quarta-feira, 10 de novembro de 2021
Filiação de Moro e gangsterismo na política
Sérgio Moro é um ex-juiz. Não um ex-juiz qualquer, mas um ex-juiz condenado pela Suprema Corte do Brasil como suspeito, parcial, posicionado.
Ser considerado suspeito é o mais grave e o mais vergonhoso castigo que um juiz pode receber. Representa a inabilitação para o exercício da magistratura, é o maior reconhecimento de imprestabilidade para a atuação judicial.
Os métodos empregados por Moro, estranhos ao universo do Direito e da Justiça, podem ser equiparados com os métodos de chefes de organizações mafiosas. Segundo Salvatore Lupo, “Máfia é uma organização criminosa cujas atividades estão submetidas a uma direção de membros que sempre ocorre de forma oculta e que repousa numa estratégia de infiltração da sociedade civil e das instituições”.
Cientistas rejeitam condecoração de Bolsonaro
Charge de Dinho Lascoski (vencedora da 48° edição do Salão Internacional do Humor de Piracicaba) |
O “capetão” Jair Bolsonaro se isola em todas as áreas. Ele é um pária mundial, conforme atestado na cúpula do G20 em Roma ou na COP26 em Glasgow, e um traste nacional, detestado por todos os setores lúcidos da sociedade. Na semana passada, um grupo de 21 cientistas condecorados com a Ordem Nacional de Mérito Científico anunciou a renúncia à indicação por discordar da sua postura fascista e dos retrocessos civilizatórios no Brasil.
Atos do 7 de setembro custaram R$ 655 mil
Por Altamiro Borges
O site Metrópoles revelou nesta segunda-feira (8) que os atos contra o Supremo Tribunal Federal (STF) incentivados pelo fascista Jair Bolsonaro no 7 de setembro “custaram pelo menos R$ 655,5 mil aos cofres públicos”. Irônica, a reportagem afirma que “o valor poderia pagar 3.018 Auxílios Brasil levando em conta o valor médio do benefício de R$ 217,18”.
O site Metrópoles revelou nesta segunda-feira (8) que os atos contra o Supremo Tribunal Federal (STF) incentivados pelo fascista Jair Bolsonaro no 7 de setembro “custaram pelo menos R$ 655,5 mil aos cofres públicos”. Irônica, a reportagem afirma que “o valor poderia pagar 3.018 Auxílios Brasil levando em conta o valor médio do benefício de R$ 217,18”.
terça-feira, 9 de novembro de 2021
Crise no Enem desespera 3,1 milhões de jovens
Por Altamiro Borges
O ministro-pastor Milton Ribeiro é um completo desastre. Ele agora coloca em risco o sonho de 3,1 milhões de jovens que participarão daqui a duas semanas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Fruto da sua incompetência, 31 técnicos e coordenadores pediram demissão nesta semana do Ministério da Educação. A debandada abre uma gravíssima crise no setor.
Responsáveis pela elaboração e aplicação das provas, os demissionários acusam o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Danilo Dupas, de promover o desmonte do principal órgão do MEC. “Está saindo todo mundo do sistema de monitoramento de incidentes, que é o radar do Inep para solucionar os problemas de aplicação do Enem. O exame vai ser realizado num voo às cegas”, explicou ao jornal Estadão uma servidora do instituto.
O ministro-pastor Milton Ribeiro é um completo desastre. Ele agora coloca em risco o sonho de 3,1 milhões de jovens que participarão daqui a duas semanas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Fruto da sua incompetência, 31 técnicos e coordenadores pediram demissão nesta semana do Ministério da Educação. A debandada abre uma gravíssima crise no setor.
Responsáveis pela elaboração e aplicação das provas, os demissionários acusam o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Danilo Dupas, de promover o desmonte do principal órgão do MEC. “Está saindo todo mundo do sistema de monitoramento de incidentes, que é o radar do Inep para solucionar os problemas de aplicação do Enem. O exame vai ser realizado num voo às cegas”, explicou ao jornal Estadão uma servidora do instituto.
Guedes depõe sobre R$ 52 mi em offshore
Por Altamiro Borges
Está marcado para esta quarta-feira (10) o depoimento de Paulo "Offshore" Guedes à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara Federal sobre os depósitos secretos de quase R$ 52 milhões em paraíso fiscal. Será que a mídia rentista, que já abafou descaradamente o escândalo do Pandora Papers, dará destaque para a sessão?
