domingo, 16 de outubro de 2022

Um petardo contra a mediocridade militar

Por Gilberto Maringoni

Acabo de receber um livraço, que põe a nu as concepções das Forças Armadas para o futuro do Brasil.

Trata-se de “Comentários a um delírio militarista”, organizado pelo historiador Manuel Domingos Neto, um dos maiores especialistas no assunto em nosso país.

O objeto da crítica é o documento intitulado “Projeto de Nação – o Brasil em 2035”, resultado de uma parceria entre um certo Instituto Sagres e entidades como o Instituto Federalista e o Instituto General Villas Boas (sim, o escroque autor do famoso tuíte ameaçando o STF, em 2018).

O tal trabalho, lançado com pompa e circunstância em maio último, é tido pela extrema-direita como a oitava maravilha do mundo. Trata-se de um arrazoado de 100 páginas, disponível na internet.

O vale-tudo da máquina bolsonarista

Charge: Toni
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A eleição deste ano está marcada por um sem-fim de práticas ilícitas, corrupção, desvios, banditismo político, usos e abusos da máquina pública pelo candidato situacionista. É um verdadeiro vale-tudo criminoso do bolsonarismo.

O governo militar aparelhou o Estado para fins eleitorais como nunca antes visto. Aviões da FAB transportam políticos, fundamentalistas religiosos, militares e celebridades de extrema-direita de ponta a ponta do país para eventos da campanha eleitoral.

Instituições de Estado são instrumentalizadas para viabilizar objetivos ilegais do governo –como se deu, por exemplo, com a atuação do CADE [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] na investida para intimidar os institutos de pesquisas.

Mistérios bolsonaristas na reta final

Charge: ArteVillar
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Quando faltam duas semanas para a corrida definitiva de 150 milhões de eleitores às urnas, cabe reconhecer que o mapa eleitoral segue basicamente o mesmo, sem alterações significativas há um ano e dois meses.

Não custa reconhecer o fato fundamental, anterior ao início da própria campanha. Em 2018, através de uma magérrima maioria de 6 votos contra 5, o STF impediu a candidatura de Lula na campanha presidencial daquele ano - decisão estapafúrdia que, por razões que ninguém precisa explicar aqui, abriu caminho para a eleição de Bolsonaro no ano seguinte.

Não é de estranhar que, em 2021, quando a incurável natureza maligna do governo Bolsonaro já se tornara uma evidencia aos olhos da maioria dos brasileiros, os direitos políticos surrupiados de Lula tenham sido devolvidos pelo plenário do STF num ambiente de reparação, acrescentando um claro valor moral a campanha, em 2022.

A nova barbaridade de Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:

A declaração de Jair Bolsonaro, em sua live de ontem, viralizou na Internet. Neste momento, “pintou um clima“.

“Bolsonaro pervertido” e “Bolsonaro pedófilo” estão nos trending tops do Twitter, por causa da declaração, em vídeo ao final do post.

“Eu parei a moto numa esquina, tirei o capacete e olhei umas menininhas, três, quatro, bonitas, de 14, 15 anos, arrumadinhas num sábado numa comunidade. E vi que eram meio parecidas. Pintou um clima, voltei. ‘Posso entrar na sua casa?’ Entrei.

Tinham umas 15, 20 meninas sábado de manhã se arrumando. Todas venezuelanas. E eu pergunto: meninas bonitinhas de 14, 15 anos se arrumando no sábado para que? Ganhar a vida. Você quer isso para a sua filha que está nos ouvindo agora?”

Lula e Bolsonaro: ascensão e queda

Complexo do Alemão, 12/10/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Frei Betto, em seu site:


As trajetórias de Lula e Bolsonaro já foram exaustivamente analisadas do ponto de vista político. Não conheço, porém, nenhuma análise do ponto de vista dos arquétipos literários. Suas biografias são pratos cheios para uma nação como o Brasil, onde a maioria do povo é pobre e confia na sorte (ou no milagre) para sair do buraco.

No estudo de obras literárias, há técnicas de garimpar textos e descobrir por que causam tanto impacto a leitores de sucessivas gerações. O professor Matthew Jockers, das universidades de Nebraska e Vermont, analisou inúmeros romances. Chegou a seis tipos de arquétipos que servem de base à elaboração de narrativas complexas: 1) Ascensão (da pobreza à riqueza ou de má a boa sorte); 2) Declínio (de bom a mau, tragédia); 3) Ícaro (ascensão e declínio); 4) Édipo (declínio, ascensão e declínio de novo); 5) Cinderela (ascensão, queda, ascensão); 6) Homem no buraco (queda e ascensão).

Bolsonaro e a menina de 14 anos

Quem foi Madame Satã?

sábado, 15 de outubro de 2022

Brasil cai no ranking de combate à corrupção

Os pastores contra a politização das igrejas

O que disse Jesus... e o que faz Bolsonaro

A Petrobras quebrou?

O que esperar do Congresso do PC da China

Bolsonaro retoma discurso da fraude eleitoral

O piseiro no Nordeste e a campanha de Lula

Os laços de Bolsonaro com as milícias

Lula, Bolsonaro e o voto evangélico

Lula faz campanha histórica nas ruas

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Cid Gomes e PDT reforçam campanha de Lula

Bolsonaro é um desastre

O inferno nuclear é o limite

Militares russos durante operação especial na Ucrânia (22/7/22)/RT
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:

A realização dos referendos para anexar regiões do Donbas, entre outras, de maioria russa, ao território da República da Rússia, está servindo de escusa para uma nova escalada do conflito.

A reação furiosa dos governos do Ocidente e de suas mídias foi, como de hábito, eivada de cinismo e sustentada em estudada desinformação.

Quando a guerra da Ucrânia começou, em 2014 (sim, o conflito entre Rússia e Ucrânia surgiu em 2014, após a deposição pela força de Yanukovich), essas regiões da Ucrânia, de ampla maioria russófona, realizaram referendos para exigir autonomia, em relação ao novo governo antirrusso de Kiev.

Essa reivindicação de autonomia foi incorporada aos Acordos de Minsk, que buscavam por fim ao conflito.