quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Bolsonaro e Michele irão depor na PF

Ítaca: Liberdade para Assange

#FreeAssange
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


O mundo inteiro conhece a história de Julian Assange, o prisioneiro político convertido pelo poder americano e global em criminoso, por ter denunciado os crimes de guerra e outros abusos dos Estados Unidos, como o grampeamento de governantes estrangeiros, entre eles Dilma Rousseff. Mas conhecer não é sentir.

O documentário “Ítaca – a luta de um pai”, que já pode ser visto nos cinemas brasileiros, humaniza a tragédia de Assange. É um mergulho na crueldade da situação e na dor – a dele e a dos seus mais próximos, como o pai John Shipton e a mulher Stella, advogada de defesa que se tornou sua mulher e mãe de seus filhos.

O silêncio sobre democratização da mídia

Imagem da internet
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Existem vários argumentos plausíveis e racionais para o governo Lula, que vem se notabilizado por inúmeros acertos e realizações, não tratar, neste momento, como prioridade a pauta da democratização das comunicações, uma demanda de grande importância para a sociedade brasileira.

É verdade que não é recomendável para um general travar várias batalhas ao mesmo tempo. Sabemos todos também que o governo hoje aposta suas principais fichas, na ampliação de sua base de apoio no Congresso Nacional visando a conclusão da aprovação das novas regras fiscais e da reforma tributária.

Até aí, tudo bem. O que incomoda é o mais absoluto silêncio sobre a regulação econômica da mídia, não só por parte do presidente, mas também de seu ministro da Secretaria de Comunicação, bem como de todos seus colegas de Esplanada dos Ministérios.

Bolsonaro, os militares e os "fatos isolados"

Se Cid delata, Forças Armadas perdem poder

A nova harmonização facial de Bolsonaro

Joias e hacker desgastam imagem dos militares

terça-feira, 22 de agosto de 2023

A reforma militar necessária

Grafite de Banksy
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Muito pouco ou quase nada se debate sobre a reforma militar, embora sua concretização seja um requerimento fundamental para a democracia brasileira e a defesa nacional.

“O Brasil tem um arremedo de Defesa”, pontifica o professor Manuel Domingos Neto já nos parágrafos iniciais do recém lançado livro O que fazer com o militar – anotações para uma nova defesa nacional.

As Forças Armadas, cuja supremacia orçamentária, de tropas e estruturas é do Exército, são vocacionadas e treinadas essencialmente para combater o “inimigo interno”. E, por outro lado, no entanto, são absolutamente incapazes de protegerem o país e dissuadirem eventuais agressores estrangeiros.

Seminário debate comunicação antifascista


O avanço do fascismo e do nazismo no mundo e, especialmente no Brasil, não é algo que possa ser tratado com desinteresse e desdém. Em estados da federação brasileira como Santa Catarina, tal qual nos ensinou a falecida pesquisadora Adriana Dias, a presença do fascismo e do nazismo é muito expressiva. Como também nos descreve o livro dos 100 anos do Partido Comunista essa história tem pilares que vêm de longe. Esses pilares, diferentemente do que acontece em outros estados, se mantiveram estáveis e consistentes durante um século e estão ativos e enraizados contaminando diversos setores da sociedade.

Brics desenha uma nova ordem mundial

Foto: Ricardo Stuckert
Por Umberto Martins, no site da CTB:


Reunidos em Joanesburgo, na África do Sul, os líderes do Brics – bloco geopolítico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – estão apreciando dois assuntos centrais nesses dias: a ampliação do grupo e a criação de uma moeda comum em substituição ao dólar nas relações econômicas entre seus membros.

São temas que respondem à necessidade histórica de estabelecer os alicerces de uma nova ordem mundial, dado o esgotamento daquela proveniente dos acordos celebrados em Bretton Woods há 78 anos, que formalizaram a hegemonia global do dólar e dos Estados Unidos.

Super-ricos ficam fora da reforma tributária?

