Charge: Jorge o Mau |
Há pouco a comentar sobre qualidades, defeitos ou planos dos candidatos, numa eleição onde 80% dos votos estão consolidados.
Não é com isso que se definirá a única coisa que há por ser definida: se haverá ou não um segundo turno eleitoral.
Isso depende, agora, apenas da convicção de vitória que os dois principais candidatos vão conseguir dar às suas candidaturas.
A de Bolsonaro, podem reparar, assume no próprio candidato o discurso da “vitória em primeiro turno”, sem qualquer base nos fatos.
Corresponde, apenas, às desesperadas necessidades de manter aguerrido o núcleo de sua campanha.
A de Lula, ao contrário, de sinais inequívocos de força nos bem sucedidos comícios nas capitais da Região Sul, a que seria, segundo as pesquisas, a mais avessa à candidatura da oposição.
Isso precisa ser multiplicado nas capitais e nas regiões metropolitanas, para abafar a ofensiva bolsonarista que, sem nenhuma dúvida, virá nos dias finais.