Segundo matéria de Carla Araújo no site UOL, a convocação do ministro da Economia de Jair Bolsonaro, que ainda gerava dúvidas, foi confirmada pelo presidente da comissão, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ). “Acho que o ministro vai ter oportunidade de esclarecer os fatos. O grande problema do Brasil hoje são essas confusões na economia, que trazem fragilidade", afirmou o parlamentar.
Está marcado para esta quarta-feira (10) o depoimento de Paulo "Offshore" Guedes à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara Federal sobre os depósitos secretos de quase R$ 52 milhões em paraíso fiscal. Será que a mídia rentista, que já abafou descaradamente o escândalo do Pandora Papers, dará destaque para a sessão?
Segundo matéria de Carla Araújo no site UOL, a convocação do ministro da Economia de Jair Bolsonaro, que ainda gerava dúvidas, foi confirmada pelo presidente da comissão, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ). “Acho que o ministro vai ter oportunidade de esclarecer os fatos. O grande problema do Brasil hoje são essas confusões na economia, que trazem fragilidade", afirmou o parlamentar.
Mais ataques de Bolsonaro aos trabalhadores
Editorial do site Vermelho:
No extenso conjunto de ações e omissões da gestão Jair Bolsonaro que prejudicaram especialmente a classe trabalhadora, a busca da precarização nas relações de trabalho parece ser o ponto comum. Daí não surpreender a ninguém a nova denúncia divulgada pela Folha de S.Paulo segundo a qual o governo tem esvaziado a fiscalização trabalhista, a ponto de desviar verbas direcionadas a esse fim.
Segundo o jornal, os recursos, oriundos de infrações trabalhistas, eram destinados a equipar grupos de fiscalização do governo. Porém, o dinheiro tem sido transferido para o FDD (Fundo de Defesa dos Direitos Difusos) e o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Equipamentos centrais na fiscalização, “como caminhonetes destinadas à atuação de auditores-fiscais do trabalho”, também são realocadas, para a alegria de empregadores que infringem a legislação cada vez com menos risco.
No extenso conjunto de ações e omissões da gestão Jair Bolsonaro que prejudicaram especialmente a classe trabalhadora, a busca da precarização nas relações de trabalho parece ser o ponto comum. Daí não surpreender a ninguém a nova denúncia divulgada pela Folha de S.Paulo segundo a qual o governo tem esvaziado a fiscalização trabalhista, a ponto de desviar verbas direcionadas a esse fim.
Segundo o jornal, os recursos, oriundos de infrações trabalhistas, eram destinados a equipar grupos de fiscalização do governo. Porém, o dinheiro tem sido transferido para o FDD (Fundo de Defesa dos Direitos Difusos) e o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Equipamentos centrais na fiscalização, “como caminhonetes destinadas à atuação de auditores-fiscais do trabalho”, também são realocadas, para a alegria de empregadores que infringem a legislação cada vez com menos risco.
As emendas secretas e a batalha pelo cofre
Por Fernando Brito, em seu blog:
O desenho da votação sobre as emendas secretas de relator está se desenhando terrível para Arthur Lira, com os três votos pela manutenção da ordem de suspensão do seu pagamento já registrados no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal – além do dela própria, Carmem Lúcia e Luiz Roberto Barroso.
Não é difícil imaginar que já sejam cinco: Ricardo Lewandowski e Luiz Edson Fachin são dados como certos, na mesma direção.
Basta que um dos três possíveis votos – Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Alexandre de Morais, que desejam uma composição – penda a favor de Weber e a fonte de dinheiro para a formação do trator de Lira ficar comprometida.
Nunes Marques vota com o Planalto até em concurso de miss e Luiz Fux, vendo a questão definida, fará um voto para o lado que achar mais conveniente ao seus jogos de poder: o interno ou o externo.
Não é difícil imaginar que já sejam cinco: Ricardo Lewandowski e Luiz Edson Fachin são dados como certos, na mesma direção.
Basta que um dos três possíveis votos – Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Alexandre de Morais, que desejam uma composição – penda a favor de Weber e a fonte de dinheiro para a formação do trator de Lira ficar comprometida.
Nunes Marques vota com o Planalto até em concurso de miss e Luiz Fux, vendo a questão definida, fará um voto para o lado que achar mais conveniente ao seus jogos de poder: o interno ou o externo.
segunda-feira, 8 de novembro de 2021
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