Charge: Miguel Paiva/247 |
A mídia encampou a versão diversionista do heroísmo dos militares, agora incensados como salvadores da democracia.
A versão farsesca foi editorializada, e padroniza a abordagem enviesada de analistas e colunistas de TV, jornais, portais e mídias sociais – infelizmente, inclusive de alguns veículos da mídia contra-hegemônica.
Em editorial tão burlesco quanto reunião de condomínio [Marx e Freire Gomes, 19/3], a Folha de São Paulo invocou Karl Marx para louvar o general Freire Gomes como um daqueles “grandes homens, os gênios, os heróis [que] fazem a história”.
Para este jornal que colaborou com a ditadura de 21 anos instalada com o golpe de 31 de março de 1964, o ex-comandante do Exército “teve coragem e papel decisivo na preservação da democracia no país. A atuação é digna de registro em futuros livros de história”, registrou com ufanismo.
A versão farsesca foi editorializada, e padroniza a abordagem enviesada de analistas e colunistas de TV, jornais, portais e mídias sociais – infelizmente, inclusive de alguns veículos da mídia contra-hegemônica.
Em editorial tão burlesco quanto reunião de condomínio [Marx e Freire Gomes, 19/3], a Folha de São Paulo invocou Karl Marx para louvar o general Freire Gomes como um daqueles “grandes homens, os gênios, os heróis [que] fazem a história”.
Para este jornal que colaborou com a ditadura de 21 anos instalada com o golpe de 31 de março de 1964, o ex-comandante do Exército “teve coragem e papel decisivo na preservação da democracia no país. A atuação é digna de registro em futuros livros de história”, registrou com ufanismo.