domingo, 2 de abril de 2023

Bolsonarista da Caixa vira réu por assédio

Por Altamiro Borges


O pegajoso bolsonarista Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal, virou réu pelos casos de assédio sexual e moral contra os funcionários do banco. Na semana passada, a Justiça Federal aceitou a ação ajuizada em Brasília pelo Ministério Público (MPF) e agora ele responderá criminalmente pelas denúncias. Se for condenado ao final do processo, ele pode pegar pena de até 74 anos de prisão.

Os crimes do tarado da Caixa foram revelados pelo site Metrópoles em junho passado. “Foi já durante o trabalho de apuração jornalística que o procedimento do MPF teve início. Temendo represálias e perseguições, as vítimas resolveram levar o caso à Procuradoria porque, assim, se sentiriam mais protegidas... O escândalo, o primeiro no Brasil envolvendo um personagem de relevo da cúpula do poder, resultou na queda imediata de Pedro Guimarães. Ele deixou o cargo um dia após a publicação da primeira reportagem”, jacta-se o site.

Agressões a jornalistas cresceram 23% em 2022

Charge: Machado/RSF
Por Altamiro Borges


No último ano das trevas bolsonarianas, os ataques aos profissionais da imprensa – pincipalmente às mulheres – cresceram 23% na comparação com 2021, segundo um estudo elaborado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). O “familícia” Bolsonaro foi responsável por 41,6% dos casos de violência.

O levantamento foi divulgado na quarta-feira passada (29) durante um debate em São Paulo sobre as ameaças à liberdade de expressão. Ele contabiliza agressões verbais e físicas feitas diretamente a profissionais e também os chamados discursos estigmatizantes, que buscam descredibilizar o trabalho jornalístico.

Anderson Torres pode apodrecer na cadeia

Foto: Divulgação
Por Altamiro Borges

O deprimido Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, pode apodrecer na cadeia sozinho e esquecido. O jornal O Globo destaca neste domingo (2) que “à medida que as investigações da Polícia Federal avançam, ele fica mais enrolado. De todos os lados. Em relação à ‘minuta do golpe’, mais uma discrepância foi apurada. O ex-ministro disse que o documento golpista foi entregue a ele por sua secretária. Ela, no entanto, foi taxativa em seu depoimento: ‘Nunca entreguei nada’”.

sexta-feira, 31 de março de 2023

Piquet esconde joias ilegais de Bolsonaro

Bolsonaro produz o fracasso de um retornado

Charge: Zepa
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Bolsonaro tenta chamar Lula para a briga, logo na chegada, para tentar compensar o fiasco retumbante da volta, com meia dúzia de manés no aeroporto e na sede do PL.

É o maior fracasso de um retornado em toda a história de fugas (o caso dele) e exílios forçados, voluntários e assemelhados.

Nunca antes um ex-presidente retornou ao próprio país e teve uma recepção tão constrangedora. Nunca. Não há outro exemplo de fracasso com essa dimensão.

A recepção ao elemento é a primeira demonstração de que ele está morto politicamente e apenas será arrastado de um lado para outro por Valdemar Costa Neto, até ser abandonado.

O Plano Haddad e o futuro

Foto: Diogo Zacarias
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


O marco fiscal apresentado pelo ministro Fernando Haddad e equipe ditará o futuro da economia brasileira nos próximos quatro anos (logo, o de tods nós), e por decorrência o futuro do governo Lula e o destino político do próprio Haddad. Afora a consistência técnica, a costura política prévia foi bem feita, aplainando o caminho para a aprovação no Congresso.

A proposta conseguiu atender à demanda fiscalista, de regras para equilibrar as contas federais e controlar a evolução da dívida pública, e também à exigência, digamos, social-desenvolvimentista do presidente Lula, ao garantir espaço para o investimento e o crescimento, e também para as políticas sociais. Haddad chegou o mais próximo possível do desafio por ele mesmo definido como "agradar de Campos Neto a Gleisi Hoffmann". Nem o presidente do BC nem a presidente do PT soltaram fogos mas também não a atacaram.

Banco Central, bunker da oposição

Charge: Pelicano
Por Jeferson Miola, em seu blog:

É uma grande balela dizer que como o Banco Central [BC] é independente, é natural que tome decisões sobre a taxa de juros com total autonomia em relação ao governo soberanamente eleito.

A alegada independência do Banco Central é mero subterfúgio para camuflar o aparelhamento ideológico do órgão por agentes bolsonaristas e ultraliberais e por tecnocratas das finanças.

Na realidade, o Banco Central funciona como um bunker da oposição ao governo Lula. Suas decisões não se sustentam, em absoluto, em fundamentações técnico-econômicas razoáveis; são escolhas de natureza político-partidária.

O BC é, ao mesmo tempo, um mecanismo de rapinagem e roubo do orçamento público por meio de taxas estratosféricas de juros; e, também, uma arma de sabotagem e terrorismo financeiro para causar recessão econômica e, com isso, asfixiar e debilitar o governo Lula.

Ação contundente do sindicalismo

Por João Guilherme Vargas Netto

Em uma semana tumultuada e preocupante a vitória dos metroviários e das metroviárias de São Paulo é o ponto alto da conjuntura.

Reivindicando o pagamento de um abono devido e outras vantagens postergadas o sindicato soube unificar a categoria e conduzi-la de maneira efetiva em uma greve de dois dias que provocou um bate-cabeças entre o governador e a direção do Metrô.

Ambos, o governador e a direção, não se entenderam sobre uma orientação de liberar as catracas, com idas e vindas contraditórias, enquanto o sindicato e os trabalhadores em greve prepararam-se para garantir os melhores procedimentos operacionais em quaisquer das situações.

terça-feira, 28 de março de 2023

Piquet esconde joias ilegais de Bolsonaro

Charge: Gilmar
Por Altamiro Borges


Nelson Piquet, o ex-piloto de Fórmula 1 que virou o chofer puxa-saco do “capetão”, está novamente no topo das redes digitais – e sempre por motivos torpes, asquerosos. O jornal Estadão revelou nesta terça-feira (28) que “o ex-presidente Jair Bolsonaro contou com a ajuda de um apoiador para arrumar um lugar onde guardar suas caixas de presentes recebidas durante seu mandato, como as joias de diamantes, e que não queria entregar para a União”.

Ocupação não é invasão

Ilustração: Arquivo do MST
Por Carol Proner, no site do MST:


Para tratar de tema tão sensível, e em homenagem às crianças que vivem em acampamentos e assentamentos por todo o país e que lutam, junto de suas famílias, pela terra e por condições dignas de vida e de trabalho, em homenagem às mulheres do campo e o direito a semear, plantar, colher e produzir, em homenagem aos homens camponeses do Brasil e sua força de trabalho em prol de uma sociedade livre da miséria e da fome e em direção à agroecologia, façamos um trato contra a ignorância e a estupidez em matéria de direito à terra.

Deputada do MT está na mira por golpismo