sexta-feira, 7 de junho de 2024

X não assina acordo contra fake news

Charge: Glez
Por Altamiro Borges


Nesta quinta-feira (6), as plataformas Meta, TikTok, Google, Kwai, Microsoft e YouTube assinaram acordo de adesão ao Programa de Combate à Desinformação do Supremo Tribunal Federal (STF) para o biênio de 2023/2025. Apenas uma big tech, a rede X (antigo Twitter), do arrogante ricaço Elon Musk, não participou do ato de assinatura – o que confirma a intenção da sua megacorporação de continuar difundido fake news e mensagens de ódio e violência, em especial em um ano de eleições municipais no Brasil.

Arthur Lira: de pato manco a lança-bombas

Charge: Romulo Garcias
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Lira faz jogo duplo. Ao mesmo tempo em que achaca e chantageia o governo para aumentar o controle de verbas do orçamento e os fundos públicos, ele atua na presidência da Câmara como o grande artífice da ofensiva política e ideológica do extremismo bolsonarista.

Nas horas vagas, ele se reúne com Waldemar Costa Neto, Bolsonaro e Tarcísio de Freitas para construir a candidatura anti-Lula para 2026.

Nas votações sobre temas econômicos, fiscais e tributários, Lira presta obediência e fidelidade à Faria Lima, às finanças e a grupos de interesse. Ele só empresta o apoio da bancada sob sua influência para a aprovação das iniciativas do Planalto que sejam palatáveis ao mercado.

Bolsonarista da Polishop tem bens penhorados

Desafios da comunicação na plenária do FNDC

Mídia esconde ação do governo Lula no RS

Lira e aliados salvarão Bolsonaro da cadeia?

Fascistas que atuam na blitzkrieg na Câmara

Por Plinio Teodoro, na revista Fórum:

Sob efeito de uma antiga versão de crystal meth, nome dado à metanfetamina, soldados rasos das tropas de Adolph Hitler promoviam o que na Alemanha nazista ficou conhecida como "blitzkrieg".

Sob efeito da droga, que os deixavam eufóricos e "invencíveis" - segundo o escritor alemão Norman Ohler, autor de In Der Totale Rausch ["Totalmente Adrenalizados", em tradução livre] -, esses soldados descartáveis (lembram-se de Daniel Silveira?) se colocavam na linha de frente das "guerras relâmpagos" para defender o governo do "mito" alemão durante a II Guerra Mundial.

Passado quase um século, Jair Bolsonaro (PL), que até 2018 atuou como pária destilando ódio e impropérios às margens do Congresso, criou a própria horda fascista, que invadiu a Câmara dos Deputados para espalhar o terror por meio da violência física e verbal, como se pôde ver nesta fatídica quarta-feira (5) em diversas comissões.

Hipocrisia made in the U.S.A.

Por Jair de Souza

O sistema capitalista apresenta uma peculiaridade muito típica. Para que alguma de suas expoentes autoridades seja condenada judicialmente e sofra as devidas punições penais, é preciso que seus delitos sejam suficientemente insignificantes para não pôr em cheque nenhuma das estruturas de sustentação deste sistema de exploração social.

Aqui no Brasil, poderíamos citar o caso de um ex-juiz em grande medida responsável pela destruição da base industrial de nossa nação com vistas a favorecer os interesses do imperialismo gringo. Com sua nefasta atuação, esse ex-juiz provocou um aumento do desemprego que afetou milhões de trabalhadores, com o consequente alastramento da miséria. No entanto, o dito cujo só está agora sob ameaça de condenação porque caiu na besteira de proferir palavras insultantes a um dos integrantes de nossa Suprema Corte. Ou seja, nada em função dos inúmeros crimes que ele sabidamente praticou em prejuízo do conjunto do povo brasileiro.

quinta-feira, 6 de junho de 2024

O que fazer em apoio ao povo palestino?

Véio da Havan é punido por assédio eleitoral

Armínio Fraga: Um funcionário do status quo

Tragédia no RS: O rio só quer passar

Ainda há no Brasil uma articulação golpista

Eleições na Venezuela e a cobertura da mídia

A centro-esquerda e o dever de agir

Por Roberto Amaral, em seu blog:

É preciso contemplar os desafios do quadro político resgatando algo dos pressupostos que dominavam o pensamento e a estratégia da esquerda brasileira antes do fim do “socialismo real” e da infiltração do ideário neoliberal, que contaminou setores consideráveis do movimento progressista, conquistado pelo imediatismo: a ilusória expectativa de conquista do poder mediante a renúncia ao projeto socialista. O campo de ação dos dias de hoje nada guarda de lembrança daqueles que deram o tempero do pleito de 1989 – o qual, mesmo elegendo o delfim da ditadura, consagrou, com as campanhas de Lula e Brizola, a emergência eleitoral da esquerda, pela primeira vez na república disputando a presidência. 

Todo apoio à Conalis

Por João Guilherme Vargas Netto

A luta de classes tem seu reflexo no mundo do direito que, neste assunto, não é ciência, é técnica.

Os interesses divergentes opõem os trabalhadores e os patrões e toda a ideologia dominante reveste como um manto este puro choque e, desde as escolas de sua formação, os operadores do direito são envolvidos pela aparente racionalidade da propriedade, do comando, do esforço individual e do mérito.

Isto é evidente no Direito do Trabalho que se biparte: aqueles a serviço dos dominantes e aqueles que compreendem as necessidades dos trabalhadores e atuam para equilibrar o jogo, contrariando tecnicamente o “justo” desequilibrado ao valorizarem o coletivo, essência definidora da Justiça do Trabalho.

Negócio sinistro das escolas cívico-militares