Por Ivan Longo, na revista Fórum: Nesta terça-feira (6), durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques contra a democracia desferidos por bolsonaristas no dia
8 de janeiro, que vem sendo chamada de
CMPI dos Atos Golpistas, o deputado federal
Marco Feliciano (PL-SP) pediu para que os vândalos presos pelo levante antidemocrático não sejam chamados de "golpistas" e apelou ao invocar a humanidade dessas pessoas.
"Nós estamos lidando com pessoas, com famílias, com seres humanos e eu acredito que taxá-los de golpistas é muita crueldade. Podemos chamá-los de patriotas ou até vândalos", disse o parlamentar.
Essa tem sido a tônica dos argumentos de bolsonaristas para defender aqueles que participaram da tentativa de golpe de Estado. O deputado
Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por exemplo, pediu em fevereiro, quando 900 golpistas ainda estavam presos, para que "os direitos humanos não sejam seletivos".