domingo, 20 de fevereiro de 2022

Silas Malafaia e o voto dos evangélicos

Por Paulo Motoryn, no jornal Brasil de Fato:

O pastor Silas Malafaia foi alvo de uma série de respostas de evangélicos nas redes sociais negando que os fiéis da religião não votam no ex-presidente Lula (PT) ou em outros candidatos, como Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos).

Em entrevista ao Metrópoles publicada nesta quinta-feira (17), Malafaia disse que os adversários do presidente Jair Bolsonaro (PL) no pleito "vão quebrar a cara com os evangélicos".

Segundo ele, quem não apoia o atual chefe do Executivo "representa 1% dos evangélicos, são famosos zé-ninguém”.

“O que é esse jogo de Ciro, Lula e Moro? Eles perceberam que Bolsonaro foi eleito graças ao voto dos evangélicos. Nós representamos 32% do eleitorado. Só que os sistemas e os meios que estão usando não são meios para conquistar. Estão enganados e vão quebrar a cara com os evangélicos”, afirmou Malafaia.

É o fim do tucanistão em São Paulo?

Charge: Cazo
Por Renato Rovai, na revista Fórum:


São Paulo foi apelidado de tucanistão não à toa.

Desde 1994, quando Mário Covas venceu a eleição que o PSDB governa o estado. E antes disso, de 1982 até 1994, foi o PMDB quem mandou nele.

O PSDB, como se sabe, saiu da costela do antigo PMDB.

É uma hegemonia sem qualquer nível de comparação no país.

E que se fosse exercida por um partido de esquerda como o PT daria espaço para muitos tratados "sociológicos" ou artigos de colunistas que se consideram exemplos de democratas para explicar o quão deletério e a não alternância de poder.

Seriado da Globo serve aos senhores de sempre

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Embora o sequestro e assassinato do prefeito de Santo André, em 2002, tenha provocado especulações e suspeitas de toda natureza sobre possíveis mandantes do crime nos meses que se seguiram ao crime, duas décadas depois o caso parece bem resolvido pelas autoridades responsáveis.

Num esforço inédito de investigação, a polícia civil de São Paulo realizou quatro inquéritos, conduzidos por equipes diferentes, que seguiram linhas de apuração distintas, para chegar à mesma conclusão.

Celso Daniel, uma das mais promissoras lideranças da geração de jovens políticos que fundou o Partido dos Trabalhadores, foi vítima de um crime comum, cometido por uma quadrilha da periferia de São Paulo, num ano em que o número de sequestros com ou sem vítimas fatais crescera 168% em relação a 2001 e 633% em comparação com 2000.

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sábado, 19 de fevereiro de 2022

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