quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Simone Tebet anuncia apoio a Lula

Reprodução
Por André Cintra, no site Vermelho:

Terceira colocada na disputa presidencial de 2022, a senadora Simone Tebet (MDB) declarou apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição. O anúncio, feito na tarde desta quarta-feira (5), em São Paulo, foi comemorado pela campanha do ex-presidente.

“Depositarei nele o meu voto porque reconheço nele o seu compromisso com a democracia e com a Constituição, o que desconheço no atual presidente (Jair Bolsonaro)”, afirmou. No primeiro turno, realizado no último domingo (2), a emedebista teve 4,9 milhões de votos e, de modo surpreendente, terminou à frente do ex-ministro Ciro Gomes (PDT).

Patrões apertam o assédio eleitoral

Charge: Mário/APESJF
Do site da Agência Sindical:

Na manhã de terça (4) chegava mensagem da deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS), pelo Twitter. Ela alertava: “A empresa Stara está avisando os fornecedores que demitirá parte de seus funcionários caso Lula ganhe no 2º turno. O dono é um dos principais doadores de Bolsonaro e já foi beneficiado com mais de R$ 2 bi pela sua gestão. Uma mão lava a outra e quem paga é o trabalhador! É crime!”

A parlamentar anexava carta da empresa, assinada por Fabio Augusto Bocasanta, diretor Administrativo e Financeiro - a Stara é S/A - “Indústria de Implementos Agrícolas”.

Lula e o Centro Includente

Charge: Benett

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, no site da Rede Estação Democracia (RED):

Empolada em seu inglês dos tempos vitorianos, a revista The Economist desfia sabedorias a respeito das eleições brasileiras. A citação é um tanto longa, mas necessária:

“Lula continua sendo o favorito, até porque o senhor Bolsonaro repele muitos eleitores. Ele é um populista trumpiano, que mente tão facilmente quanto respira e imagina conspirações em todos os lugares. Ele não faz nenhum esforço para impedir a destruição da floresta amazônica. Sua manipulação de covid-19 foi vergonhosa. Seu círculo se sobrepõe ao crime organizado. Ele mina as instituições, desde a Suprema Corte até a própria democracia. Ele sugere que a única maneira de perder a eleição é se for fraudado, e que ele não aceitará nenhum resultado, exceto a vitória. Ele incita abertamente a violência. Em uma pesquisa recente, quase 70% dos brasileiros disseram temer danos físicos por causa de suas opiniões políticas.

Lula pode ampliar vantagem no Nordeste

Coletiva da Frente Ampla Brasil da Esperança

Lula quer ampliar a frente ampla

O imperialismo e a Lava-Jato

O que esperar do segundo turno?

Bolsonarismo põe cristãos contra Lula

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Povo nas ruas para garantir a vitória de Lula

Os apoios para o segundo turno da eleição

Conservadorismo é uma coisa; fascismo é outra

Charge: Duke
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Diante da consagração nas urnas de destacadas figuras do bolsonarismo, que vão de gente com as mãos sujas de sangue, como é o caso do general Pazuello, até uma penca de milicianos e mercadores da fé, passando por toda sorte de inimigos do regime democrático, os comentaristas da GloboNews, na noite deste domingo, dedicaram um bom tempo ao debate sobre as causas e consequências da permanência, em 2022, da onda conservadora de 2018.

O voto evangélico não pode ser perdido

Foto: Ricardo Stuckert
Por Fernando Brito, em seu blog:

Análise após análise do resultado das eleições, há um fator que deve merecer toda a atenção e que, até agora, mereceu apenas algumas leves menções.

Admitindo que as pesquisas subestimaram os resultados de Jair Bolsonaro, não será exagero dizer que ele teve de 25 a 30 pontos acima de Lula no eleitorado evangélico, algo como 25 a 30% da população.

Uma percentagem sobre a outra, isso dá, por baixo, uma vantagem ao fascista de 6% do eleitorado nacional, muito mais que a votação de Simone Tebet e Ciro Gomes. Por cima, mais que a dos dois somados.

Não deixar que essa deformação das eleições pela orientação religiosa cresça e até diminuí-la tanto quanto possível é essencial para enfrentarmos o 2° turno.

A ultradireita contra a Arca de Noé

Charge: Aroeira
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Estamos em estado de choque, leitor. Começo este artigo na noite de domingo, dia do primeiro turno. Tinha um outro artigo, praticamente pronto, para publicar na segunda-feira seguinte, intitulado “O terceiro turno”, no qual fazia considerações sobre a pretensão do poder econômico-financeiro de colonizar o futuro governo Lula. Um resumo chegou a ser publicado na revista Carta Capital. A versão completa foi, porém, engavetada para uma ocasião mais oportuna, por motivos óbvios.

A bolsonarização do Brasil e do Congresso

Charge: Gilmar
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Vimos todos que o bolsonarismo é maior do que o imaginado e o mensurado pelos institutos de pesquisa. Que a vitória de Bolsonaro em 2018 não foi fenômeno sazonal produzido pela demonização da política e o antilulopetismo, filhos da Lava Jato. O resultado do primeiro turno nos mostra também que o bolsonarismo entranhou-se e deitou raízes mais fundas na sociedade brasileira, e que agora chegou ao Congresso a polarização entre a esquerda e a extrema direita, reduzindo a força da direita fisiológica, que de resto continuará servindo a Bolsonaro, na hipótese tenebrosa de sua reeleição.

Para alcançar 2023, focar na 'pauta do povo'

Charge: Serko
Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:

A apuração dos resultados do primeiro turno das eleições aponta para um conjunto de surpresas a respeito do comportamento dos eleitores em comparação com aquilo que era projetado pelas pesquisas de intenção de voto. É bem verdade que os números finais e nacionais para o Presidente da República confirmaram a tendência de que Lula chegasse à frente de Bolsonaro, faltando apenas 1,5% para que não houvesse mais necessidade de um segundo turno para a definição do próximo ocupante do cargo.