Charge: Thiago |
Na campanha de 2018 Bolsonaro explorou uma linguagem e uma estética militarista, de violência, morte e destruição.
Em março de 2019, terceiro mês do mandato, ele confirmou a que veio: “Nós temos é que desconstruir muita coisa, desfazer muita coisa, para depois nós começarmos a fazer”, disse a aliados de extrema-direita em encontro na embaixada do Brasil em Washington.
Desde o início Bolsonaro foi explícito. E, também, coerente. Ele de fato fez o que disse que o governo presidido por ele faria. Como, no entanto, tudo parecia de tal modo absurdo, a promessa destrutiva não foi levada a sério.
Aprendemos a sempre suspeitar das mentiras do Bolsonaro. E, talvez por isso, fomos levados a não acreditar justamente naquela que era sua única verdade: Bolsonaro é instrumento de um projeto de destruição, roubo e pilhagem do país.
A apropriação por grupos privados da maior parte dos quase 300 bilhões de reais de lucros da Petrobras nos últimos quatro anos é uma evidência eloquente do processo de saqueio em execução.