domingo, 9 de outubro de 2022

Bolsonaro e militares atacam as pesquisas

Charge: Zepa
Por Jeferson Miola, em seu blog:

A denúncia de fraude das urnas eletrônicas foi a agenda principal, senão a única, do general-ministro da Defesa no último período.

O general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, decerto sem atribuições mais sérias de trabalho, não economizou ofícios inoportunos ao TSE e ameaças de rechaço ao resultado eleitoral caso as Forças Armadas não pudessem testar a integridade das urnas.

Bolsonaro repetia como mantra a ameaça de avacalhar a eleição e promover arruaça no país com seu bando armado – e com o fardado também – se as eleições não fossem “limpas”.

Pois bem, o presidente do TSE Alexandre de Moraes concedeu-lhes a “deferência” de realizarem a tal apuração paralela.

Ocorre, porém, que pelo menos até o presente momento, quase uma semana depois do primeiro turno de votação, as Forças Armadas ainda não apresentaram as conclusões sobre as graves denúncias que suas cúpulas partidarizadas faziam acerca da vulnerabilidade das urnas.

Lula rebate chantagem da mídia neoliberal

Com Chico Buarque, em Belo Horizonte (09/10/22)
Foto: Ricardo Stuckert
Por Plinio Teodoro, na revista Fórum:


Em entrevista na manhã deste domingo (9) em Belo Horizonte, onde participa de um grande ato pelas ruas, Lula (PT) rebateu a chantagem da mídia neoliberal, que pressiona pela pauta econômica e pelo nome do ministro da Fazenda em eventual terceiro mandato no Palácio do Planalto em 2023.

Em pergunta, o repórter André Junqueira, TV Globo, repetiu o chavão patronal sobre a ""expectativa com relação aos planos econômicos" e indagou: "O que você pode falar para o mercado?".

Lula respondeu dizendo que sabe da "preocupação" da Globo, mas ressaltou que primeiramente é preciso ganhar as eleições.

sábado, 8 de outubro de 2022

Balanço e desafios da campanha eleitoral

Moro volta a se acertar com Bolsonaro

O homem que odeia as mulheres

A batalha eleitoral por São Paulo

EUA militarizam o mundo e preparam a guerra

O mundo está preocupado com o Brasil

Os desafios da campanha no segundo turno

Guerra religiosa e o resultado do Datafolha

Josué de Castro e o combate à fome no Brasil

Pauta religiosa desqualifica o debate eleitoral

No Rio de Janeiro, milícias intimidam eleitores

O que esperar de Damares Alves no Senado?

Viva o povo nordestino!

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Organizações exigem liberdade para Assange

17 escândalos de corrupção de Bolsonaro

Charge do site Brazilian Report
Por Bárbaro Luz, no site Vermelho:


O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi eleito promovendo um inflamado discurso sobre anticorrupção, mas a verdade é que ele não consegue passar um único dia sem se envolver em escândalos criminosos – dos quais tenta veementemente se safar.

O legado de destruição de seu governo vai desde o superfaturamento de ônibus escolares a interferência na Polícia Federal com o intuito de frear investigações contra os filhos.

Aqui, estão reunidos apenas alguns dos mais expressivos casos de deturpação e que não devem ser esquecidos.

Vale lembrar ainda que, em meados de setembro, um coletivo independente e apartidário, o mesmo que atuou auxiliando os senadores na CPI da Covid, criou a ‘enciclopédia do bolsonarismo’.A Bolsopédia, como é chamada, traz uma memória do governo Bolsonaro com informações verificáveis sobre temas de grande relevância para os brasileiros, contendo tudo o que o presidente fez durante sua gestão – e não quer que ninguém saiba. A enciclopédia virtual foi construída a partir de matérias da imprensa organizadas por tópicos e em ordem cronológica e pode ser conferida aqui.

'Veja' tenta passar pano para Bolsonaro

Charge: Moa
Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

A Veja deu uma capa para passar pano para Jair Bolsonaro.

O sujeito que ataca as instituições diariamente há décadas, que ameaça golpe há quatro anos, é vendido como um liberal convertido e arrependido de atacar mulheres, público que o rejeita maciçamente.

Ao longo do papo furado, em que ele repete fake news sem ser rebatido, Bolsonaro volta a atacar Alexandres de Moraes, as urnas eletrônicas e a dar recados para sua base radicalizada.

A Veja morreu e o que está funcionando hoje é um zumbi que depende de verbas publicitárias oficiais para sobreviver por aparelhos. Não tem nem sede.

Isso ajuda a explicar o lixo de matéria. A outra parte é incompetência, mesmo, e covardia. Bolsonaro precisa parecer minimamente civilizado e a revista se presta a esse papel de puxa-saco de um tiranete de extrema-direita.

A vitória parcial e os desafios postos

Guarulhos (SP), 07/10/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Os percalços hoje vividos pelo país (que voltou a temer o futuro) em muito remontam à persistente dificuldade de a esquerda brasileira interpretar o processo social, mais precisamente aquele movimento que, segundo entendo, se anunciou em 2013 como a ponta de um iceberg de base imperscrutável. O que a quase todos parecia, naquela altura, um sopro na superfície de lago sereno, seria revelado, mais tarde, como algo similar à movimentação de placas tectônicas, apenas percebível quando as explosões chegam à superfície. Poucos viram, então (e Gilberto Carvalho foi um deles, granjeando o mau humor de diversos companheiros), uma mudança qualitativa no processo político-social, que a esquerda, notadamente o politiburo petista, continuou imaginando congelado – mesmo após os percalços eleitorais de 2014, e o massacre a que nosso governo foi submetido em 2015.

Bancada trabalhista cresce no Congresso


A CUT aumentou o número de representantes na Câmara dos Deputados nestas eleições, passando de oito para 14 parlamentares.

Outros nove candidatos a receberam boa votação e foram escolhidos como suplentes.

A central também elegeu a primeira senadora da história de Pernambuco, Teresa Leitão (PT), ex-presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação daquele estado (Sintepe-PE).

A presença da CUT nas Assembleias foi igualmente significativa e teve um dos idealizadores e fundadores da RBA, o bancário Luiz Cláudio Marcolino (PT), eleito deputado estadual em São Paulo.

Marcolino é economista e foi presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região de 2004 a 2010. Ele se elege para a Assembleia paulista pela segunda vez. Seu primeiro mandato foi de 2011 a 2014.