precisos dois dançarinos”.
A ideia de que há uma crise institucional no Brasil é uma invenção diversionista do próprio governo para forjar um clima de tensão.
O que existe é algo pior: é um cenário planejado de caos; é a fabricação, pelo próprio governo, de um ambiente de tumulto e confusão.
O contexto de caos planejado é pior que uma crise circunstancial porque revela a existência de uma escolha consciente, pensada e deliberada, para jogar o país no abismo.
Crise institucional pressupõe conflito e impasse entre os poderes da República. Para que se instale efetivamente uma crise entre as instituições, é preciso que duas ou mais partes se digladiem. Como ensinam os argentinos, “para dançar um tango são precisos dois dançarinos”.
Que nos importa se Bolsonaro é corno?
Por Jair de Souza
Nestes dias que antecedem às esperadas demonstrações de força previstas para 7 de setembro, algumas revelações sobre a vida íntima de Bolsonaro estão deixando em polvorosa as hostes do nazi-bolsonarismo.
Em reportagens divulgadas pelas redes através de um canal de notícias, um ex-servidor da família Bolsonaro revelou várias de suas facetas íntimas. Uma dessas revelações está provocando pesadelos entre boa parte dos mais leais seguidores do atual ocupante do Palácio do Planalto.
A informação de que, enquanto Bolsonaro bradava sua virilidade pelos quatro cantos do país, sua então esposa andava fazendo outras coisas com alguém muito mais esperto significa um golpe dos mais demolidores contra tudo o que representa a fantasia moral daqueles que estão sempre dispostos a matar (a matar, mas não a morrer, claro) em defesa da honra de seu ídolo maior.
Nestes dias que antecedem às esperadas demonstrações de força previstas para 7 de setembro, algumas revelações sobre a vida íntima de Bolsonaro estão deixando em polvorosa as hostes do nazi-bolsonarismo.
Em reportagens divulgadas pelas redes através de um canal de notícias, um ex-servidor da família Bolsonaro revelou várias de suas facetas íntimas. Uma dessas revelações está provocando pesadelos entre boa parte dos mais leais seguidores do atual ocupante do Palácio do Planalto.
A informação de que, enquanto Bolsonaro bradava sua virilidade pelos quatro cantos do país, sua então esposa andava fazendo outras coisas com alguém muito mais esperto significa um golpe dos mais demolidores contra tudo o que representa a fantasia moral daqueles que estão sempre dispostos a matar (a matar, mas não a morrer, claro) em defesa da honra de seu ídolo maior.
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