Imagem da internet
Por Frei Betto, em seu site:


No Brasil, quem é pobre paga, proporcionalmente, mais impostos do que quem é rico. Este é o dado mais contundente de injustiça estrutural em um país que adota, em matéria de tributação, o imposto regressivo, concentrado sobre o consumo de bens e serviços. Agora, o presidente da Câmara, Arthur Lira, bolsonarista de carteirinha, insiste em deixar fora da reforma tributária os superbilionários, brasileiros que possuem fortuna superior a US$ 1 bilhão (= R$ 5 bilhões).

Escrevi um livro: O que fazer com o militar

Adquira clicando aqui
Por Manuel Domingos Neto

Escrevi um livro sobre o que fazer com o militar.

Apresento aqui um resumo de meus apontamentos.

1. O militar fracassou em sua missão precípua. Em que pese o Brasil deter capacidade científica e industrial e dispor de um dos maiores orçamentos de Defesa do mundo, o militar não consegue negar os espaços territorial, marítimo, aéreo e cibernético ao desafiante medianamente preparado.
 
2. As mudanças no jeito de guerrear, a dinâmica social e o cuidado com a democracia impõem uma reforma militar. Cabe revisar o papel, a organização e a cultura das Forças Armadas porque o Brasil precisa inserir-se dignamente na ordem internacional e as novas gerações devem ser poupadas das exorbitâncias do quartel.
 

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Lula já revogou 97 medidas de Bolsonaro

Fantástico frita Bolsonaro no caso das joias

Esquerda avança no Equador e na Guatemala

Homem bomba de Damares pega 6 anos de prisão

Damares Alves e Wellington Macedo de Souza
Por Altamiro Borges


A Justiça do Distrito Federal condenou na semana passada o blogueiro Wellington Macedo de Souza a seis anos de prisão por tentar explodir uma bomba em um caminhão de combustíveis perto do Aeroporto Internacional de Brasília na véspera do Natal de 2022. Mas o terrorista, que prestou serviço no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos na gestão de Damares Alves, está foragido no Paraguai e segue aprontando das suas.

Rolex de Bolsonaro repercute na mídia mundial

Charge: Jean Galvão
Por Altamiro Borges


Após ganhar as manchetes na imprensa internacional como presidente negacionista e genocida, que causou milhares de mortes na pandemia da Covid-19, e por fazer o Brasil regredir à situação de pária no mundo, Jair Bolsonaro agora é destaque também como ladrão e contrabandista. Nos últimos dias, vários jornais abordaram o escândalo das joias e não pouparam o fascista nativo. A fama do vigarista se espraia pelo planeta.

O britânico The Guardian ironizou: “‘Todo Rolex conta uma história’, afirmou certa vez o fabricante de relógios de luxo. A polícia brasileira acredita que esse slogan é particularmente verdadeiro quando se trata do relógio cravejado de diamantes no centro de uma investigação sobre a suspeita de furto de presentes oficiais de alto valor por pessoas próximas de Jair Bolsonaro – e possivelmente pelo próprio ex-presidente”.

Racha no partido chefiado por Roberto Freire

Roberto Freire. Foto do Twitter
Por Altamiro Borges


O tenso cenário político brasileiro segue causando crises e rachas partidários. O jornal Estadão informa que o “caudilho” Roberto Freire corre o risco de perder o controle da sua legenda. “Entre xingamentos, acusações e gritos, uma reunião da Executiva Nacional do Cidadania (ex-Partido Popular Socialista, PPS) terminou neste sábado, 19, com a vitória de um grupo de 13 dirigentes que tentam trocar o comando da sigla pela primeira vez, desde 1992. A presidência do partido é ocupada há 31 anos pelo ex-deputado federal Roberto Freire”.

domingo, 20 de agosto de 2023

Lula já revogou 97 medidas de Bolsonaro

Foto: Ricardo Stuckert
Por Altamiro Borges


Na semana passada, a Fundação Lauro Campos/Marielle Franco, ligada ao Psol, divulgou um levantamento que mostra que o atual governo já revogou 97 normas fascistas impostas pelo inelegível Jair Bolsonaro. O chamado “revogaço” foi um dos compromissos da campanha eleitoral do presidente Lula. Há ainda muitas portarias, decretos e medidas draconianas a serem jogadas no lixo da história, mas os primeiros passos já foram dados.

Exército adota uma estratégia de confronto