quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Folha divulga fake news dos Bolsonaro

Charge: Latuff
Do site Lula:


O diário paulistano Folha de S. Paulo decidiu fazer parte, ter uma rachadinha própria, na divulgação de fake news pela família Bolsonaro, ao publicar artigo nas suas versões online e imprensa, no qual o senador Flávio Bolsonaro não expressa opinião mas sim divulga mentiras e fala de coisas que nunca aconteceram, com acusações sem base nenhuma contra o ex-presidente Lula. Divulgar um artigo desses levanta sérias preocupações com a seriedade e a ética com que o jornal irá cobrir as eleições deste ano.

A fascistização do aparelho policial

Militares e Bolsonaro, ações e contradições

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Estadão e seus templários anti-Lula

Charge: Duke
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Que o Estadão tem ideia fixa em relação a Lula, não se discute. É uma convicção tão arraigada quanto seu respeito pela Revolução Constitucionalista.

Prova dessa fixação é a chamada da pesquisa eleitoral da Confederação Nacional dos Transportes.

A pesquisa permitiria inúmeras chamadas, tipo:

1. Lula mantém a liderança no 1º e 2º turno.

2. Bolsonaro se recupera levemente.

3. Ciro Gomes passa Sérgio Moro.

4. 65% dos eleitores não votariam em Doria em nenhuma hipótese.

Qual a chamada escolhida?:

“Bolsonaro tem 40% contra 30% de Lula entre os evangélicos”

Moro já tem mais rejeição que Bolsonaro

Charge: Vasqs
Por Fernando Brito, em seu blog:

A nova rodada de pesquisa da CNT – realizada pelo MDA de forma presencial com 2 mil pessoas e menos sujeita a distorções que as telefônicas – não traz muitas novidades, como a demais, exceto por colocar uma questão: pode ser que a estabilidade e até uma pequena “alta” de Jair Bolsonaro possa ter acontecido em razão do “chabu” cada vez mais evidente da candidatura de Sérgio Moro, que aparece em quarto lugar, com 6,4% das intenções de voto, atrás de Ciro Gomes e com a maior variação (-2,5%) em reação ao levantamento anterior, realizado em dezembro.

Bolsonaro está de fato se recuperando?

Charge: Sinfrônio
Por Henrique Rodrigues, na revista Fórum:


As duas últimas pesquisas eleitorais que retratam a corrida ao Palácio do Planalto deste ano acenderam o sinal de alerta da campanha do ex-presidente Lula (PT).

Na sexta-feira (18), um levantamento do PoderData mostrou que a diferença entre o líder de esquerda e o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), caiu de 14% para 9%. O petista teria recuado alguns pontos, pouco fora da margem de erro, ficando com 40% das intenções de voto, enquanto o líder de extrema-direita teria subido 3%, chegando a 31% da preferência dos entrevistados.

Já numa sondagem da CNT (Confederação Nacional dos Transportes) divulgada nesta segunda-feira (21), um cenário de diminuição um pouco menos acentuado apareceu no radar, mas ainda assim preocupante para o candidato de esquerda. Lula teria ficado praticamente estável, passando de 42,8% para 42,2%, enquanto Bolsonaro teria crescido de 25,6% para 28%.

Lucro de quatro bancos atinge R$ 81,6 bi

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

O fracasso de Doria em São Paulo

Charge: Duke
Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

Dois fatos chamam atenção na pesquisa IPESPE divulgada nesta sexta (18/02), ouvindo apenas eleitores do estado de São Paulo:

- Fernando Haddad (PT) amplia o favoritismo, nos cenários hoje muito prováveis em que Alckmin não entra na disputa estadual;

- João Dória (PSDB) enfrenta obstáculos quase irreversíveis para recuperar sua imagem, e isso pode colocar em xeque também as pretensões do neotucano Rodrigo Garcia na disputa pelo governo paulista.

A situação de Haddad está mais clara: tem bom currículo (prefeito, ministro, candidato a presidente), formação sólida e apoio de um cabo eleitoral decisivo - Lula.

Lula está errado

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Que economia herdará o futuro presidente? Vamos dizer que seja o Lula. Ele tem dito que pegará, se eleito, um país muito pior do que em 2003, quando chegou à Presidência da República pela primeira vez.

Será verdadeira essa afirmativa para o campo econômico? Para algumas áreas sim, mas não para todas, e em especial não para uma que é de importância estratégica: a situação das contas externas – crucial para definir a vulnerabilidade do País a pressões estrangeiras. Sem levar esse aspecto na devida conta, não se forma uma avaliação realista das opções que se oferecem a um novo governo.

A surpresa desnatada da terceira via

Charge: Zé Dassilva
Por Moisés Mendes, em seu blog:


Uma eleição subverte todas as matemáticas. Por isso é divertido ler que Eduardo Leite vai entrar na corrida presidencial, como possível surpresa da terceira via pelo PSD, para subtrair eleitores de João Doria, Ciro Gomes e Sergio Moro e assim chegar ao segundo turno.

Não há tantos eleitores para essa subtração. Tirar votos desses três, para afastar Bolsonaro do páreo e enfrentar Lula, seria brigar por pedaços de uma fatia de no máximo 20%. Que é a soma mais otimista das preferências pelos três nas pesquisas.

Se conseguisse tomar tudo o que Doria, Ciro e Moro têm até agora, mas tudo mesmo, Leite não chegaria perto de Bolsonaro, que oscila entre os 25% e os 30%.

Aras é um colaboracionista fascista

Charge: Brum
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Em artigo de 5 de agosto de 2021, escrevi que “a recondução do Procurador-geral Augusto Aras à PGR significará o aval do Senado ao avanço fascista”. E, como a história imediata demonstrou, de fato significou isso.

Bolsonaro praticamente passou o código penal em revista praticando crimes comuns, crimes de responsabilidade e crimes contra a humanidade. Por isso, ele já deveria ter sido julgado, condenado e, inclusive, já deveria estar preso, se a República tivesse um procurador-geral que não fosse um mero arrivista e colaboracionista do governo fascista-militar.

Atenção nas pesquisas que inundam o mercado

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Uma gama enorme de institutos de pesquisas eleitorais vem inundando o mercado da política. Acostumados que estávamos com Datafolha, Ibope, Vox Populi e mais uns dois ou três menos conhecidos, agora são dez os institutos fazendo pesquisa de forma regular desde o ano passado.

Encomendadas por diferentes empresas, especialmente do mercado financeiro, não há uma semana em que não sejam divulgados números sobre a corrida eleitoral para a presidência da República e a popularidade do governo Bolsonaro.

Uma boa parte desses institutos faz pesquisa não presencial, por telefone. Mas, e o grau de confiabilidade dessa metodologia? Com a palavra, dois especialistas ouvidos pelo Jornal Valor ainda em 2018 quando começaram a pipocar as primeiras pesquisas realizadas por telefone:

Geopolítica do conflito entre Rússia e Otan