segunda-feira, 4 de julho de 2022

O governo de urgência nacional Lula-Alckmin

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jeferson Miola, em seu blog:


O futuro governo Lula a ser eleito em outubro próximo será um governo de urgência nacional. Um governo para iniciar a reconstrução da democracia, da economia, da dignidade e da soberania do país e do povo brasileiro.

Diante da brutal devastação, pilhagem e saqueio do Brasil, a reconstrução do país, em todos os sentidos, sobretudo da superação do ódio, do fascismo e da violência política e social, será uma missão não só de um governo, mas um objetivo a ser perseguido por muitos anos.

Com a amplitude da aliança desenhada, que integra o ex-tucano Geraldo Alckmin, agora PSB, Lula busca dar o significado de um governo de salvação nacional ao seu terceiro período na presidência do país.

O Brasil é palco da guerra de ocupação deflagrada pelas oligarquias dominantes por meio do impeachment fraudulento da presidente Dilma em 2016.

A insegurança alimentar entre trabalhadores

O desmonte da Funai (e de como recuperá-la)

O legado de Sergio Paulo Rouanet

Lula peita as Forças Armadas

Governo do Equador faz acordo com indígenas

O racista Piquet recua temendo represálias

Por Altamiro Borges


Nelson Piquet, o ex-piloto de Fórmula-1 que virou chofer do fascista Jair Bolsonaro, volta aos holofotes por suas posições reacionárias. Em uma entrevista de novembro do ano passado que foi ressuscitada pelas redes sociais, ele destila seu ódio racista contra o heptacampeão britânico Lewis Hamilton, afirmando que o “neguinho devia estar dando mais o cu”.

Diante da repercussão negativa, ele logo se acovardou. Na maior caradura, o bolsonarista afirmou em nota oficial: “Eu condeno fortemente qualquer sugestão de que a palavra tenha sido usada por mim com o objetivo de menosprezar um piloto pela cor de sua pele. Desculpas de todo coração a todos que foram afetados, incluindo Lewis, um piloto incrível”.

domingo, 3 de julho de 2022

Biblioteca Nacional zomba com Daniel Silveira

Charge: Nando Motta
Por Altamiro Borges


Com a eleição de Jair Bolsonaro, os fascistas penetraram em todas as instituições públicas. Vai dar uma baita trabalheira limpar as estruturas de poder dessas figuras tóxicas. Na quinta-feira (30), a coluna de Mônica Bergamo na Folha revelou que a direção da Biblioteca Nacional decidiu, em um gesto de deboche e provocação, conceder a Medalha da Ordem do Mérito do Livro ao deputado Daniel Silveira, o famoso brucutu bolsonarista condenado pelo Supremo Tribunal Federal.

Direitos humanos e a mídia alternativa

Um alerta: governo Lula será de reconstrução

Foto: Ricardo Stuckert
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Com as ressalvas óbvias de que não tem nada ganho ainda, que teremos uma eleição dificílima pela frente, já que nos bateremos contra a bandidagem fascista, mas já cabe à esquerda e demais setores do campo progressista debater e contextualizar em que conjuntura se dará a provável vitória de Lula em outubro.

Tudo indica que Lula dará prioridade máxima à tarefa história de reconstruir o país sob os escombros do estrago causado por Bolsonaro. Isso não significa deixar de lado urgências como matar a fome do povo, gerar emprego e renda e permitir que as pessoas possam viver em paz.

No entanto, boa parte da energia vital do governo estará voltada para repor tudo que foi dizimado nas dimensões sociais, ambientais, culturais, econômicas, políticas e civilizatórias.

A república dos cafajestes

Por Cristina Serra, em seu blog:


No campeonato de cafajestice deste governo, Bolsonaro é hors concours. É tão superior aos demais competidores, paira tão acima em patifarias e vilezas, que não pode participar da disputa. É o cafajeste-geral da república.

Vamos, pois, aos aspirantes com maiores chances. Um ano atrás, escrevi que nesta república acanalhada seria muito difícil superar Paulo Guedes. Pelo conjunto da obra, claro, mas especificamente pela maneira como conduzia a negociação de medidas para combater o impacto da pandemia sobre os mais pobres. Era na base da chantagem explícita.

Eis que aparece mais um forte concorrente ao título de cafajeste-mor. Trata-se de Pedro Guimarães, derrubado da presidência da Caixa por assédio sexual. Os relatos das mulheres assediadas traçam o retrato de um abusador. Também surgem denúncias de assédio moral contra um conjunto ainda maior de funcionários.

Lula desafia Bolsonaro e os militares

Salvador, 02/7/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Moisés Mendes, em seu blog:


O alerta que Lula fez na Bahia, de que os autores das ameaças de golpe podem se dar mal, serve também para que se insista com uma pergunta que ninguém do governo, incluindo civis e militares, deve querer ou saber responder.

Essa é a dúvida que atormenta os pretensos golpistas: quem entre eles teria coragem de levar adiante um golpe, num momento em que Bolsonaro é um traste em decomposição?

Não é uma pergunta retórica. É um questionamento concreto, a partir das ameaças feitas até agora. O general Braga Netto, na condição de vice de Bolsonaro e ex-ministro da Defesa, assumiria o risco de ser o comandante militar do golpe?

O trio de chefes das três armas, que substituiu três colegas legalistas, em março do ano passado, teria como dar suporte militar a um golpe comandado por Bolsonaro, ao lado dos filhos dele com a assessoria de milicianos?

Bancários protestam contra assédio na Caixa

Do site Vermelho:


O pedido de demissão do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, não encerra a luta dos trabalhadores e das trabalhadoras do banco contra o assédio. Em meio à campanha salarial nacional da categoria, os bancários organizam protestos em diversos pontos do País.

Economista, próximo ao presidente Jair Bolsonaro, Guimarães recebia R$ 56 mil de salário, além de R$ 130 mil de jetons por participação em conselhos. Isolado, ele se demitiu da presidência da Caixa na noite desta quarta-feira (29), após uma onda de denúncias de assédio sexual e moral.

Na Bahia, um grupo de empregadas denunciou Guimarães ao Ministério Público Federal. O Sindicato dos Bancários cobra investigação criteriosa sobre o caso e acusa a alta cúpula da Caixa de conivência. A entidade promoveu ato, nesta quinta (30/06), em frente à agência das Mercês, em Salvador (BA).

Neocolonialismo e o capitalismo pandêmico

Os fantasmas de Sergio Moro

A ameaça ambiental na Serra do Curral

As eleições em outubro e o Brasil hoje

Figura carimbada nas lives de Bolsonaro