sábado, 27 de julho de 2024

Véio da Havan é condenado à prisão

Por Altamiro Borges


A 1ª Câmara Especial Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) decidiu nesta semana condenar o dono da rede de lojas Havan, o golpista Luciano Hang, a um ano e quatro meses de prisão em regime aberto, além de quatro meses de detenção, por difamação e injúria contra o arquiteto Humberto Tadeu Hickel. Após a condenação, o arrogante ricaço voltou a usar as redes digitais para atacar e desafiar a Justiça, dizendo-se vítima de perseguição, e anunciou que irá recorrer da decisão judicial.

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Relevância geopolítica da eleição venezuelana

Boulevard de Coche, em Caracas, 08/7/24.
Foto: 
Ariana Cubillos/AP
Por Manuel Domingos Neto

Desde que, sob a liderança de Hugo Chávez, a Venezuela desafiou o imperialismo estadunidense, as informações sobre esse país foram sistematicamente embaralhadas. O domínio secular de Washington sobre a América do Sul fora trincado. Urgia desmoralizar Hugo Chávez e seu discurso libertário.

A Venezuela buscou exercer soberania sobre seus recursos naturais, estabeleceu cooperação militar alternativa, investiu na integração regional e deu suporte a Cuba, evitando seu colapso programado.

O exemplo venezuelano tornou-se intragável para os Estados Unidos: poderia estimular rebeldias em espaço vital a sua hegemonia. Washington incluiu Caracas no “eixo do mal” e acionou infindáveis expedientes para sabotar o governo venezuelano, inclusive, impondo grandes sacrifícios à sociedade.

Venezuela vota entre colônia e nação soberana

Cumaná (estado Sucre), 24/7/24
Por Beto Almeida, direto de Caracas

O jornalista Willian Castillo, Ministro do Poder Popular para Politicas Anti-Bloqueio, informou hoje, que a direita planeja instalar uma grande Operação de Invisibilizacao da Eleição Venezuelana, com sede em Miami, coordenada por Marc Fertmann , ex funcionário da CIA que já atuou em processos eleitorais em outros países. Este sinistro funcionário anunciou em programa de tv venezuelana, sem apresentar qualquer prova ou dado que lhe dê sustentação, que o governo Maduro pretende cortar a internet no domingo, dia da eleição, para organizar uma fraude eleitoral. 

Taxadd? Sobre críticas descabidas a Haddad

Reprodução do Facebook
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Acordei hoje com vontade de defender o ministro Haddad. Não me ocorre sempre. Por diferenças de temperamento, fundamentalmente. A meu modesto juízo, Haddad peca por um espírito excessivamente conciliatório. Preocupado, às vezes um tanto demais, em atender a plutocracia local e o sistema financeiro, o ministro da Fazenda pode cometer enganos.

Por exemplo, o governo foi colocado numa camisa-de-sete-varas, quando se propôs um arcabouço fiscal relativamente inflexível, com metas ambiciosas que agora cobram o seu preço. As metas para 2025 e anos posteriores foram flexibilizadas (acertadamente) e foram encontradas algumas válvulas de escape. Manteve-se, entretanto, a meta de déficit zero para 2024, com um intervalo de intervalo de tolerância de apenas 0,25 ponto percentual do PIB para cima e para baixo. As novas projeções da Fazenda indicam um resultado primário no piso da meta, isto é, um déficit em torno de 0,25% do PIB.

Venezuela: um debate não informado

Caracas, 26/7/24
Foto publicada no X: #TriufaLaEsperanza
Por Chico Teixeira

Me pergunto se estamos verdadeiramente utilizando métodos de análise "decolonial" ao pensar em Maduro, ou Evo Morales.

Não vejo nada de escândalo sobre Dina Baluarte (a Senhora Rolex) do Peru, ou Daniel Naboa, do Equador ou o indescritível Bukele, de El Salvador, políticos que estão destruindo a Democracia em seus países.

Sem falar nas concessões da mídia com o palhaço-motoserra Milei, irmão de armas de Musk e Trump.

Este, Trump, anunciou uma guerra civil, caso perca e Macron se nega a formar governo com o Front Populaire, ameaçando uma guerra civil.

Justiça nega porte de arma para Carluxo

O que está em jogo na eleição da Venezuela?

Bolsonaristas estão em pânico

Zambelli é alvo de nova investigação da PF

Mídia e CIA sabotam eleições na Venezuela

Kamala reanima os eleitores democratas

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Polícia protege filhote de Olavo de Carvalho

Ilustração do site Projeto Cultural Arte Transformadora
Por Altamiro Borges


O site Metrópoles informou neste sábado (20) que a Polícia Civil do Paraná – sob comando do governador bolsonarista Ratinho Júnior – desistiu de investigar as denúncias sobre estupros e torturas praticadas pelo empresário Tales de Carvalho, filho do excêntrico Olavo de Carvalho – o falecido guru da extrema direita nativa. As denúncias sobre esses graves crimes foram feitas por sua ex-esposa, Calinka Padilha de Moura. O estranho arquivamento do caso pode revelar a força do neofascismo nas estruturas de poder do estado.

Globo perde Ibope até com as novelas

A premiação das mídias periféricas

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Uma parceria entre o Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) realizou uma premiação inédita a projetos de destaque nas periferias brasileiras: o Cidadania na Periferia. Os 120 contemplados dividirão uma bonificação de R$ 6 milhões (R$ 50 mil para cada iniciativa) – dentre elas, estão expoentes das mídias pretas e periféricas brasileiras, como o Jornal Empoderado, o Desenrola e Não Me Enrola e o Nós, Mulheres da Periferia (veja a lista completa aqui).

Efeito Kamala sacode o tabuleiro eleitoral

Kamala Harris. Foto: Jacquelyn Martin/AP
Por Bepe Damasco, em seu blog:


A desistência do presidente Joe Biden de concorrer à reeleição cria um fato político novo com potencial para barrar o crescimento de Trump, jogar os holofotes sobre o Partido Democrata e criar as condições favoráveis à vitória da vice-presidente Kamala Harris, cuja indicação para substituir Biden está praticamente sacramentada.

Não é exagerada a afirmação de que estamos diante de uma outra campanha. Desde 27 de junho, dia do debate desastroso para Biden, Trump nadava de braçada, saboreando o grande número de lideranças democratas cobrando a desistência de Biden, capitalizando o atentado sofrido por ele e explorando a exposição midiática da convenção do Partido Republicano.