sábado, 29 de abril de 2023

sexta-feira, 28 de abril de 2023

Além de demitir, Globo arrocha os salários

A comunicação pública e a democracia

Relevância inconteste no 1º de Maio

Tirinha: Alexandre Beck
Por João Guilherme Vargas Netto

As comemorações brasileiras do 1º de Maio 2023 deveriam ter como eixo a oportunidade de avanço civilizatório com o anúncio presidencial do novo valor acrescido do salário mínimo e a apresentação de uma proposta de política permanente para sua valorização.

Repetiria-se no Brasil da atualidade a relação histórica entre as manifestações e comemorações do 1º de Maio que se afirmaram no mundo inteiro no século passado como ocasiões de luta pela redução da jornada de trabalho; aqui, este ano, trata-se de avançar na valorização do salário mínimo.

De todas as bandeiras a serem agitadas no 1º de Maio, cumprindo a pauta da Conclat-2022, as reivindicações do mínimo e de sua política têm um alcance primordial.

O que esperar da CPMI do golpe

Charge: Amorim/Le Monde
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Vem ai a CPMI do golpe de Estado fracassado de 8 de janeiro, que não será como as outras que já vimos.

Os bolsonaristas, em minoria, e diante de um pelotão qualificado de governistas, não conseguirão reinventar a verdade dos fatos e poderão sair dela mais enlameados, deixando mais expostas as responsabilidades de Bolsonaro e auxiliares. Mas a verdade para eles é secundária.

O que eles querem é fazer da CPI uma arena da luta política, para realimentarem a extrema-direita ressabiada desde a derrota do ano passado.

O Brasil inteiro sabe que houve uma tentativa de golpe contra o presidente legitimamente eleito e contra os outros dois poderes da República.

O PT, a paz e a guerra

Foto: Elineudo Meira
Por Bepe Damasco, em seu blog:


O Partido dos Trabalhadores concentra sobre seus ombros grande parte do peso da responsabilidade de governar o país e melhorar a vida do povo.

Após esta obviedade estelar, vamos direto ao ponto deste artigo: não estaria o maior partido de esquerda do hemisfério sul incorrendo outra vez no erro de canalizar todas suas energias políticas apenas para as questões relacionadas ao governo?

A direção do PT, por acaso, discute uma estratégia para o caso da burguesia, mais uma vez, partir para a ruptura da ordem democrática?

Um partido comprometido com a soberania popular e nacional, como o PT, não tem que estar preparado para todos os cenários?

Quais são as ações planejadas pelo partido para a disputa política, cultural e ideológica na sociedade visando a derrota do fascismo, cujos valores estão hoje impregnados na população?

A atualidade do combate ao escravismo

Ilustração: Jennifer McCormick
Por Roberto Amaral, em seu blog:


“Os exemplos brasileiros mostram que você tem que colocar o país em recessão para recuperar a credibilidade” - Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central

Chegamos ao terceiro milênio do que conhecemos como mundo civilizado, quinhentos anos de terra, natureza e homens depredados, dois séculos de país independente, ainda em busca da dignidade: em 2023 navegamos na periferia do capitalismo a cujo anti-humanismo intrínseco acrescentamos a miséria de brutal concentração de renda e riqueza, ou seja, de desemprego e fome, uma espécie de escravismo em plena revolução tecnológica. Somos campeões de desigualdade mesmo entre os mais pobres: 1% dos brasileiros mais ricos controla 31% da riqueza nacional. O Brasil é o segundo país com maiores desigualdades dentre os membros do G20 (o primeiro é a África do Sul). A renda média nacional de nossa população adulta é R$ 43,7 mil, sendo que os 10% mais ricos, com renda de R$ 253,9, são donos de 58,6% da renda total do país (dados do World Inequality Lab).

quinta-feira, 27 de abril de 2023

A extradição do estuprador bolsonarista

CPMI do Golpe vai iniciar os trabalhos

Letramento midiático e os direitos humanos

O que é o PL 2630 das fake news?

Fake news e a regulação das redes sociais

Bob Fields Neto insiste em sabotar a economia

Charge: Jota Camelo
Por Altamiro Borges


Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado nesta terça-feira (25), o abutre financeiro que chefia o Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, voltou a explicitar que não dará trégua ao presidente Lula, sabotando o crescimento da economia com sua política de juros pornográficos.

De forma arrogante, o neto do ministro da ditadura militar – que ficou famoso pelo seu entreguismo e, por isso, ganhou o apelido de Bob Fields – chantageou o novo governo afirmando que a taxa básica de juros, a Selic, só será reduzida quando forem implementadas medidas de austericídio fiscal, com corte de gasto e investimento.

terça-feira, 25 de abril de 2023

A mídia boliviana e a luta anti-imperialista

Foto: AFP
Por Leonardo Wexell Severo

O governo do general Juan José Torres foi um marco na história boliviana e da América Latina para romper com as amarras do imperialismo. Apesar da curta duração da sua gestão presidencial - de 7 de outubro de 1970 até 21 de agosto de 1971 - derrubada pela oligarquia a serviço dos Estados Unidos, nos deixou frutíferos ensinamentos, expressos no livro “Em defesa de minha nação oprimida”.

Torres encarava a mídia como imprescindível na batalha de ideias, seja nos campos político, econômico e cultural. Daí a razão de ter investido tanto na construção de meios próprios - como o jornal “El Nacional” -, não só para dar sustentação às medidas do governo revolucionário, mas contribuir, diariamente, para a formação de uma geração cada vez mais consciente. E independente.

A ameaça do gigante chinês

Charge do site SCMP
Por Frei Betto, em seu site:

A “Newsweek” noticiou que o ex-presidente Jimmy Carter recebeu telefonema de Trump, preocupado com o crescimento geopolítico da China. Carter reagiu: 

"Você tem medo que a China nos supere, e concordo com você. Sabe por que a China nos superará? Eu normalizei relações diplomáticas com Pequim em 1979, e desde aquela data sabe quantas vezes a China entrou em guerra com alguém? Nenhuma, enquanto estamos constantemente em guerra. Os EUA são a nação mais guerreira da história do mundo, quer impor aos Estados se submeterem ao nosso governo e aos valores americanos em todo o Ocidente, e controlar as empresas que dispõem de recursos energéticos em outros países. A China, no entanto, investe seus recursos em projetos de infraestrutura, ferrovias de alta velocidade, tecnologia 6G, inteligência robótica, universidades, hospitais, portos e edifícios, em vez de usá-los em despesas militares. Quantos quilômetros de ferrovias de alta velocidade temos em nosso país? Já desperdiçamos U$ 300 bilhões em despesas militares para submeter países que procuravam sair da nossa hegemonia. A China não desperdiçou nenhum centavo em guerras e, por isso, nos ultrapassa em quase todas as áreas. Se tivéssemos U$ 300 bilhões para instalar infraestruturas, robôs e saúde pública nos EUA, teríamos trens bala transoceânicos de alta velocidade. Teríamos pontes que não desabam, sistema de saúde grátis para os americanos não infectarem, por Covid-19, mais conterrâneos do que qualquer outro país do mundo. Teríamos estradas adequadas. Nosso sistema educativo seria tão bom quanto o da Coreia do Sul ou Xangai."