segunda-feira, 30 de maio de 2022
Datafolha fulmina as 'certezas' dos analistas
Charge: Debocheria |
1) Para os críticos da campanha de Lula, a defesa que o ex-presidente fez do aborto como questão de saúde pública fatalmente traria prejuízos eleitorais no imenso eleitorado religioso.
Datafolha desta quinta-feira, 26/05: Lula 48% (54% dos válidos) x 27% Bolsonaro. Com a eleição ganhando ares de segundo turno antecipado, abre-se a possibilidade real da fatura ser liquidada na primeira volta. E entre os evangélicos, segmento mais refratário e conservador em relação à discussão de costumes, Bolsonaro tem uma margem cada vez mais estreita de vantagem sobre Lula: 39% x 36%.
Datafolha desta quinta-feira, 26/05: Lula 48% (54% dos válidos) x 27% Bolsonaro. Com a eleição ganhando ares de segundo turno antecipado, abre-se a possibilidade real da fatura ser liquidada na primeira volta. E entre os evangélicos, segmento mais refratário e conservador em relação à discussão de costumes, Bolsonaro tem uma margem cada vez mais estreita de vantagem sobre Lula: 39% x 36%.
Quem pode ser favorável à chacina do RJ?
Charge: Benett |
Na terça-feira passada, 24/05/2022, na favela de Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, foi cometida uma chacina que ceifou (até o presente momento) 26 vidas humanas, em sua imensa maioria de jovens pobres e negros, alegadamente vinculados ao tráfico varejista de drogas.
Uma operação policial previamente planejada que deixou um saldo de tantas mortes deveria estar causando um estarrecimento enorme e generalizado entre toda nossa população. No entanto, não parece ser isto o que esteja ocorrendo. Várias vozes provenientes de distintas fontes vêm sendo externadas em apoio, ou aprovação, à consecução desta matança por atacado, dentre as quais a do próprio presidente Jair Bolsonaro, a de seu amigo e parceiro de longa data, Fabrício Queiroz, assim como as de diversos representantes de igrejas que se dizem cristãs.
domingo, 29 de maio de 2022
Bolsonaro é inscrito na dívida ativa de SP
Charge: Latuff |
O site UOL informa que "o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi inscrito na dívida ativa de São Paulo por não pagar multa relativa ao não uso de máscara em um evento no Estado. Ele deve R$ 643,88, segundo o site oficial do governo, após o cálculo de correção monetária e juros”. É uma merreca, mas serve para desmoralizar o genocida e negacionista.
A multa foi aplicada após o fascista participar de um evento em Sorocaba, no interior paulista, em meados de 2021. Outros três ministros e 12 capachos bolsonaristas também receberam a autuação. À época, vigorava em São Paulo uma lei que determinava a obrigatoriedade do uso do equipamento de proteção pessoal por conta da Covid-19.
O Brasil numa câmara de gás
Ilustração: CrisVector |
Na cidadezinha do Nordeste, Genivaldo de Jesus Santos é assassinado no porta-malas da viatura transformada em câmara de gás. Um dos assassinos lança o veneno sobre Genivaldo como quem aplica inseticida para eliminar uma barata.
Genivaldo grita e se debate em desespero. Suas pernas pedem socorro. Genivaldo pede socorro. Mas não será ouvido. Vai desmaiar e morrer nos próximos minutos o cidadão de Umbaúba, Sergipe. Brasil. Os agentes da Polícia Rodoviária Federal não fizeram uma “abordagem policial”. Cometeram um crime, sem dar chance de defesa à vítima. Homicídio qualificado, segundo o Código Penal.
É preciso compreender o processo histórico
Foto: Ricardo Stuckert |
Ponderáveis setores da esquerda brasileira, novos e antigos companheiros das lutas democráticas, cobram de Luiz Inácio Lula da Silva o anúncio de um projeto socialista para o Brasil de hoje – embora a revolução, sempre desejada, não esteja posta pelo processo histórico. Lamentavelmente. De Lula, um dos mais avançados quadros da centro-esquerda brasileira, como certificam seus oito anos de governo, o que havemos de esperar é a construção e liderança de uma nova maioria política, fiadora da continuidade democrática, fundamental para a luta dos trabalhadores no Estado burguês. Não é um fim, em si, mas processo sem o qual não retomaremos o projeto de uma sociedade sem classes.
De volta ao essencial: pobres contra ricos
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:
Imagine um país onde o número de milionários - patrimônio de pelo menos 4,7 milhões de reais, ou um milhão de dólares - apresenta um crescimento contínuo.
Em 2018 o total de cidadãos nessa condição chegava a 278.000. Em apenas dois anos, esse número cresceu para 373.000.
Para 2025, a projeção é um novo crescimento.
Até lá, devem surgir 108.000 novos milionários, que irão totalizar 481.000, informa o departamento de pesquisa do Credit Suisse, um dos maiores bancos do planeta. (Exame, maio, 2022).
Como você deve imaginar, este país é o Brasil e estes números refletem o período iniciado pelas reformas neoliberais de Michel Temer-Henrique Meirelles, com o pesadelo Jair Bolsonaro-Paulo Guedes em sequencia.
Imagine um país onde o número de milionários - patrimônio de pelo menos 4,7 milhões de reais, ou um milhão de dólares - apresenta um crescimento contínuo.
Em 2018 o total de cidadãos nessa condição chegava a 278.000. Em apenas dois anos, esse número cresceu para 373.000.
Para 2025, a projeção é um novo crescimento.
Até lá, devem surgir 108.000 novos milionários, que irão totalizar 481.000, informa o departamento de pesquisa do Credit Suisse, um dos maiores bancos do planeta. (Exame, maio, 2022).
Como você deve imaginar, este país é o Brasil e estes números refletem o período iniciado pelas reformas neoliberais de Michel Temer-Henrique Meirelles, com o pesadelo Jair Bolsonaro-Paulo Guedes em sequencia.
O processo social empurra Lula
Facebook do Lula |
Medir, sempre, é comparar.
É por isso que os brasileiros apontam, apesar da inclemente campanha de mídia contra a sua honra pessoal – que não parou e ainda se soma ao fato de que nossa elite não admite, em hipótese alguma, que alguém que venha do povão possa governar o país – um favoritismo crescente a sua candidatura presidencial: sabe o quanto – e ainda que menos do que é necessário – a vida real melhorou com o petista no governo.
Não cabe a Lula, portanto, “polarização” das eleições, mas à política de terra social arrasada que o conservadorismo brasileiro se entregou depois da derrubada da série de governos petistas que se iniciou em 2003.
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